Vinte e seis.

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Sábado.


POV A.P.

-Você sabe que ela vai querer fazer isso todo mês, né? – meu pai pergunta enquanto tomamos uma dose de whisky

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-Você sabe que ela vai querer fazer isso todo mês, né? – meu pai pergunta enquanto tomamos uma dose de whisky.

Como previsto o que era para ser uma pequena comemoração de mesversário mais parece um baile de gala.

-É, eu sei – tomo um gole do copo – Megan Ivy vai ter que aturar muita maluquice ainda.

-Se depender dela, Ivy vai ser a criança mais habilidosa que existe, ela não vai poupa-la, ainda mais sendo a primeira neta.

-Vou ter que investir pesado na segurança dela, para deixarem bem longe da avó – rimos.

-Como vocês estão? – pergunta olhando de longe para minha mulher com Ivy no colo, rodeada de minhas tias e algumas amigas da minha mãe, sorrio.

-Estamos bem pai, cada dia melhor.

-Isso me deixa muito bem, eu gosto dela... ela te faz feliz.

-Marjorie é ótima. 

Abro a garrafa e encho o copo mais uma vez, servindo junto o do meu pai.

-E os preparativos para a premiação? – meu pai pergunta enquanto toma um gole da sua bebida.

Por mais que esteja aposentado, não consegue ficar muito tempo longe dos negócios.

-Estou confiante que levaremos mais uma vez o prêmio de tecnologia. Marjorie tem acompanhado o mercado, não tem surgido nada mais inovador do que nosso protótipo.

-Isso é ótimo, excelente! – abre um grande sorriso. Nikolai é muito competitivo.

Alguns tios nos cumprimentam e sentam ao redor da mesa, começando a falar sobre estratégias de negócios. Minha família tem uma diversidade muito grande de empreendimentos.

Paro de focar no assunto ao observar Peter passar pela porta acompanhado da prima de Marjorie, e logo atrás sua mãe desacompanhada. 

Eles seguem em direção a Marjorie e minha mãe, Peter não perde a chance de se demorar ao cumprimentar minha mulher com um beijo no rosto.

Imediatamente me levanto. 

Respiro fundo. Não agirei como um animal enciumado.

-Licença senhores, volto logo.

Sigo em direção a Marjorie e paro com a mão em sua costa. 

Ela olha para mim e me oferece Ivy. Antes que eu pegue minha filha minha mãe a pega, ela não perde a oportunidade.

-Você não morre mais! – Peter diz com o sorrio aberto, petulante.

-Infelizmente digo o mesmo – sinto Marjorie me cutucar discretamente.

Do terno à mamadeiraOnde histórias criam vida. Descubra agora