RENASCIDA DAS CINZAS

Capítulo 5- Revelando memórias ancestrais

Sabrina enquanto não chega, preciso saber sobre a maldição, se há realmente uma, não sei... Eu desperto apenas algumas horas atrás, após meses nas cinzas, isso é mais confuso do que pensava. Espere! Se eu sei quem eu sou agora, sei como acessar minhas memórias com a Anita e talvez isso possa também despertá-la.

- Espírito da Mãe Terra, peço-lhe a energia de suas raízes, para minha orientação interna.

Segurei firme sua rígida terra, e, fechei os olhos meio às cinzas, que coloquei no jardim. Quando segurei a terra em minhas mãos, passei-a em meus braços e rosto.

Século XIV - Romênia

- Anita! Essa mulher vai destruir você! Precisa me ouvir... Luna Asgard é uma bruxa, e bruxas não se envolvem com vampiras híbridas, principalmente você, uma herdeira poderosa de um império.

- Como ousa Sabrina, me dizer o que acha que é melhor pra mim? Eu e Luna somos feitas uma para outra. Não há nada que possa nos separar... É uma chama gêmea que temos, que sempre renascerá.

- Bom, eu te avisei...

No flash de memória, parecia que eu estava na mente da Anita, e o olhar da Sabrina não foi muito confiável, pareceu uma ameaça. Anita ficou olhando a pintura dela, no centro da sala.

- Eu sem ela, sou apenas a vazia Anita Draco. Luna conseguiu enraizar tudo dela em mim, uma pena, estar comprometida a um homem perverso.

Vendo e ouvindo-a falar isso, meu coração se apertou no peito, uma saudade imensa dela. Por mais pouco tempo tivemos em vidas.

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(Anita Draco, Narrando):

Estava tendo pesadelos... Uma mulher de aparência pálida, brigava comigo, me aconselhava na verdade, a não se envolver com uma tal de Luna Asgard. E eu estava com trajes antigos, provavelmente do século XIV. Que pensamentos são esses?

- Anita? Consegue me ouvir na sua mente? - Uma voz invade meu pensamento confuso.

- Você é a mesma energia que senti... Hoje mais cedo. Esse é o meu nome? E como sabe?

- Não tem como eu te explicar agora muita coisa, só peço que me diga onde está exatamente.

- Continente americano, Brasil, Rio de janeiro. Estou perdida... Não sei quem eu sou, você poderá me ajudar?

- Sim. Se encontre comigo no centro desse lugar que mencionou. Todo Estado tem um centro, e um local de referência, pergunte a alguém, uma referência, e me fale.

- Como conseguiu entrar na minha mente? Quem é você?

- Luna Asgard Draco, sou a sua mulher.

- Minha mulher? Eu sonhei com um nome assim... Luna Asgard.

- Sou eu! Então deu certo o acesso das minhas memórias, funciona em você também. Agora tenho que ir. Sei que deve estar confusa, mas, eu vou te salvar, assim como você me salvou.

Não estava conseguindo compreender direito, mas, saber que ela é a Luna que eu havia ouvido falar no sonho... Foi bem esclarecedor a meu ver. E pela voz dela na minha mente, aparenta ser de uma mulher e tanto.