A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti (Livro I)

A Caçadora de Recompensas

Capítulo 4

Pelos longos seiscentos anos que se passaram, várias famílias tinham criado novas famílias, e assim as pessoas iam crescendo e mais gerações nasciam.

Ploxti era a cidade onde a maior concentração de humanos ficava. As casas que antes eram feias, hoje já se tornaram belas, grandes mansões de Ploxti tinham vendido seu terreno para o atual presidente do lugar, que fez vários e vários loteamentos para novas famílias de mudarem.

A população de Kandeah estava alcançando o marco de quase dois bilhões de moradores humanos, e mais uns quinhentos milhões de raças meio humanas ou criaturas racionais.

E o plano de Klenthe era que o planeta crescesse cada vez mais. Dotrum era o presidente de Ploxti, e ele ajudou muito para o lugar crescer.

Antenas telefônicas, torres de energia, aeroportos, portos navais e várias outras instalações foram chegando em Ploxti graças a Dormand, que ficava perto dali. Várias pessoas conseguiram trabalho e cresceram na vida graças a essa grande ajuda que Dormand tinha prestado para com a cidade vizinha.

Porém como todo lugar que reside o bem, reside o mal. Várias pessoas tinham trocado de lado com o tempo, alguns seguidores de Mericar eram pessoas normais, porém outros eram hostis e queriam destruir os seguidores de Klenthe.

Esse tipo de pessoa que cometiam crimes era detido pelos policias de várias cidades, caso chegasse a níveis extremos, os Deuses interviam no assunto.

Em Ploxti existia várias bases policias, mas no centro de Ploxti, na região de Kinda, ficava a Sede Principal da Polícia Ploxtiana, ou a SPPP. E nessa sede trabalhava uma mulher, seus cabelos brancos naturais que iam até o ombro, seus olhos azuis, seus lábios rosas, um rosto tão branco que pouco tempo no sol já resultariam em grandes queimaduras. O uniforme padrão da polícia talvez era a roupa que essa mulher mais usava, mas fora do horário de trabalho ela adorava usar longos vestidos vermelhos e sapatilhas fofas e confortáveis.

O nome dessa mulher era Venatricie, mas ela preferia que a chamassem de Vena. Ela morava em Kinda, no meio de Ploxti com seu esposo, um homem forte e grande, olhos castanhos claros, e um cabelo curto preto. Ele era lutador de Boxer muito famoso em Kandeah chamado Vindice, ele e Vena casaram a dez anos antes, e tiveram uma filha dois anos depois de se casarem, hoje essa menina tem oito anos.

Essa menina tinha um cabelo mesclado, o começo era castanho, e já chegando no final ficava branco como os da mãe.  Essa menina tinha os olhos azuis também e se chamava Frigus. Vena tinha planos de ter uma segunda filha, mas ela estava preocupada com outras coisas naquele momento. Seu trabalho principalmente.

Vena era caçadora de recompensas, ou seja, viajava para Dormand ou Ploxti e até mesmo para Harmonia as vezes procurando criminoso barra pesada e depois os prendiam, e ela ganhava por pessoa que pegava.

Vena trabalhava apenas quando algum criminoso aparecia, mas ela sempre fazia hora extra ajudando em algumas investigações ou até mesmo interrogações.

Ela tinha acabado de acordar, sua cama incrivelmente macia estava sem ninguém, só ela mesmo. Isso indicava que Vindice já tinha acordado, ou ela tinha perdido a hora. Olhou em seu despertador e era cinco e cinquenta e nove, o despertador ia tocar em alguns segundos, ela já preparou a mão pra dar um soco nele, antes que ele começasse com aquele barulho alto e irritante.

E em três segundos aquela droga começou a apitar, muito alto, e logo Vena já deu um soco nele e ele parou na mesma hora. Olhou para o lado e viu o calendário, dia seis de fevereiro, o dia que infelizmente ela voltava a trabalhar, e Frigus voltaria a estudar.