Você pode ver que eu quero mentir para você, mas eu não posso esconder.
Ainda assim você acredita em mim.
Ainda assim você me ama, confia.
Ainda assim eu minto para você ser feliz.
Aquelas palavras cortadas, seus olhos acreditam em todas a ilusões, para sermos felizes.
Você sabe que eu te amo de verdade.
Eu espero que não sinta medo de mim.
Queria sabe o que pensa, queria ler seus olhos.
Eu não quero mentir. Eu quero que você seja feliz.Quase no topo raposa não estava se sentindo bem, até vomitou, ela já estava bem encima da montanha o ar ficava cada vez mais escasso, e corrida de agora a pouco levou quase todo o fôlego.
Já de joelhos Danielle não se mantinha em pé, ela se deitou e continuou rastejando, se queixava "por que Diego?" Várias vezes, até que pensar tornou-se cansativo, ela queria naquele momento seu amado, e seus amigos.
Danielle caiu no chão, pensou em rolar e descer, mas em sua bolsa há objetos pontiagudos que poderiam a ferir na descida, e como não poderia abandonar suas coisas ela tenta tirar a bolsa de suas costas pega uma faca com uma das mãos e abraça, e começa a rolar, usando a faca para tentar controlar sua descida, as coisas não funcionam como ela havia pensado, logo deixou cair sua faca tentou parar com as mãos, ela quase bateu em uma árvore antes de conseguir parar de rolar, ela se arrepender de ter tido esse ideia.
A vendedora de fósforos lembrou de algo que o lobo branco a contou, na montanha que estava vivia uma tribo bem pequena, formada por alguns gatos, talvez ela conseguisse ajuda, no entanto não parecia haver ninguém por perto.
A raposa ao poucos fecha os olhos, e dorme perto de uma árvore, ela acorda depois a neve já lhe cobre quase todo o corpo, ela sentia frio, apesar de ser uma raposa de fogo, já de manhã, ela dormiu na tarde de ontem e acordou apenas no dia seguinte. Aos poucos sua temperatura aumentava, mas ainda sentia frio, e tontura Danielle continua sua jornada, descendo a montanha, talvez a expedição a procura da raposa já tenha passado direto, com passadas curtas a vendedora de fósforos tenta segui seu caminho, com o tempo começou a sentir fome seu estômago estava vazio, em sua bolsa só haviam algumas nozes, que não foram o suficiente para saciar sua fome, ela tinha planejado parar na vila dos lobos e trocar mantimentos lá.
-Ola!
A raposa se assusta, não vê ninguém.
-Olá!
Era um gato cinza aproximando se do branco.
-Qual seu nome?
-Eu sou Danielle, e você criança? A raposa nota que é apenas uma gata bem pequena.
-Eu sou a Yui, você é uma raposa? Esta muito longe de sua casa.
-Sim é verdade, estou indo encontrar meus amigos, e decidi cortar caminho... Você tem comida?
-Você está com fome? A gata parecia curiosa, vai se aproximando da raposa.
-Sim est- Um luz azul forte aparece, Danielle desmaia novamente.A raposa encontra algumas frutas bem perto da sua mão.
-Yui!? Danielle acorda, aquela gata de a pouco será que ela existiu ou foi um delírio.
Ela comeu, sequer pensou que poderia ser uma armadilha, ou algo assim. Ela contou a descer desviou seu pensamento para a gata seria ela uma invenção, era tão branca quanto a neve, poderia estar em qualquer lugar.
Finalmente o ar estava mais respirável, era um alívio, quando deixou a montanha fez uma promessa ela voltaria e tentaria encontrar aquela gata.
A vendedora de fósforos já tinha queira carne, ela era boa comerciante e não boa caçadora, Diego era quem se esforçava em tentar ensina la.
Tentou caçar tudo que vinha pela frente: pássaros, coelhos, e incétos, mas sua salvação foi ter achado algumas peras, no entanto a árvore era bem alta, talvez ela não tivesse força para subir na árvore, queimar a árvore! A frutas iriam queimar também. Com o tempo consegue encontrar forças para subir, mas as peras ainda estão um pouco mais longes, ela quebra , então, um galho da própria árvore para pegar as frutas.Enquanto Danielle comia, os que a seguiam viraram a noite para descer a montanha, a avalanche causou algum transtorno, mas conseguiram chegar mais cedo que a vendedora de fósforos, estavam todos cansados, mas tinha que pegar a raposa, Diego não queria fazer aquilo mas não tinha escolha, caso se recusasse seria queimando no mesmo instante, ele não podia ficar um único minuto a sós, Daniel, líder do grupo ordenou que alguem sempre ficasse de olho em Diego para que ele não fugisse com sua amada.
- Se você tivesse cuidado direito da sua mulher não precisaríamos disso tudo! E foi aquela maldita que causou aquela avalanche!
- Eu ainda a amo!
- Ela tentou te matar!
- Danielle nem sabe que eu estou aqui, deixa eu falar com ela antes, por favor!
- Quantas vezes você já tentou antes e não conseguiu fazer ela se aquietar! Talvez você não consegui apagar o fogo dela, e ela foi buscar alguém das raposas negras que a satisfizesse!
- Cala essa boca seu bastardo! Diego da um soco em Daniel.
- Muita audácia sua! Daniel incendeia sua mão revidando o golpe.
Diego cai no chão, mas Daniel não parecia satisfeito.
Danilo, amigo de Deigo, se intrometeu:
- Fique que no chão Deigo! E você Daniel lembre que o chefe do clã não deu autorização para matar o Deigo.
- Eu só vou bater nele não vou mata lo!
- E porque você não faz uma ronda? Quem sabe você acha aquele cara encapuzado que encontramos na vila dos lobos.
- Ele surgiu do nada, e nos atrapalhou um pouco, acho que a capa dele era a prova de fogo. Daniel lembrava do que aconteceu ontem, depois de se acalmar um pouco ele decide dar uma volta.
Danilo estende a mão para Deigo, este se levanta.
- Não queria estar em sua pele! Comenta Danilo.
- Tudo bem não há muito o que fazer. Deigo já havia desistido da ideia de negar uma ordem de seus superiores.
Depois disso Diego foi olhar a mata por um instante, pensando em Daniele, talvez em pedir desculpas, mas se tivesse ficado nada disso teria acontecido, se os lobos negros ainda existissem, enfim, toda aquela situação tinha inúmeros culpados exceto Diego.
O dia passava as outras raposas não paravam de procurar na floresta pela vendedora de fósforos.
Tudo parecia calmo até mais ou menos o sol ficar em seu ponto mais alto, Daniel acabou por acha alguns rastros da vendedora de fósforos, parecia que a floresta iria pegar fogo.As raposas estavam em alerta, e principalmente Diego que deveria encontrar Danielle antes de todos, mas Danilo ficou o seguindo.
- Desculpe. Deigo dá uma pancada em Danilo, mas este não se abalou.
- Vou fingir que isso não acontece, se eu contasse que você me rendeu ninguém acreditaria,- Danilo da um soco em seu amigo-, Esse foi o troco! Agora vai lá!
- Espera um pouco,- Diego agoniza um pouco-, Eu já vou.
Diego sabia que era fraco, mas tinha que ao menos tentar, tentar ser mais fraco, talvez um saco de pancadas? Danilo disse a seu amigo onde estariam posicionadas a outras raposas, tendo alguma vantagem decidiu ir.A vendedora de fósforos estava sendo perseguida, o fôlego, já estava perto de seu fim, quem a seguia era Daniel, ele era o líder não por apenas ser o mais forte, também era ágio e um bom caçador. Danielle sabia com que estava lidando, suas chances sempre foram mininas, então que perseguida não importava, ela incendeia suas mãos e coloca fogo na floresta, para despistar, mas não ajuda muito. Daniel continua, chega cada vez mais perto até que uma oportunidade aparece Danielle pega um ganho, e o incendeia batendo em Daniel. Isso garante algum tempo a mais de corrida. A vendedora de fósforos está crente que estaria segura, ela se encosta em uma grande árvore, ofegante, cansada, seu coração poderia parar a qualquer instante.
Diego não estava muito longe quando viu as incipientes chamas começarem a se espalhar pela floresta. Indo direção a elas, seguindo os rastros tenta achar Danielle, mas acaba encontrando Daniel, Diego deita no chão, para se esconder, se arrasta um pouco para ter a certeza que estaria fora do campo de visão, se afastando um pouco ele encontra... Daniele, ela parecia cansada ainda assim ela correu em direção de Diego, ele também fez o mesmo, ela já não tinha fôlego ainda assim ela o beijou até que quase desmaiar, ainda assim ela sentia raiva, ódio, ainda assim ela sentia amor.
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O lobo branco e princesa negra
Hombres LoboUm único lobo branco nasceu em uma alcatéia de lobos negros talvez um sinal? algo bom ou uma praga? Quando ele nasceu diziam que ele traria a destruição do clã dos lobos negros, talvez estivessem certos.