Recuperação - parte 2

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11º dia

Carolina faria presença VIP na inauguração de uma filial em Niterói, da academia que a patrocinava. Acordou cedo e arrumou sua bolsa. Era quase hora de sair quando Gabriela levantou para se arrumar para sua consulta médica, era a primeira que iria sem Carolina, mas já se sentia melhor por conta dos exercícios que praticava com a fonoaudióloga.

- Amor, devo chegar tarde, então não precisa me esperar... Apesar de eu ter certeza que você estará acordadíssima! - Carol falou, dando-lhe um beijo.

- Com certeza esperarei... tô muito mal-acostumada pra cair no sono sem você do meu lado. Vê se não demora, já tô com saudade! - Gabi correspondeu, manhosa.

- Vou fazer de tudo pra chegar o mais cedo possível! Te amo!

- Te amo, Bahia! Manda notícias.

- Você também, pretinha.

O motorista já esperava Carol em frente ao apartamento de Gabi. Saiu de lá quase 11h e seguiu rumo à Niterói. Gabriela, por sua vez, tomou seu banho, comeu o café preparado por Carol e seguiu para sua consulta médica.

Tinham acabado de se despedir, mas não deixavam de se falar um minuto sequer. Gabriela comentava todos os Stories possíveis que Carolina postava. Estavam bem de novo, mas havia muito tempo desde a última vez que estiveram juntas, literalmente. Foi em Orlando, antes da merda acontecer. Mas a garganta de Gabriela ainda doía e não sabia se era capaz de trabalhar - tanto - com a boca.

O dia passou, Carol cumpriu com seus compromissos e conseguiu sair antes do evento. O motorista a buscou e enfim estava a caminho de casa.

Carolina: Acabei de sair de Niterói
Carolina: Tô morrendo de fome, véi
Carolina: Jajá eu chego
Carolina: Saudade
Gabriela: Opa
Gabriela: Vou pedir japa!

O trânsito na ponte Rio-Niterói fez com que a viagem rápida demorasse quase 1h30 mais. Quando chegou em casa, encontrou Gabriela cochilando no sofá, com o rosto apoiado nos braços e os lábios semiabertos. A TV ligada denunciava que ela estivera esperando por Carolina.

Carol tomou um banho rápido e se alimentou, antes de acordar Gabriela. Seu sono era mais pesado que o normal devido aos medicamentos que estava tomando.

- Ei, amor! Vem dormir na cama - Carol falou baixinho, acariciando seu rosto.

- Que horas são? - Gabi perguntou, se levantando.

- Tarde! Vem, vamos dormir no quarto - Carol sugeriu, dando-lhe um selinho.

Gabriela segurou seu corpo e sorriu entre seus lábios - Que saudade de você, do seu corpo, da sua pele, do seu toque...

- Ai, Gabi... Também sinto... Mas você sabe que o médico praticamente te proibiu.

- Droga...

Deitaram-se de conchinha e ensaiaram dormi. Carolina arrepiava com os carinhos que Gabriela fazia por toda sua extensão corporal. Seu corpo implorava por àquilo, mas sabia que não teria tão cedo.

Foi então que se virou para beijá-la. Sabia que se começasse com àquilo não conseguiria parar. E foi o que aconteceu, quando viu, Carolina passava os dedos suavemente pelo tecido fino da calcinha de Gabriela, que arrepiava sentindo seu toque.

Subiu as mãos pelo abdômen até chegar em seus seios, que estavam rígidos, iniciando movimentos circulares com a ponta dos dedos. Gabriela a encarava ofegante, seu peito subia e descia descompassado.

Carolina então levantou-se e se posicionou por cima de Gabi, roçando seu corpo no dela, enquanto a beijava. Deixou sua boca e traçando uma linha de beijos do rosto ao pescoço, revezando entre beijos e mordidas na orelha. Foi quando Gabriela apertou-lhe a cintura e sussurrou, rouca - Suas torturas estão me matando.

- Eu sei que você adora - Carol falou olhando em seus olhos.

Gabriela sorriu sacana, confirmando o que Carolina acabara de dizer.

Voltaram a se beijar. O jeito como Gabriela correspondia aos toques de Carolina a deixavam com um tesão surreal. Cada detalhe daquela mulher a fazia sentir um calor infernal que tomava conta de seu corpo e fazia sua boceta latejar de desejo.

Desceu a boca e abocanhou o seio direito de Gabriela e começou a chupar com vontade. Com a outra mão massageava o seio esquerdo. Gabriela segurou em seus cabelos jogando a cabeça pra trás enquanto gemia manhoso.

Carol largou a mão que massageava seu seio esquerdo e levou para sua calcinha que estava encharcada, afastando-a para o lado para que pudesse pressionar seu clitóris com movimentos circulares enquanto sua língua dançava em seu seio.

- Peixinho por favor... - Pediu ofegante.

- Por favor o que, Gabi?

- Você quer me ver implorar?

- Oh, sim. Por favor o que, Gabriela?

- Por favor, fode com força.

Carolina lhe devolveu o sorriso malicioso e tirou sua calcinha. Seus olhos seguiram admirando toda extensão corporal de Gabriela até parar em sua boceta, completamente molhada.

A visão a fez salivar de tal forma que sentiu toda e qualquer sanidade que lhe restava sumir e dar lugar a um desejo indescritível por aquela mulher nua embaixo de seu corpo. Era a segunda vez que se aventurava em dominar o sexo e não podia estar mais sedenta.

Separou as pernas de Gabriela e levou os lábios a parte interna de sua coxa mordiscando e lambendo, enquanto seu polegar pressionava na medida certa o clitóris rígido de Gabi. Com uma habilidade que nem ela sabia ter, deslizando os dedos rapidamente e, sem qualquer rodeio, penetrou sua entrada, fazendo Gabriele arfar e gemer apertando os lençóis da cama.

Se dedicava a chupar seu clitóris enquanto dois dedos entravam e saiam moderadamente de dentro dela. Carolina aumentava as estocadas a medida que o corpo e gemidos de Gabriela aumentavam. O barulho da fricção, seu sexo molhado e, principalmente seus gemidos, estavam levando Carolina a uma sensação que eu nunca havia sentido antes sem sequer ser tocada.

Lembrou que Gabriela contou durante o programa que tinha orgasmos só dando prazer para outra pessoa.

Foi quando sentiu a boceta de Gabriela apertar contra meus dedos, anunciando seu orgasmo. Seu corpo entrou em espasmos e seu gemido ficou mais feroz. Era rouco e sensual, o que fez sentir suas pernas balancearem e a respiração falhar gradativamente. Ela estava tendo um orgasmo sem ao menos ser tocada. Sorriu orgulhosa e continuou estocando os dedos enquanto lambia o sexo de Gabriela, que gemia junto dela.

O quarto exalava sexo. Ambas tinham gotículas de suor escorrendo pelo corpo, quando finalmente relaxaram.

- Meu Deus, Bahia. Onde você aprendeu isso?

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Créditos pela foto linda feita pela @littlefixi.
E obrigada à @ThaisSalvatore4 que me "ajuda" nos hot hahahaha um dia prometo que aprendo!

Só tinha de ser com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora