Rabiscos abstratos

3 0 0
                                    

...E já não leio o que foi escrito

Há tanto sangue derramado

Que não passam de rabiscos

Uma tela de letras e abstrato


Apenas continuo a escrever

E enganá-los com rimas

Qualquer um que tente ler

E não enxergar as entrelinhas...


Minha sanidade está a desvanecer

Quando de repente o nada me fascina

Na ausência de pensar e de ser

À inexistência da própria vida!


Grite... em seu silêncio inaudível

O que há e o que há de errado,

Será excesso ou falta de sentido?

Será loucura ou será verdade?

Permita-se transcender...

Materialize-se em sua imaterialidade...


Os alicerces se romperam com tal violência

Que só restam sombras do que conhecia

Abandone sua consciência e caminhe

E não ouse terminar essa poesia...

Na Alma ecoam poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora