[DIA SEGUINTE]
[YARA E MIGUEL]
M- Amor, estou indo para o consultório. Hoje eu chego mais tarde.
(Ele se aproxima dela e deposita um beijo)
Y- Ok, meu amor. Bom trabalho.
M- Eu te amo, minha pimentinha.
Y- Miguel.
(Diz chamando a atenção)
M- Brincadeirinha.
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[IVAN & RAY]
I- Então, eu não queria voltar ao passado. Mas eu acho que é preciso. E eu quero conversar disso com você.
R- Ih! Você sabe que o passado pra mim não traz boas lembranças.
I- Também não me traz. É sobre a Karina, Ray. Desde daquele dia que voltamos de Noronha, eu não paro de pensar onde esta mulher está.
R- Ela pode ter morrido.
I- Como? Por quê? E quem matou?
R- Ivan, ela poderia ter se suicidado, ou sei lá.. Eu não faço a menor ideia. Não era você que tinha suspeitado isso?
I- Mas ontem eu parei pra pensar, fiquei com isso na cabeça. Essa mulher tirou uma vida. A vida da pessoa mais... Mais justa e feliz deste mundo. A vida da Sol Garcia. Essa mulher ela não pode estar solta por aí.
R- Isso foi há Quarenta e Quatro anos atrás, se eu não me engano. Essa mulher deve estar morta, Ivan. Na verdade eu não sei nem imaginar como ela pode estar.
I- Eu sei. Imagino, inclusive. Deve estar disfarçada por aí, toda perdida.
(Otávio aparece na sala)
O- Falando da defunta?
(Insinuando-se à Sol Garcia)
I- Que isso, Otávio. Mais respeito com a alma da Sol.
O- Ué, mas ela não está morta? Então.
I- Respeito é bom e eu quero. Então, Ray, você acha mesmo que a essa mulher pode estar morta?
R- Não sei, Ivan. Uma hora eu paro pra pensar e acho que ela pode estar sim, outra acho que não.
O- Querem um concelho? Se vocês acham que ela está viva, mande um detetive investigar isso. Ou a polícia mesmo. O marido da Girassol mesmo, mande ele e a equipe dele ir atrás dessa mulher. O trabalho dele não é esse? Prender pessoas.
R- Mas não sabemos se ela está viva. E nem imaginamos onde ela poça estar. E também, para contratarmos um detetive, precisamos darmos informações para ele sobre a Karina. Tipo: Paradeiros, sei lá. E não sabemos nada dela. Em São Paulo ela não está, ela não voltou pra quebrada, senão o Ruby já tinha me falado.
I- Mas ela tinha uma amiga. Aquela que ajudou a procurar a Girassol, quando a Karina sequestrou ela. Como ela se chama mesmo?
R- Lúcia. A Lúcia.
I- Então, ela era amiga da Karina. Ela deve saber sobre os familiares dela.
R- Piorou. Eu mesmo não faço ideia onde a Lucia pode está.
I- A Yara não fala com ela não?
R- As duas não se suportavam, desde da época da comunidade. Mas por onde eu sei, as duas fizeram as passes.
(Ivan pega o telefone e telefona para Yara)
I- Precisamos da Yara.
I- Alô, Yara?!..Oi, está ocupada?...Vem aqui em casa então. O Ray está aqui. Queremos falar com você. É urgente.
(Depois de alguns minutos, Yara chega na residência de Ivan. E o assunto continua)
Y- Vocês querem voltar ao passado?
I- Eu só quero saber o que aconteceu de fato com a Karina. Quero saber onde essa assassina está.
R- Eu falei pra ele deixar isso de lado.
I- Eu ainda não me conformo o que aconteceu há muito tempo atrás.
O- A mulher da sua vida, pai?
(Diz Otávio, que permanecia na sala sentado em uma poltrona só observando e ouvindo a conversa)
I- Ela foi.
O- Deixa só minha mãe saber disso. O senhor querendo voltar ao passado.
I- Eu estou fazendo isso, pela minha tranquilidade e a tranquilidade de todos que conviveram com a Sol. Inclusive sua irmã. Essa mulher não pode estar solta por aí.
Y- Olha Ivan, você sabe que a Girassol ela não gosta muito de falar nisso. Ainda mais voltar ao passado e relembrar de tudo.
I- Ok, a Amanda não precisa aceitar o que pretendemos fazer. Mas também ela não precisa saber.
O- Acho difícil. Sua filinha adotiva é esperta.
R- Eu também acho, Ivan. A Amanda ela vai acabar descobrindo.
I- Só não contarmos. Contaremos quando acharmos a Karina.
Y- E se não acharmos, Ivan?
(Pergunta Yara)
I- Iremos achar.
O- E se essa mulher já estiver com os anjos?
R- Anjos eu tenho certeza que não está. Isso se ela morreu mesmo, né, gente?
I- Eu suspeito que não. Parei pra pensar esses dias.
O- Ihh, essa conversa está ficando chata. Vocês vão querer ou não o número do detetive?
Y- Você tem o número de algum?
O- Um colega meu. Vão querer ou não?
R- Acho que isso é caso de polícia.
O- Chamam os dois. A polícia e o detetive.
I- Tá. Me passa o telefone dele aí. E, Yara, você comenta com o Jorge sobre isso? Diz a ele para não comentar nada com a Amanda.
Y- Não é melhor irmos todos até a delegacia?
R- Ele deve estar ocupado.
Y- Que nada, ele tem tempo para nos atender.
O- Eu fico. Esse cara aí, não vai muito com a minha cara não.
I- Então você fica aqui, se sua mãe chegar, diz à ela que saímos.
(Sai de casa para ir até a delegacia: Ivan, Ray e Yara. Yara e Ray não estavam com muitas esperanças de que algo daria certo. Mas Ivan, estava à flor da pele, querendo porque querendo ir atrás da assassina que tirou a vida de SOL GARCIA. Que no caso, é a reencarnação de sua neta e do Ray e sobrinha de Yara.)
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SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)
SpiritualeDepois de Quarenta e Quatro anos atrás, depois de ter sofrido um assassinato, Sol Garcia veio ao mundo novamente. Mas desta vez, veio como: SOL BETTENCOURT. Uma jovem humilde, alegre e bem parecida com sua falecida avó, quando era jovem (ela na vida...