Sábado.
POV C.M.C.
Abro sua porta e imediatamente me choco com o que vejo.
De todas as coisas que esperava, com certeza a imagem do seu escritório todo revirado, e Adam apenas de cueca jogado no sofá nunca passaria em minha mente.
-Adam, o que aconteceu aqui?! – é a primeira coisa que penso.
Adentro o ambiente analisando todos os cantos, vasculho a procura de Ivy.
-Adam! – grito novamente – Cadê a minha filha?!? – o chacoalho, ele não acorda – ADAM!! – entro em desespero.
Caminho para fora do seu escritório e paro na recepção.
-Onde está Ivy? – pergunto a secretária – Quem levou ela?!!
-Senhora, eu... eu não sei do que a senhora está falando, me desculpe.
-O bebê! O bebê que Adam trouxe!
-Ele não trouxe bebê algum – suspiro – Ele chegou sozinho, logo depois...
A deixo falando sozinha e volto para o escritório. Me aproximo do Adam e coloco a mão em seu pescoço, sua pulsação está regular.
Retiro o celular do bolso e ligo para a emergência.
Respiro fundo mais uma vez e encaro o rosto do homem desacordado ao meu lado.
O que aconteceu aqui? Onde ele deixou minha filha?
***
-Sra.Cameron – o médico chama no corredor, com um prontuário em mãos.
Há essa altura já fiz contato com meus sogros e me certifiquei que minha filha está bem e tem o que precisa: leite.
-Sim? – me levanto.
-Os resultados do exame saíram, como suspeito o Sr.Parker está bem, ele foi drogado. Neste momento não há muito o que se fazer, apenas esperar que os efeitos passem, a dose ministrada foi muito baixa, creio que mais algumas horas e ele estará consciente novamente – assinto – Se desejar vê-lo, as visitas estão liberadas.
Não vou vê-lo, vou mata-lo, com toda certeza do mundo eu vou mata-lo.
-Obrigada, doutor.
***
-Chloe, o que aconteceu? – Adam me acorda, perdido.
Acabei cochilando no sofá.
-Você foi dopado – bocejo, olhando sua cara de espanto e arrependimento.
-Eu não, eu...
-Os médicos já te deram alta, só faltava você acordar.
-Obrigado por ter ficado – ele diz, segurando a minha mão.
-Você não deveria me agradecer por isso, deveria me agradecer por não ter te matado! – rujo, ele ri.
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Do terno à mamadeira
RomanceDuas pessoas completamente opostas, mas com um elo que as farão viver juntas para sempre. Adam nasceu em berço de ouro, está acostumado com a riqueza, sempre teve tudo o que quis. Chloe nasceu em uma família humilde, teve que batalhar e ser forte de...