Frenesi

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O meu corpo treme frenético

Liberte-se, "oh espírito maligno"

Em tua frenesi de elo maldito

Inexistente, tua ausência são risos!


E que todos os sorrisos se desfaçam ao meu lado

E que surjam os seus deuses deliberadamente disfarçados

E que eu proclame este como o ano mais solitário

E que o infinito surja imenso e já esgotado!

E que caia, esmague e transborde em suas faces assustadas

Meus pensamentos tão vis que os atormenta em sua alma

Inexistente, tua presença me distorce!

Teu caminho com passos que nunca tocam o chão

Teus olhos que não enxergam além da sua visão

Distorcem-me... 

Como folhas ao vento...

Tua voz que pronuncia só silêncio repetitivo

Teus atos livres tão friamente conduzidos

E distorcem-me... 

Em seus próprios movimentos...

E que o círculo se rasgue de seu loop infinito

Que o desejo se propague e que nunca seja extinto

A essência.. 

Existente é só mito!

Na Alma ecoam poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora