(Depois de saber do verdadeiro passado de Amanda, Dona Tina questiona a mãe de Sol)
AG- Por que você não se arrepende?
AG- Porque ela tirou a vida da minha mãe. De uma mãe. De uma mulher: Guerreira e batalhadora. A minha mãe, Dona Tina, ela não faria mal à ninguém. Muito menos algum inimigo dela, que no caso, era essa monstra. Aquela desgraçada tinha inveja dela, morria de ódio.
T- E seus pais nunca souberam disso? Nunca nem imaginaram?
AG- Não. Eles nem imaginam.
T- Você sabe que a partir daquele momento, que você tirou a vida de uma pessoa por sua vontade mesmo, você virou uma..
AG- Assassina. Eu sei.
T- E o que você pensa quando sua filha descobrir isso tudo?
AG- Ela e nem ninguém pode saber.
T- E você não pode guardar isso pro resto da sua vida. Ou você conta antes do tempo, ou o tempo pode revelar isso e da pior forma possível. Como você tirou a vida dela? Com o quê?
AG- Eu não gosto muito de falar sobre isso.
T- Tudo bem. Eu só quero te ajudar, minha querida. Que Deus coloque uma solução para você revelar isso o mais rápido possível.
AG- Dona Tina, a senhora e todos sabem que eu não sou nenhuma vilã da história. A vilã foi aquela desgraçada que tirou a vida da pessoa mais justa que eu conheço. Minha mãe. E eu repito: Eu não me arrependo de ter tirado a vida dela. Ela tirou a vida da pessoa que eu mais amava. Ela tirou sem dó, sem piedade. E eu, não tive dó e nem piedade quando tirei a vida dela também. Eu fiz isso também pelo amor que eu sinto da pela minha mãe. A dor que eu carregava desde que ela morreu. Na minha frente e nos meus braços.
(Finaliza Amanda derrubando algumas pequenas lágrimas )
(Depois de ter uma conversa longa com a Dona Tina, Amanda retorna para sua casa totalmente acabada.)
S- Nossa mãe, por onde andou?
(Pergunta Sol ao levantar do sofá)
AG- Eu fui resolver uns assuntos pessoais. (respira fundo) Eu vou dar uma soneca, tá bom?
S- Está tudo bem?
AG- Sim, filha.
(Antes de subir para o seu quarto, ela deixa um beijo na testa de sua filha, que estava preocupada com o estado da mãe)
(Assim que Amanda entra em seu quarto...)
AG- Ai. Isso não pode acontecer. Isso nunca pode acontecer.
(Girassol se próxima de sua gaveta. E lá, ela retira um retrato de sua mãe)
AG- Desculpa, minha mãe. Desculpa. Eu sei que eu não deveria fazer aquilo. Mas foi por causa que eu não aguentava mais vê aquela assassina solta, vivendo a vida que era pra você viver. Eu não poderia deixa-la solta e livre desta história. Eu não podia. Eu não posso me entregar. Minha família, minha filha, meu marido, meus pais não irão aceitar isso. Eu sou uma assassina. Minha filha tem uma mãe assassina. Meu marido tem uma mulher assassina. Meus dois pais criaram uma assassina...Eu sofri tanto com a sua perda. Eu passei anos sem ver aquele seu sorriso lindo, seu te tocar, sem sentir aquele seu cheiro suave de mãe, sem poder ouvir sua voz mansa, sem ouvir todos os dias : "Eu te amo, filha."....Me perdoa, minha mãe. Desculpa.
(Tudo aquilo que Girassol falava, vinha do coração. Um aperto misturado com saudade. Choros tomavam de conta da mãe de Sol. E com o retrato de sua mãe em suas mãos, ela mau percebe-se que sua filha estava ali, na porta ouvindo tudo, completamente sem reação)
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SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)
SpiritualDepois de Quarenta e Quatro anos atrás, depois de ter sofrido um assassinato, Sol Garcia veio ao mundo novamente. Mas desta vez, veio como: SOL BETTENCOURT. Uma jovem humilde, alegre e bem parecida com sua falecida avó, quando era jovem (ela na vida...