Ao som da música Singular - AnaVitória
"Talvez seja o teu sorriso maroto.
Teu olhar penetrante igual ao céu estrelado...
Tua voz brincante que agrada meu ouvido
Ou simplesmente teu jeito, tua alma...
Não sei, o que sei é que você mexe comigo.
Me faz sentir rendida.
Totalmente entregue a um sentimento imaginário que mistura-se com o real.
Quando te vejo, tenho vontade de fugir e viver uma intensa e verdadeira história de amor.
Tu me fizestes sonhar.
Acreditar em contos de fada
Onde o final feliz é estar ao teu lado
Em qualquer lugar do mundo.
Universo
Via láctea.
No Abraço do seu carinho
No calor dos seus braços
Na fragrância do seu corpo
Sentindo a brisa da tua boca invadir a minha nuca, levando-me cativo para a liberdade que é te amar
Na lua ou nas estrelas
Em Júpiter talvez
No seu mundo
No meu mundo
No nosso mundo
No nosso amor
No sonho
Na realidade
No ontem
No hoje
No sim
Ou talvez."
Escrevi esse poema assim que acordei. Embora eu quisesse muito ser escritora, devo confessar que havia um tempo considerável que eu não tinha inspiração. Mas aquela manhã, sei lá, eu estava me sentindo como se estivesse caminhando nas nuvens. Quando eu pensava no Rafael me arrepiava e sentia como se meu estômago tivesse sido invadido por um monte de borboletas. Não me lembro de ter sentido essas coisas antes. Era algo especial. Eu me sentia tão bem perto dele.
- Acho que a Fiona está apaixonada! - Eric disse, gargalhando. Estávamos à mesa para tomar café da manhã. Parece estranho hoje em dia, mas minha família preserva a tradição de fazermos pelo menos uma refeição juntos e nesse caso era o café da manhã.
- Isso é verdade, filha? - Minha mãe me olhou sorridente.
- Claro que não mãe! Não sei de onde o Eric tirou isso. - Dei um tapa no braço dele.
- Que foi, sua louca? Pensa que eu não vi que ontem você chegou em casa tarde da noite...
- E se eu chegar tarde quer dizer que estou apaixonada? Quantas vezes eu cheguei em casa depois da meia noite...
- Mas ontem um cara veio te deixar em casa e nem vem me dizer que era Uber porque ele desceu do carro, te levou até o portão e vocês ficaram um tempão conversando.
- Filha, é verdade, você chegou tarde ontem. Eu me deitei, mas estava preocupada. Sabe que eu não consigo dormir direito enquanto vocês não chegam...
Deixei meus olhos semi-abertos ao encarar minha mãe, pois quando eu cheguei foi possível escutá-la roncar lá do quarto. Ela sempre dizia que não conseguia dormir, mas dormia.
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Um Certo Arbogast
RomanceDrika Santos tem 27 anos, negra de cabelos cacheados e volumosos, olhos castanhos, sorridente, é professora do 3ª ano numa escola particular em Brasília, os pais a pressiona a passar em um concurso público, só que seu desejo mesmo é ser escritora. E...