Connor Mackenzie
Quatro meses depois...- Mas é impossível que vocês queiram nos pagar menos de vinte e cinco por cento do valor que já recebemos, acredite meu pai foi bem generoso em te dar os melhores produtos com preços a baixo do que está no mercado._falo e sorrio debochado_
- E ele nos prometeu reduzir esses vinte e cinco por cento na nova renovação de contrato. _o carinha nariz em pé me olha com sarcasmo_
- Prometeu?
- Sim e se não fecharmos com esses vinte e cinco por cento de desconto, vamos encerrar o contrato.
- Eu vou te dar uma contraproposta.
- E qual séria?
- Vocês vão passar a pagar trinta e cinco por cento a mais e eu não vendo os mesmos sistemas para a sua concorrente. Pelo oque eu estudei, vocês só estão na frente deles por causa dos sistemas que são mais rápidos e eficientes. _sorrio de lado ao ver que peguei em seu ponto fraco_ A verdade é que o seu concorrente direto me ofertou uma proposta muito melhor do que essa que estou lhe dando e para a minha empresa a oferta deles é mais viável.
- O SEU PAI NÃO TRABALHAVA ASSIM... _o carinha grita batendo a mão na mesa e os outros que estavam o acompanhando seguram em seu ombro_
- Mas eu trabalho com números e acredite, só mantive esse contrato ridículo em respeito ao meu pai, porém, nada me impede de tomar essa decisão agora.
- Aumentamos quinze por cento do que já pagamos. _o outro negociador finalmente abre a boca_
- Eu não sei se entendeu oque eu falei, então vou repetir.. _entrego o contrato com a alteração de trinta e cinco por cento_ Ai está o contrato com a alteração de trinta e cinco por cento, não vamos aceitar um por cento a menos que isso.
- Isso é um absurdo. _o chatinho tenta intervir_
- Absurdo ou não, vocês tem exatamente vinte segundos para assinar ou o contrato não será revogado e apartir de amanhã as meia noite os nossos sistemas serão tirados do ar para a empresa de vocês. _começo a cronometrar enquanto eles discutem entre si_
O mundo dos negócios é assim, negociações a todo momento. Nem sei como meu pai aceitou assinar um contrato com valor menor do que oque estão pagando no mercado.
- Okay, vamos fechar._ele assina o documento com uma cara de poucos amigos_
- Foi um prazer negociar com vocês. _pego o contrato_ Minha secretária entrará em contato para enviarmos a cópia do contrato.
Me levanto e saio da sala sendo acompanhado por Melissa, assim que a porta do elevador se abre , o garoto arrogante se aproxima correndo.
- Srt. Parker, eu poderia conversar cinco minutos a sós com você?
- Não.. _ eu respondo me colocando entre os dois_ Você deveria ficar longe do que me pertence.
Coloco a mão na cintura de Melissa e a guio para dentro do elevador, observo a cara de tacho do garoto até as portas fecharem.
O silêncio no elevador é estranhamente confortador, não sei o motivo da minha atitude mas não gostei de tê-la.- Posso atender? _ela fala me tirando do transe e só ai percebo que ainda estou segurando em sua cintura_
- Claro.
Me afasto e ela atende o celular sorrindo.
- Oi... Não, eu ainda não decidi.... _ela ri e por alguns instantes aprecio sua risada_ Tudo bem, eu vou a esse almoço com você... No Luigi's as uma hora... eu também... beijos Rubens.
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Connor Mackenzie
Romance2° livro da série Indomáveis #3 Assassinato 11/11/2020 Já disse a vocês para não se apaixonarem por mim. Não sou o tipo de homem que leva flores, anda de mãos dadas ou, para ser sincero, sequer me preocupo em abrir a porta do carro. Parece que não...