Capítulo 5

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[DIA SEGUINTE]

[YARA E MIGUEL]

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[YARA E MIGUEL]

M- Amor, estou indo para o consultório. Hoje eu chego mais tarde.

(Ele se aproxima dela e deposita um beijo)

Y- Ok, meu amor. Bom trabalho.

M- Eu te amo, minha pimentinha.

Y- Miguel.

(Diz chamando a atenção)

M- Brincadeirinha.

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[IVAN & RAY]

I- Então, eu não queria voltar ao passado. Mas eu acho que é preciso. E eu quero conversar disso com você.

R- Ih! Você sabe que o passado pra mim não traz boas lembranças.

I- Também não me traz. É sobre a Karina, Ray. Desde daquele dia que voltamos de Noronha, eu não paro de pensar onde esta mulher está.

R- Ela pode ter morrido.

I- Como? Por quê? E quem matou?

R- Ivan, ela poderia ter se suicidado, ou sei lá.. Eu não faço a menor ideia. Não era você que tinha suspeitado isso?

I- Mas ontem eu parei pra pensar, fiquei com isso na cabeça. Essa mulher tirou uma vida. A vida da pessoa mais... Mais justa e feliz deste mundo. A vida da Sol Garcia. Essa mulher ela não pode estar solta por aí.

R- Isso foi há Quarenta e Quatro anos atrás, se eu não me engano. Essa mulher deve estar morta, Ivan. Na verdade eu não sei nem imaginar como ela pode estar.

I- Eu sei. Imagino, inclusive. Deve estar disfarçada por aí, toda perdida.

(Otávio aparece na sala)

O- Falando da defunta?

(Insinuando-se à Sol Garcia)

I- Que isso, Otávio. Mais respeito com a alma da Sol.

O- Ué, mas ela não está morta? Então.

I- Respeito é bom e eu quero. Então, Ray, você acha mesmo que a essa mulher pode estar morta?

R- Não sei, Ivan. Uma hora eu paro pra pensar e acho que ela pode estar sim, outra acho que não.

O- Querem um concelho? Se vocês acham que ela está viva, mande um detetive investigar isso. Ou a polícia mesmo. O marido da Girassol mesmo, mande ele e a equipe dele ir atrás dessa mulher. O trabalho dele não é esse? Prender pessoas.

R- Mas não sabemos se ela está viva. E nem imaginamos onde ela poça estar. E também, para contratarmos um detetive, precisamos darmos informações para ele sobre a Karina. Tipo: Paradeiros, sei lá. E não sabemos nada dela. Em São Paulo ela não está, ela não voltou pra quebrada, senão o Ruby já tinha me falado.

I- Mas ela tinha uma amiga. Aquela que ajudou a procurar a Girassol, quando a Karina sequestrou ela. Como ela se chama mesmo?

R- Lúcia. A Lúcia.

I- Então, ela era amiga da Karina. Ela deve saber sobre os familiares dela.

R- Piorou. Eu mesmo não faço ideia onde a Lucia pode está.

I- A Yara não fala com ela não?

R- As duas não se suportavam, desde da época da comunidade. Mas por onde eu sei, as duas fizeram as passes.

(Ivan pega o telefone e telefona para Yara)

I- Precisamos da Yara.

I- Alô, Yara?!..Oi, está ocupada?...Vem aqui em casa então. O Ray está aqui. Queremos falar com você. É urgente.

(Depois de alguns minutos, Yara chega na residência de Ivan. E o assunto continua)

Y- Vocês querem voltar ao passado?

I- Eu só quero saber o que aconteceu de fato com a Karina. Quero saber onde essa assassina está.

R- Eu falei pra ele deixar isso de lado.

I- Eu ainda não me conformo o que aconteceu há muito tempo atrás.

O- A mulher da sua vida, pai?

(Diz Otávio, que permanecia na sala sentado em uma poltrona só observando e ouvindo a conversa)

I- Ela foi.

O- Deixa só minha mãe saber disso. O senhor querendo voltar ao passado.

I- Eu estou fazendo isso, pela minha tranquilidade e a tranquilidade de todos que conviveram com a Sol. Inclusive sua irmã. Essa mulher não pode estar solta por aí.

Y- Olha Ivan, você sabe que a Girassol ela não gosta muito de falar nisso. Ainda mais voltar ao passado e relembrar de tudo.

I- Ok, a Amanda não precisa aceitar o que pretendemos fazer. Mas também ela não precisa saber.

O- Acho difícil. Sua filinha adotiva é esperta.

R- Eu também acho, Ivan. A Amanda ela vai acabar descobrindo.

I- Só não contarmos. Contaremos quando acharmos a Karina.

Y- E se não acharmos, Ivan?

(Pergunta Yara)

I- Iremos achar.

O- E se essa mulher já estiver com os anjos?

R- Anjos eu tenho certeza que não está. Isso se ela morreu mesmo, né, gente?

I- Eu suspeito que não. Parei pra pensar esses dias.

O- Ihh, essa conversa está ficando chata. Vocês vão querer ou não o número do detetive?

Y- Você tem o número de algum?

O- Um colega meu. Vão querer ou não?

R- Acho que isso é caso de polícia.

O- Chamam os dois. A polícia e o detetive.

I- Tá. Me passa o telefone dele aí. E, Yara, você comenta com o Jorge sobre isso? Diz a ele para não comentar nada com a Amanda.

Y- Não é melhor irmos todos até a delegacia?

R- Ele deve estar ocupado.

Y- Que nada, ele tem tempo para nos atender.

O- Eu fico. Esse cara aí, não vai muito com a minha cara não.

I- Então você fica aqui, se sua mãe chegar, diz à ela que saímos.

(Sai de casa para ir até a delegacia: Ivan, Ray e Yara. Yara e Ray não estavam com muitas esperanças de que algo daria certo. Mas Ivan, estava à flor da pele, querendo porque querendo ir atrás da assassina que tirou a vida de SOL GARCIA. Que no caso, é a reencarnação de sua neta e do Ray e sobrinha de Yara.)



SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora