Capítulo 2

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(No fim da tarde, mãe e filha estavam no quarto)

AG- Parece que essa viagem te fez bem mesmo, filha. Seus olhos estão brilhando. Está mais linda.

S- Ai, Dona Girassol. A senhora não cansa de repetir isso.

AG- Não. Em falar em Girassol. Onde está a pulseira?

S- Ah, está na bolsa. Eu esqueci de coloca-la depois que sair do banho. Mas pode ficar tranquila que eu não tirei ela do braço quando estava lá em Londres.

AG- Acho bom.

(As duas sorri)

AG- E aí, me conta. Aconteceu algo de novo lá?

S- Não.

AG- Ninguém especial?

S- Não, mãe. Eu já disse que eu fui para lá viajar e não ficar paparicando ninguém.

AG- Ah filha. De vez em quando é bom.

S- Não.

AG- Você poderia ter encontrado algum rapaz bonito de lá e ter trazido ele pro Brasil. Fazer parte da nossa família.

S- Ai mãe, você não cansa, né? Já falei que eu não quero gostar de ninguém agora. Não é o meu momento. A senhora sabe que pra mim, não existe o amor verdadeiro. Que dura até não sei quantos anos.

AG- óbvio que existe, Sol. Você não vê: Seu pai e eu, juntos há mais de dez anos. Isso é amor verdadeiro.

S- Vocês são diferentes. São meus pais. Estou falando de mim. Eu não acredito que isso poça acontecer comigo.

AG- Lógico que pode. Você é jovem, linda, carismática, que rapaz não se apaixonaria por você. Olha filha, se eu fosse você, não deixaria de acreditar nisso. O amor sempre acontece.

S- Mas para mim não. Bora falar de outra coisa?

AG- Vamos. Olha, a mamãe achou uma coisinha sua ali na gaveta.

(As duas levantam e vão até a gaveta. Amanda retira de lá, o primeiro livro escrito de sua filha)

AG- Você lembra deste seu livro, né?

S- Lógico que eu lembro, mãe. Foi o meu primeiro livro com sucesso.

AG- Um dos, né?

S- É sim.

(Enquanto as duas admiravam o livro de Sol, Ray e Ivan entram no quarto e avista as duas)

I- Atrapalhamos?

AG- Pai. Não, entram. Eu e a Sol estamos aqui vendo o primeiro livro dela. Vocês lembram?

R- Claro que lembramos. Eu lembro como se fosse hoje.

S- Dois corações e um só amor.

(Diz a escritora do livro lendo o titulo de seu livro)

(Ela senta e ainda fica admirando o livro que permanecia em sua mão)

R- O primeiro de muitos foi esse.

(Diz Ray)

(Sol abre o seu livro e se depara com uma foto de sua "avó" mãe de Amanda. Sol Garcia)

S- É a minha avó, né?

(Pergunta a jovem sem tirar os olhos daquela linda e antiga imagem)

(Pergunta a jovem sem tirar os olhos daquela linda e antiga imagem)

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AG- É sim, filha. Sua avó. (Sente-se ao lado dela)

S- Ela era linda. Como vocês dizem que eu me pareço tanto com ela quando ela era jovem, será que quando eu estiver nesta mesma idade em que ela está na foto, eu irei estar assim, como ela? Linda desse jeito?

I- Você já linda, minha querida.

R- Com certeza vai ficar sim, minha neta. Vocês se parecem muito.

I- Cada traço seu, era igual à ela na juventude. Aí ela está madura já. Tinha uns Trinta e poucos anos.

AG- Se ela estivesse aqui, ela te amaria tanto. Seria uma avó-coruja.

S- Queria ter a sorte de conhece-la. Mas não tive essa sorte.

(Diz ela ainda com os olhos vidrados na imagem)

S- Eu queria fazer uma pergunta.

R- Pode fazer, querida.

S- Onde está a assassina que tirou a vida da minha avó?

(Assim que ela faz a pergunta inesperada, Amanda não consegue disfarçar o incomodo.)

R- Não sabemos, Sol.

I- A polícia fez de tudo já. Procurou e procurou, mas nada. É o que eu digo até hoje: O esconderijo dela deve ser o próprio túmulo.

S- Ai credo, vô.

I- Mas é. Não encontramos. Não sabemos onde ela poça estar. Eu acho que ela se suicidou-se.

R- Pode ser. Mas eu não sei não, viu. Ou alguém deve ter assassinado ela, sei lá.

S- Quem poderia ter feito isso?

(Amanda só observa a conversa discretamente)

R- Não fazemos ideia, meu anjo. Também nem sabemos se ela morreu mesmo.

AG- Ai gente, vamos parar de falar disso. Eu não me sinto bem falando desta mulher. Ainda mais sobre o passado.

I- Sua mãe tem razão, isso é passado. Se essa mulher estiver viva, ela com certeza deve estar mal, e se ela estiver morta, que descanse em paz.

R- Enquanto ao seu livro, minha querida. Conte para nós sobre essa história. Sabe que o vovô aqui já está meio esquecido das coisas.

I- Já somos um gaga, Ray. Como diz a maluca da Yara.

R- Pois é.

(Sol olha para baixo onde o seu livro está apoiados em sua coxa e mais uma vez, ela observa a foto de Sol Garcia. Naquele momento, quanto mais ela olhava nos olhos de sua "avó" na imagem, mas ela sentia algo profundo, que levasse ela para outro mundo. O mundo em que ela já viveu em sua vida passada)

 O mundo em que ela já viveu em sua vida passada)

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SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora