Capítulo 10

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S- O senhor faz ideia do porquê ela matou a minha avó?

I- Ela amava demais o Ray, e ele vindo pra cá, para o Rio pra encontrar com sua  avó, essa moça acabou vindo atrás com a intenção de resgatar ele e de acabar com a Sol Garcia.

S- As duas já brigaram?

I- Que eu saiba não. Se brigaram, foram na comunidade na época que ela e a Yara moravam lá, ou aqui mesmo no Rio de Janeiro, longe de todos. Não sei. A Sol ela nunca foi de arrumar barraco não. Mas se mexesse com a Amanda, sua mãe, daí sim ela brigaria. Sua avó era uma valente quando tratava da sua mãe.

S- Valente. E do quê ela morreu mesmo?

I- Baleada. Levou um disparo no peito e outro no ombro.

S- No peito e outro no ombro. (Diz pensativa) Mas foi grande esse ferimento dela?

I- Não muito. Eu não consigo me recordar dessa cena não.

(Depois que seu avô revelou que sua falecida "avó" foi assassina com um tiro no peito e outro no ombro, a jovem fica sem reação e traumatizada, como se chegasse em uma solução)

I- Sol?.. Sol?

(Chama a atenção dela ao vê-la distraída)

S- Vô, eu preciso ir. Depois a gente se fala. Beijos.

(Sai ela rapidamente do Jardim, deixando seu avô sem entender nada sobre sua reação)

(Depois de ouvir sobre a morte de sua avó, Sol retorna para sua casa completamente traumatizada e chocada. Ao subir correndo para o seu quarto, a menina se depara com a presença de Dona Tina no quarto de sua mãe. A espirita vê rapidamente a filha de Amanda passando rapidamente para o seu quarto)

(Assim que Sol entra em seu quarto, ela joga sua bolsa em sua poltrona e senta em sua cama. Lá, a jovem fica pensando em cada palavra que seus avôs contaram sobre a morte de sua avó. Depois de pensar bastante, a escritora levanta-se de sua cama e vai diretamente ao espelho. Lá, ela retira sua camiseta e observa-se sua mancha de nascença que havia em seu peito e outra em seu ombro. Em seus ouvidos tomam-se conta da lembrança da voz de seu avô dizendo: "Levou um disparo no peito e outro no ombro".)

(Sua desconcentração perde ao ouvir alguém bater na porta de seu quarto. Ela veste sua camiseta rapidamente)

S- Entre.

(Era Dona Tina)

S- A senhora?

T- Oi, Sol. Eu vi você toda apavorada entrando no seu quarto. Eu vim até aqui conversar com sua mãe. Está tudo bem com você?

S- Sim. Claro.

T- Eu preciso falar com você.

S- Comigo, o quê?

T- Sobre sua mãe.

(Alguns minutos se passam. Tina já tinha comentado para a jovem sobre o assassinato que sua mãe tinha cometido há anos atrás)

S- Que bom que ela contou pra senhora.

T- Não, na verdade ela não me contou.

S- Ah, a senhora descobriu então, que nem no meu caso.

T- Também não. Eu conheço sua mãe há muito tempo. Eu sei muito bem das coisas, Sol. Eu sei que sua mãe matou uma pessoa. Eu sei completamente de tudo. E também sei que nessa sua cabeça aí, está uma confusão agora.

(A jovem começa a estranhar )

S- Eu? Não.

T- Está sim. O que é? Pode contar comigo. Abra esse coraçãozinho aí, que neste instante, está querendo saber mais sobre a morte de sua avó.

S- A senhora parece uma bola de cristal. Sabe de tudo mesmo. Como sabe que eu quero saber sobre essa história?

T- Eu sei. Olha, quando você estiver nervosa ou confusa sobre esse acontecimento, vai até a minha casa. Você sabe onde fica. Mas agora, convence a sua mãe a contar toda a verdade para a sua família. Não a julgue. Tchau.

(Tina se retira do quarto da jovem deixando-a mais confusa ainda.)

(Sol pega seu celular e telefona para seu melhor amigo, Marcelo. A escritora pede para ele vir até sua residência para poder conversar. Depois de alguns minutos, Marcelo aparece lá e os dois finalmente conversam)

S- É muito estranho isso, Marcelo. Eu pareço demais com a minha avó quando ela era jovem. Depois eu descubro que ela morreu baleada, levando um disparo no peito e outro no ombro.

M- Tá, mas o que isso tem haver? Por que você está tão desesperada assim?

S- Você não acha estranho? Eu, pareço muito com ela na época da juventude. Depois ela morre com um tiro no peito e outro no ombro. Eu nasci com uma marca de nascença. Uma macha no peito e outra no ombro. Não é muito doido isso?

M- Demais. Mas assim, você veio reparar isso agora?

S- Sim, eu sempre soube que ela tinha morrido baleada, mas não sabia onde a bala tinha afetado à ela. Quando meu avô me disse isso, eu fiquei em choque, na hora eu me toquei que eu tinha uma mancha de nascença no mesmo local onde a Sol Garcia tinha levado o tiro.

M- Eu ia te falar uma coisa aqui agora, mas esquece.

S- Pode falar.

M- Você já deve ter ouvido falar em: "Vidas Passadas", né?

S- Vidas passadas? Já, já sim. Mas por que isso agora?

M- Sol, é muito maluco isso que você acaba de me dizer, cara. Você acredita em Vidas Passadas?

S- Não, claro que não. Acho isso impossível de se acontecer. Se a pessoa morreu, morreu, não volta mais.

M- Já eu acredito no positivo em relação a isso aí.

S- Eu não estou entendendo o porque você está falando disso, sendo que essa conversa não tem nada haver com isso aí.

M- Olha, eu tenho um filme que fala sobre "Vidas Passadas", eu posso te emprestar pra você ver como é.

S- Não, eu não acredito nessas coisas. Nem me empresta. Perca de tempo se você fizer isso.

M- Sol, você precisa estudar sobre isso. Vai se o seu caso é sobre isso.

S- Que caso?

M- Esse aí, de você achar, sei lá..

S- Marcelo, a única coisa que eu estou achando é... na verdade nem eu sei. Eu estou doida com isso.

M- Se você visse o filme iria entender. Deixa eu te emprestar?

S- Tá. Mas  eu não garanto que isso não vai resolver problema nenhum meu.
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PS: Lembrando que a Sol nunca viu nenhuma foto de sua avó na juventude quando se parecia com ela. Apenas viu ela com os Trinta e poucos anos. Imagina quando ela vê uma foto da Sol Garcia na juventude e vê que é real mesmo, que ela se parece muito com ela quando era jovem.

 Imagina quando ela vê uma foto da Sol Garcia na juventude e vê que é real mesmo, que ela se parece muito com ela quando era jovem

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SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora