Saudade

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Daquilo que não se tem... saudade

Em sua imaterialidade... faz-se existir

Nas nossas várias formas de sentir

Pintando-o em minhas paisagens

Em meio a flores e uivos d'uma noite escura

Quisera eu respirar seus mesmos cheiros

Duma tempestade distante o aroma da chuva

Assistindo um pôr do sol alaranjado dum horizonte desconhecido

Esperando o rodopiar dos vagalumes ainda adormecidos

E dos raios que se partem em suas explosões de cores

E compor em suas faces sorrisos

Degustando lentamente estes novos sabores...

Quisera eu que afagasse os meus cabelos

Desalinhados e aleatórios dançando ao vento

Sussurrando-lhe poesias

Na vulnerabilidade dos meus pensamentos

A esquematização dos meus sentimentos

Nesse poema de tantos eus

Nessas cenas de tantos sonhos

Que infinitas... revelam-se!

Na Alma ecoam poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora