Capítulo 20

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Y- E como foi que você encontrou essa mulher, Amanda?

AG- Naquela época eu tinha contratado um Detetive particular. Um bom inclusive. Demorou para encontrá-la, mas achamos.

J- E onde ela estava?

(Pergunta Jorge ainda ríspido)

AG- Ela voltou naquele cativeiro onde permaneceu comigo lá. Naquela época que a polícia foi ver o cativeiro para ver se tinha alguma pista dela, ela não estava lá. Com certeza ela deve ter retornado para lá anos depois. Ela estava lá quando eu vi. Toda feia, esquisita, drogada e irreconhecível.

O- Quer dizer então que ela virou uma...

AG- Traficante. Isso.

S- Eu acho melhor a minha mãe explicar tudo do começo, né, mãe? Mesmo vocês recusando de ouvir, ela vai revelar. Conta mãe.

(Amanda respira fundo e senta no sofá)

AG- Tudo começou quando eu tive um sonho com ela. E nesse sonho, ela dava risada, muita risada. Tirando sarro. Eu lembro que atrás dela, havia um corpo coberto, e esse corpo estava coberto com uma cortina preta. Caminhei até o corpo, retirei aquela cortina que estava lá e assim que tirei, me deparei com o meu corpo. Era eu que estava morta ali. E quem tinha tirado a minha vida, era ela.

R- E depois?

(Diz Ray)

AG- Depois, eu logo acordei assustada e foi aí que tomei a iniciativa da vingança. Mas eu não assassinei ela por causa daquele sonho, mas por outro motivo, vocês sabem.

I- E como você reconheceu ela depois de tantos anos?

AG- O meu detetive ele fez um retrato de como ela poderia estar naquela época. Fez de vários jeitos. Inclusive fez do mesmo jeito que ela estava. Feia e acabada. Aí, meu detetive estava em uma lanchonete, e logo atrás dele, havia duas pessoas, dois rapazes. Quando eles disseram: "A assassina está esperando as mercadorias no cafofo lá no matagal.". Em uma noite, meu detetive me perguntou onde eu fui sequestrada por ela. Respondi que foi em um matagal, que lá tinha uma casa velha, que era um cafofo. Foi aí que ele se tocou e descobriu que aqueles dois eram conhecidos dela.

J- Como você marcou de vê-la?

AG- Até aí, o meu detetive ele conseguiu saber onde aqueles dois caras moravam. Assim que descobriu, ele foi até lá e conversou. O detetive disse que queria conhecer ela, falou disfarçadamente para ele não suspeitar de nada. Foi uma sorte tão boa, que esse cara ele estava devendo uma fortuna pra ela e não tinha dinheiro para pagar. Eu fui me encontrar com esse conhecido daquela mulher..

(Um flashback passa na cabeça de Amanda.)

(UM GIRO AO PASSADO...)

(Girassol, que naquela época era jovem e planejando o assassinato de Karina)

AG- Posso entrar?

(Pergunta ela ao rapaz que estava devendo Karina)

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(Pergunta ela ao rapaz que estava devendo Karina)

Xx- Sim, claro.

AG- Obrigada. Meu amigo me falou de você. Ele me contou sua história.

Xx- Tá, mas o que você quer comigo?

AG- Você disse que tem uma divida com a Karina, é isso?

Xx- Tenho.

AG- Então, quer sair da cola dela?

Xx- É o que eu mais quero jovem, mas como? Eu devo à ela. Uma fortuna. Não tenho condições de paga-la.

AG- Eu posso cuidar disso. Daí você me dar uma coisa em troca. Algo simples.

Xx- Fala.

AG- Me fala onde ela está e me passa o contato dela. Daí você ganhará uma recompensa. Um bom dinheiro para poder pagá-la .

 Um bom dinheiro para poder pagá-la

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(Amanda continua contando...)

AG- Enfim, ele me passou tudo dela e eu dei o dinheiro à ele. Mas antes, eu mostrei os desenhos do rosto dela, de como ela poderia estar naquele tempo.

 Mas antes, eu mostrei os desenhos do rosto dela, de como ela poderia estar naquele tempo

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R- E ele?

AG- Ele confirmou um retrato. Passado dias, mandei um SMS para ela, me passando pela Lúcia. Peguei um número anônimo para poder conversar com ela. Enfim, ela acreditou que era a Lúcia, me passou o endereço onde ela estava, fui até lá no dia seguinte. Levei o meu motorista e meu segurança. Quando cheguei, ela estava lá me esperando.

Y- O lugar, você reconheceu o lugar?

AG- Sim, madrinha, mas estava meio diferente. Ok, quando cheguei, ela estava lá. Eu fui toda produzida, arrumada... Vocês não sabem como foi esse reencontro. Depois de anos.

J- Continua.

(Todos estavam atentos e prestando atenção na história que Amanda estava contando.)

AG- No começo ela não me reconheceu não. Veio me reconhecer depois que eu dei uma choque do passado nela. Trocamos farpas. Ela dizendo que minha mãe era isso, aquilo, que não prestava. Batei nela. Ela me ofendeu. Até que tranquila, ela foi na gaveta e pegou a arma dela e apontou pra mim. Diretamente para mim. Só que ela achou que eu fosse sozinha ao encontro dela. Eu também estava acompanhada. Eu levei um revolver e apontei para ela também.

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SOL: A Reencarnação.(2°Versão- COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora