A Ilha dos Piratas

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Capítulo 16

-Achei que ia matar todos vocês. – Psychic falou, olhando para Clara.

-Minha mira está na beira da perfeição. – Clara sorriu.

Psychic então acenou para Skittlux. A garota veio correndo (literalmente).

-Pessoal, eu e Psychic precisamos voltar para nossas... casas? Bem, eu já acabei de fazer o que era pra fazer, conheci você. – E apontou para Vena. – Você é perfeita garota, não sei nem o que dizer, acho que no futuro seremos grandes amigas. Os aliens e eu conversamos rapidamente sobre tecnologias, adorei eles também, super focados e uns gênios. A sua filha, é poderosíssima, Vena. Dá pra ver nos olhos dela. A Clara, nunca vi uma pessoa com uma mira tão perfeita. Eu adorei vocês, e acho que a minha amiga aqui também. – Skittlux sorriu, olhou para Psychic, que deu um sorriso sem graça.

-Em nome do meu grupo, eu agradeço vocês, e o Mus ficou triste pois você não falou dele. – Vena riu, o dragão corou.

-Ah, o Mus é o fofinho da turma. – Skittlux chegou perto do dragão e apertou as bochechas gordas dele.

Skittlux se despediu de Schanken também. Ele deu uma bolsa para Skittlux, e deu outra bolsa para Psychic. Logo as duas desapareceram de vista.

Vena se virou para o grupo, sorriu para eles.

-Schanken, eu e o meu grupo vamos sair em retirada para Gazophy, acho que chegaremos lá pelo final da tarde, são seis horas de viagem. – Vena se pronunciou.

-Claro, vou dar um saquinho de Golides para cada um, acho que o mínimo que posso fazer por vocês terem salvado meu palácio é isso. – Schanken sorriu, e deu um saquinho com aquelas moedas douradas e brilhantes para cada um do grupo.

-Eu acho que quero conhecer a verdadeira Heyna, por favor, assim que ela aparecer por aqui, me mande uma carta. – Vena sorriu.

Vena se despediu de todos, assim como Clara, Frigus e os aliens, eles levantaram voo rapidamente, e seguiram para a direção de Gazophy, com um mapa novo que Vena tinha ganho de Schanken.

-Ele parece ser um cara legal. – Clara falou, olhando para a irmã, que estava deitada na prancha de gelo da Frigus.

-Pois é, mas é meio estranho, ele acha que Mericar é o bom da história, e se isso for verdade? – Vena se levantou e olhou para Clara, afinal a historiadora ali era ela.

-Acho difícil, por que se isso for verdade o Sainan também não é culpado. -Clara respondeu.

-Será que a gente ta correndo atrás do cara errado? – Vaitryx virou-se para entrar na conversa também.

-Não sei, só sei que eu peguei os materiais da minha maquina de raio laser, e eu estou amando isso. – Xyter estava mexendo em umas ferramentas.

-E o plano de roubar a coroa? – Frigus perguntou.

-Eu planejei umas coisinhas, já que perguntaram, eu explico. – Vena sorriu. – Assim que sairmos de Gazophy, vamos direto para Unk.

-Já tem um furo no seu plano, como vamos chegar a Unk? Nenhum mapa mostra aquele lugar. – Clara cortou Vena no meio de sua fala.

-Eu tenho quase certeza que existe um mapa que nos diga onde fica Unk. – Vena pensou.

-E você sabe qual é? – Xyter disse, quase deixando uma chave de boca cair no oceano.

Vena negou com a cabeça. E eles partiram em silêncio para Gazophy após isso, Vena não conseguiu nem terminar de explicar o seu plano.

Depois de seis horas de viagem eles conseguiram avistar as casas nada convidativas de Gazophy. Eram todas de cores escuras, feitas com mal planejamento, pareciam madeiras empilhadas, as estradas eram esquisitas, tortas e pareciam um labirinto. Algumas placas mostravam as lojas, mercados ou os vendedores de bugigangas. Alguns carros passavam na estrada, mas eram carros velhos, e provavelmente roubados.

A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti  (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora