Capítulo 8

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Pov Heyoon

Hoje o dia foi incrivelmente cansativo, além de eu estar assustada, estava sempre olhando para trás, meu trabalho hoje foi super cansativo, atendi muitos pacientes, estava na minha sala, assinando uns papéis e ouvi a porta bater, mandei entrar e era a doutora Diarra.

— Boa tarde Heyoon, o dia hoje foi exaustivo. – Ela falou se sentando na minha frente.

— Tenho que concordar.

— Ja tá indo embora?

— To terminando alguns papéis.

— Heyoon tava vendo seu currículo novamente, e algo me chamou atenção.

— Algum problema?

— Longe disso! Você é especialista em casos de pessoas em coma.

— Eu sempre me interessei muito no caso, e foi algo que eu foquei na faculdade.

— Tenho um caso delicado aqui no hospital. – Diarra falou me olhando e eu estava interessada na conversa.

— Coma?

— A 10 meses, nenhum agravo, nem melhora.

— Vai me entregar esse paciente?

— É uma mulher, quarto 405 terceiro andar. – Ela falou e se retirou, no mesmo estante eu peguei a ficha que ela deixou e corri para o terceiro andar, nem bati na porta fui logo entrando, tinha uma mulher de costas conversando com a paciente.

— Desculpa senhorita, sou a nova médica da paciente. – A mulher parece ter paralisado, algum tempo depois ela se virou, e por Deus.

— Doutora Jeong. – Ela falou me olhando, devolvi o olhar e percebi que seus olhos estavam vermelhos, ela chorou, olhei na ficha, e estava escrito, paciente Clara Deinert, a meu Deus, é alguém da família dela.

— Sina?

— É minha mãe.

— Eu sou especialista em pessoas em coma, posso examinar sua mãe?

— Sim, eu estou entregando minha vida nas suas mãos Jeong. – Ela falou se afastando.

— O que aconteceu com ela? – Minha nossa ela é a cara da Sina, o rosto dela, a cor de pele, o cabelo, até os traços são idênticos.

— Acidente de carro, podemos falar sobre isso em casa?

— Sim, agora eu só preciso de algumas informações sobre o ocorrido, para poder entender melhor o quadro dela. – Sina me explicou sobre o acidente, mas achei o quadro dela muito bom. Terminei de examinar a Senhora clara e fui para casa com ela.

Assim que chegamos, Sina ligou e pediu comida japonesa, fui tomar um banho, assim que voltei a comida já tinha chegado, Sina permanecia calada, e isso já tava me incomodando. Terminamos o jantar, lavei a louça e fui me deitar no sofá com ela.

— Estou ficando estressada com você calada.

— Estou apenas pensando.

— Em que?

— Em você!

— Sério? --Falei não acreditando, Sina se virou para mim, e ela já estava com os olhos cheios de lágrimas.

— Foi por causa dela que eu vim para Las Vegas, ela veio tirar férias em Vegas com o papai, e sofreram um acidente de carro, eu sou alemã Jeong.

— E o seu pai?

— Ele não resistiu.

— Eu, am a meu Deus, eu sinto muito. – Falei abraçando Sina.

— Quando soube do acidente, eu vim para cá, enterrei meu pai aqui mesmo, alguns familiares veio, depois fui tentar transferir a mamãe para Alemanha, e foi aí que eu conheci Diarra. Mamãe já estava no hospital da Diarra, e ela me aconselhou que era arriscando, porque era muito longe, e ela podia não resistir, eu não ia conseguir ficar longe dela, mesmo ela em coma, não ia deixar minha mãe largada em um hospital, então eu consegui me transferir, a delegacia da cidade precisava de uma delegada, foi difícil, mas eu consegui, e estou aqui, a uns 10 meses.

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