O fim de uma história [concluído]

A viagem

Eu vou de cabelo solto para a escola, até a Chloé elogia, eu preciso de uma mudança.

— Você está ansiosa para a viagem? Já é no sábado. Você mal sabe o que preparamos para você... — Alya faz uma cara sinistra ao falar isso.

—Tenho até medo. — Rimos e vamos para a aula.

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Tudo permanece normal, tirando o fato que todos estão mais próximos de mim, conversando e brincando mais, como se nunca fôssemos nos ver depois das férias, o que provavelmente iria acontecer. Mas, o Adrien é o que mais me magoa, ele permanece distante, quando fala comigo solta algo irônico, isso está me machucando, eu não sei o que impulsiona isso nele, tento falar com ele, mas o loiro não me responde e vai embora me ignorando.

Será que o Adrien não está bem? Eu devia tentar fazer algo.

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Os dias passam e logo chega a viagem.

Estou um misto de ansiedade e antipatia, eu não sei, por mais que quisesse estar lá, outra parte de mim não liga mais para essas coisas e só pensa em Nova York e em como será minha nova vida.

No ônibus, sento do lado da Alya. O Adrien, ao envies de se sentar ao lado do Nino, fica ao lado da Lila na frente. Essa viagem vai ser longa, apoio a cabeça do vidro e me perco em pensamentos, quando acordo já chegamos.

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Não era exatamente um acampamento, na verdade é um hotel, tem aquele ar de chalé no meio da neve. O que tinha para fazer? Descer de ski, snowboard e brincar na neve.

Como chegamos de noite no primeiro dia não fazemos nada disso, só sentamos em frente à lareira e tomamos chocolate quente.

— Já está tarde todos para seus quartos e lembrem nada de sair, se encontrarmos qualquer menino no quarto de uma menina ou vice-versa, a pessoa tomará uma advertência na hora. — A professora Bustiê fala e todos vão para os quartos.

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— Marinette! — Alya me chama, já deve ser umas onzes e eu estou tentando dormir. — A Chloé mandou uma mensagem. — Ela pega o celular e lê em voz alta. — Venham para o meu quarto, festinha. Tem duas garrafas de vodka e energético. Relaxem todos os professores já dormiram, passem devagar nos corredores.

— Vamos! — Estou muito empolgada. — Tenho que aproveitar o máximo enquanto vocês ainda  estão aqui.

— Isso aí menina. Só não se empolgue e beba muito. — Minha amiga pega minha mão e saímos de pijama pelo corredor.

Me sinto uma espiã enquanto ando na ponta dos pés, tentando evitar os adultos. Ainda mais sabendo que vou beber.

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O quarto da Chloé está uma zona, primeiro que está lotado, mal da para se movimentar. As camas de solteiro foram empurradas para os cantos deixando um espaço no meio, onde todo mundo tenta dançar ou conversar. As garrafas de vodka, ainda fechadas, se encontram em cima do frigobar. Não sei ao certo, mas algo naquela desorganização me fez gostar mais ainda de tudo o que está acontecendo. Pare informal e aconchegante ao mesmo tempo.

— Finalmente, ela chegou. — Chloé anuncia em um microfone. — Marinette, essa festa é para você. Assim como tudo que vamos fazer esses dias. Vamos sentir sua falta... — Acrescenta baixinho. — Eu não.