Trinta e cinco.

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Sábado.



POV A.P.

-Conversei com meus advogados, vou pagar a fiança de Meredith

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-Conversei com meus advogados, vou pagar a fiança de Meredith.

O que ela fez foi terrível, mas o que não somos capazes de fazer por amor? Seria tolo se não enxergasse seus esforços em me reconquistar. Talvez isso seja o destino nos unindo.

Chloe me olha sem reação, congelada.

Assim que vejo suas pernas falharem me adianto em segurá-la. Não pesa nada.

-Não, Adam! – suas lágrimas instantaneamente cobrem todo o seu rosto corado.

-Calma – peço, enquanto a mantenho perto de mim.

Não queria ter lhe deixado assim, mas sou homem, não vou agir por trás.

A seguro em meu colo e me sento na poltrona que antes ela amamentava.

-Você não pode fazer isso – diz em meio as lágrimas – Ela é doente, estragou a nossa vida!

Não é a primeira vez que escuto isso. Mike e meus pais fazem questão de deixar tudo que fez bem claro. O que só ficou mais claro é que ela ainda me ama, e se houver alguma chance de ficarmos juntos...

-Sei das coisas que fez, mas veja só, nós estamos bem! – respondo enquanto seguro seus ombros, a fazendo me olhar.

Não deveria estar me explicando.

Sua respiração está irregular, às lágrimas aumentam cada vez mais de intensidade.

-ADAM, ELA TIROU O NOSSO BEBÊ!! – grita, me deixando atordoado.

-Nosso bebê? – questiono – Mas a Ivy... – olho para o sofá, minha filha brinca levando um pedaço da manta à boca.

Do que está falando? 

Não sinto nada por Chloe, mas é muito angustiante vê-la sofrer assim.

-Eu estava grávida, de novo! De algumas semanas... e o perdi no acidente com a pancada! O nosso bebê se foi, Adam!! – desmorona.

Encaro seus olhos sem reação. 

Não preciso conhecê-la para enxergar todo o sofrimento, Chloe está muito quebrada. 

Não consigo imaginar como deve ter sido difícil esses dias para ela, aguentar tudo calada, manter as aparências.  

A envolvo em meus braços, a apertando contra meu corpo.

Merda.

-Eu ia ter outro filho? Outro bebê? – tento processar a informação, ela apenas assente sem me encarar. 

Do terno à mamadeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora