Treze.

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Domingo.


POV C.M.C.

-Invejo sua liberdade, sabia? – Adam fala assim que separa nossos lábios – Você é incrível, faz o que quer sem se importar com as opiniões dos outros, se preocupa apenas em ser você

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-Invejo sua liberdade, sabia? – Adam fala assim que separa nossos lábios – Você é incrível, faz o que quer sem se importar com as opiniões dos outros, se preocupa apenas em ser você.

De forma alguma deixarei de ser feliz para dar ouvidos aos julgamentos alheios. De nada me importa o que pensam, vivo a minha vida da forma que me faz feliz. 

-E por que você não faz o mesmo? – questiono olhando em seus olhos, estamos abraçados dentro do mar. 

As ondas leves passam por nós, fazendo com que nossos corpos dancem, sorrio. Ele me olha de uma forma diferente, não sei decifrar o que seu olhar quer dizer.

-Se você tivesse que confessar algo a alguém, sabendo que isso pode afetar completamente a forma como ela te vê, você diria?

-Não é fácil, mas sim, temos de ser justos.  

-Você já se apaixonou por alguém?

Estou apaixonada pela minha filha, mas sei que não é a esse amor que Adam se refere. 

-Não.

Foi duro aceitar a perca precoce dos meus pais, desde então me fechei para o amor, para não ter que lidar com isso novamente. Para me proteger. 

-E acha que poderia?

-Imagino que sim, mas não gostaria – sou sincera – Não quero um relacionamento – vejo decepção em seu olhar.

Não é a primeira vez que conversamos sobre isso, e tenho certeza que não será a última. Mas sempre farei questão de deixar isso muito claro. 

-Eu... droga! – pragueja nervoso – Não sei como dizer isso.

-Sou sua melhor amiga Adam, você pode me contar o que quiser – incentivo. 

-Não sou tão bom quanto você para separar as coisas – assume tímido. 

-O que está dizendo? 

-Estou apaixonado por você! – paro e o olho – E não, não é brincadeira – se aproxima de mim, segura meu rosto e olha nos meus olhos – Não pude evitar, só fui perceber quando já não se tinha mais o que fazer. Passei o dia pensando nisso, não estou enganado, eu realmente te amo.

Droga, não! 

Estava tudo bom demais para ser verdade. Eu não queria abrir os olhos diante da realidade, mas era previsível. 

Adam não tem culpa, assim como Amber ele é um romântico incurável, o erro foi todo meu em colorir essa amizade.  

-Adam não sei o que te dizer... sinto muito, de verdade – peço segurando suas mãos.

Do terno à mamadeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora