Quarenta.

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Quarta-feira.


POV C.M.C.

-Bom dia! – Adam deseja ao tocar meus lábios

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-Bom dia! – Adam deseja ao tocar meus lábios.

-Bom dia! – sorrio – Que horas são? – pergunto ao passar a mão sob os olhos.

Ontem depois que nos beijamos concordamos em ir levando as coisas com calma, e por hora ainda não comunicar a ninguém. 

Fazer tudo da nossa maneira e no nosso tempo. 

É melhor assim, sem pressão.

-Dez.

-Nossa, eu dormi tudo isso? – assente sorrindo.

A noite foi tranquila com Ivy, logo depois que mamava já dormia com facilidade.

Adam se agacha e retira do chão uma bandeja com café da manhã.

-Fiquei com receio de coloca-la na cama e você a derrubar quando acordasse...

-Quanta coisa!

É um café da manhã para no mínimo quatro.

-Não sei o que gosta, então pedi um pouco de tudo – explica enquanto passa a mão na nuca.

Sua mania de levar a mão ao cabelo, quando nervoso, é muito sexy. 

O que não acho sexy neste homem?

-É romântico – elogio a ideia – Está empenhado em criar novas memórias.

-Estou – admite, sela nossos lábios novamente.

Noite passada não transamos. 

Não por falta de desejo, isso teve de sobra. Mas para não passar por cima dos limites que impomos. 

Entretanto beijar é outra coisa, coisa essa que tem sido difícil parar depois que encostamos nossas bocas.

-Acho que vou tomar um banho, gelado – fala ao interromper nosso beijo.

Não precisamos de nada para pegar fogo.

-É melhor – rio.

Adam sai do quarto rumo ao banheiro. 

Olho a bandeja, muitas opções interessantes... pego uma tigela com iogurte e acrescento algumas frutas.

Me levanto da cama, visto o robe oferecido pelo hotel e olho pela janela. 

Em Miami também estamos no inverno, mas é muito mais quente do que aqui. 

Não sei se escolhi a época certa para visitar Tóquio, mas a neve com certeza consegue deixar tudo muito encantador.

Caminho para o quarto de Ivy e a olho dentro do berço. Pelo visto não sou a única que resolveu tirar o dia para descansar. 

Me sento na poltrona e aproveito o tempo para olhar as notícias em meu celular.

Do terno à mamadeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora