Capítulo 15

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Pov Sina

Só fazia 15 dias desde que fui baleada, mas eu precisava voltar ao trabalho, meu braço já estava bem melhor, ainda doía um pouco, mas eu tinha que voltar a trabalhar, eu precisava encontrar o Aurélio, antes dele me encontrar novamente, cheguei na delegacia e fui direto para minha sala, por onde passava, os policias falavam que estavam feliz com minha volta. Ouvi batidas na porta, logo Josh entrou.

— Ei Sina, tá realmente apta a voltar ao trabalho?

— Não 100%, mas estou melhor. Descobriu mais alguma coisa?

— Nada, o cara é um fantasma, ele só aparece quando realmente quer aparecer, e as pistas só aparece, quando ele quer que a gente encontre.

— Que droga cara, tô com medo de ele tentar alguma coisa, através de Heyoon, se acontecer alguma coisa com ela, eu juro que encontro esse homem nem que seja no inferno Josh.

— Tá mesmo gostando dela em?

— Mais do que eu pretendia. – Ouvi meu celular tocando, peguei no bolso, e vi um número desconhecido.

— Delegada Deinert. – Falei firme. 

— Oi loirinha.

— Quem está falando?

-— Não precisa falar abusado comigo Loirinha, você é tão bonita, deve ficar uma delicinha estressada, não vejo a hora de colocar meus olhos em você. – Josh me olhava apreensivo, tapei o alto-falante  do celular e falei com ele.

— Rastreia essa ligação agora Josh, é ele, eu vou tentar ganhar tempo.

— Aurélio...

— Já sabe meu nome, você é realmente boa delegada, só não é melhor que eu! – Ele falou e começou uma gargalhada assombrosa.

— Porque está tentando me matar?

— Você tirou a única coisa boa que eu fiz no mundo loirinha, você matou meu filho, você matou meu Justin.

— Foi uma troca de tiros com a polícia, se ele não tivesse atirado, e provocado a troca de tiros, ele estaria vivo.

— CALA A BOCA SUA DESGRAÇADA, EU VOU TE PEGAR SINA DEINERT, E VOU TE DAR O MESMO RUMO QUE VOCÊ DEU A MEU FILHO, VOCÊ VAI SOFRER, IGUAL EU TO SOFRENDO.

A chamada se encerrou, e eu estava assustada, e revoltada com esse filha da puta, peguei meu celular, e joguei na parede, vi ele se transformar em uns mil pedaços, Josh me olhou assustado.

— Conseguiu alguma coisa Josh? – Falei passando a mão no meu cabelo.

— Estava quase conseguindo, esse homem está deixando todo mundo revoltado. – Alguém bateu na porta novamente, mandei entrar, e Josh saiu, era a Joalin.

— Sina deixaram essa caixa pra você. – Joalin deixou a caixa em cima da mesa, assim que eu abri, ouvi o tic tac.

— CORRE É UM BOMBA! – Saímos correndo assim que pisamos fora, me joguei no chão com Joalin, a bomba explodiu, toda a sala virou pó, meu ouvido tava zunindo com o barulho, comecei a tossir, com a poeira, tapei meu nariz com a camiseta e tentei encontrar Joalin, encontrei ela desacordada, peguei ela nos braços e tentei sair daquela nuvem de poeira, meu braço estava doendo fora do normal, Josh saiu correndo em nossa direção e pegou ela nos braços.

— Você tá bem Sina?

— Preciso de um médico, meu braço tá doendo demais!

— Você tá sangrando, sua cabeça também, vem vou levar vocês no hospital. – Muitos policiais começaram a encostar no local. Bailey veio até mim, e me ajudou a ir andando até a viatura, Josh cantou pneu, Joalin ainda estava desacordada, chequei o pulso dela e ela estava viva graças a Deus, assim que cheguei no hospital Heyoon estava na recepção falando com um enfermeiro, assim que me viu saiu correndo em minha direção.

Seu lugar é comigoOnde histórias criam vida. Descubra agora