A Ilha Maldita

115 28 295
                                    


Capítulo 12

Vena acordou em sua cama, de novo. Estava em sua casa, pra ser mais preciso, em seu quarto. Ela abriu os olhos sentindo uma dor de cabeça horrível. O grupo estava todo reunido, olhando para ela. Vena percebeu que Hamp não estava mais com eles.

-Que horas são? – Perguntou Vena.

-Uma da tarde. – Todos responderam.

Vena tirou suas cobertas, sentou na cama e olhou diretamente nos olhos de sua filha.

-Hamp foi trabalhar né? – Ela questionou.

Frigus acenou com a cabeça.

-Você tá melhor Vena? – Clara quebrou o silêncio.

-Eu realmente não sei o que está acontecendo comigo, mas agora eu estou me sentindo com fome. – Vena respondeu com um tom cansado.

-Mãe, a gente preparou comida pra você, fez suas malas, Clara comprou umas roupas e todos estamos de malas prontas para viajar para Gazophy, mas se você não estiver bem podemos anular a missão.

-Por favor, nem pense nisso, já que está tudo pronto, irei comer, verificar minha mala, e depois viajaremos até Gazophy.

Vena foi até a mesa, tinha arroz, feijão, farofa de ovo, salada de agrião e carne de boi. Um suco de caju também acompanharia essa refeição.

Vena comeu, se sentiu mil vezes melhor do que antes. Quem quer que tivesse feito a comida, sabia cozinhar. Após Vena se alimentar, ela empurrou a cadeira para trás, pegou um guardanapo e secou sua boca. Se dirigiu ao banheiro, depois foi verificar sua mala, que estava em cima de sua cama. Era uma mala roxa, cheia de flores brancas, uma etiqueta estava escrita VenaDice, a forma que ela gostava de chamar o casal. Ela lembrou do marido, aquela dor voltou em seu peito, as lágrimas vieram aos seus olhos. Ela pode sentir seus cílios molhados. Mas, ela enxugou os olhos com as mangas da camisola, só agora ela percebeu que eles tinham colocado sua camisola nela.

Ela abriu o zíper da mala, e logo após, abriu a mala.

Vestidos preferidos de Vena, roupas comuns, como calças e blusas de manga curta e comprida. Bermudas Jeans, jaquetas e obviamente, suas camisolas favoritas. Um vestido preto com flores negras bordadas as mãos, que segundo sua mãe, era uma réplica perfeita do vestido em que a vó de Vena tinha se casado. Aquele vestido era uma perfeição, ela iria tirar e guardar novamente, mas sentiu que deveria levar com ela. Joias de todos os tipos, pulseiras de ouro e coisas assim. Pasta de dente e escova, shampoos, cremes, maquiagens. E lá no fundo Vena viu. Munições, armas, o seu teaser, algemas, cartuchos e até um revólver extra.

-Perfeito. – Ela exclamou em voz alta.

Ela ligou um botão na rodinha da mala, que fez a mala seguir Vena. Ela chegou na cozinha e viu todos eles também com suas malas, a de Vena era a mais bonita, com certeza, pois as outras era apenas cores sem nada.

-A gente pode ir, mas eu vou assinalar alguns lugares que iremos parar, afinal é impossível voar até Gazophy sem parada nenhuma. – Vena falou.

-Vena, quando você estava desmaiada, eu e Xyter fomos até a floresta, e pegamos a minha cabana portátil, ela se adapta a qualquer lugar plano, e que seja sólido, se Frigus congelar um pouco da água que estaremos sobrevoando, conseguiremos montar a cabana, e lá tem comida, água potável, sucos, camas e coisas do tipo. – Vaitryx explicou.

Ela tirou uma caixinha do bolso. Do outro bolso tirou uma chave minúscula dourada. Ela colocou a cabana no chão, girou a chave e a cabana rapidamente se expandiu, virando algo um pouco maior que um sofá.

A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti  (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora