O Templo dos Deuses

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Capitulo 10-

-Essa planta é louca! Acho que era muito mais fácil ela aparecer e falar: Oi gente tudo bem? Preciso fazer um teste aqui rapidinho em vocês. Ai invés dela chegar e sequestrar a gente! – Vaitryx estava irritada

-Gente, vocês estão entendendo o que aconteceu aqui? Eu, Clara Proelium, sou a pessoa mais sortuda do mundo! Já pensaram no tamanho da responsabilidade de carregar esse item tão mágico em meus braços? – Clara estava radiante.

-Cuida bem da sua planta mística Clara, mas agora temos que ir atrás de um cara que deve estar causando um furdunço por aqui. – Vena falou. – Xyter, vamos até a cabana por favor.

-A gente poderia parar para uma refeição né? – Perguntou Xyter. – Já é quase meio dia gente! – Falou ele ao ver que todos olhavam para ele com desdém.

-Vamos então, tem um restaurante a uns seiscentos metros daqui, mas é um restaurante muito ligado a natureza, então a carne é muito cara. – Sugeriu Vena

Eles concordaram em seguir Vena. Harmonia poderia não parecer, mas tinha grandes civilizações escondidas no meio daquela floresta toda. Algumas famílias optavam por morar em Harmonia pela paz que ambiente trazia, já que carros não existiam em Harmonia. Para se locomover eles usavam uma espécie de tubulação com cápsulas de lançamento. Ou seja: Embaixo de toda casa e lugar existia canos que ligavam a vários lugares diferentes. Você entrava em uma espécie de cápsula, fechava a porta e selecionava o lugar para onde você queria ir. A cápsula então era lançada e por baixo da terra você ia até sair no ponto que você selecionou.

-Chegamos: O Café e Restaurante Arvoredo da Paz. – Falou Vena.

Era realmente um arbusto enorme e redondo, como o lugar que Tyna tinha os levado. Uma placa enorme dizia o nome do local. Um caminho de pedrinhas levava até a entrada do local. Eles andaram até a entrada, e chegando lá, um homem magro, cabelos verdes e olhos negros os receberam.

-Bem-vindos ao Arvoredo da Paz, mesa para quantas pessoas? – O homem questionou.

-Mesa para cinco por favor. – Pediu Vena.

O homem os guiou até uma mesa no canto do restaurante. Por dentro o restaurante era belíssimo, o chão era de madeira bruta, as mesas também, um grande lustre de cristal iluminava o local, um aquário enorme ficava no meio do restaurante, e várias aves voavam dentro do restaurante. Vena pediu um ratatouille com bastante beringela, e para beber pediu um suco de morango com uma gota de chá de Folhenérgica, que como o próprio nome diz, é uma folha que dá bastante energia para a pessoa, mesmo que for tomada em pequenas quantias. Clara pediu uma sopa de cogumelos e para beber pediu um drinque de Kakaao, que era uma bebida alcoólica que contém uísque e muito cacau. Vaitryx e Xyter pediram uma salada caeser com muita pimenta, e para beber pediram o mesmo da Clara. Já Frigus pediu uma sopa de alho muito forte e quentíssima, e para beber pediu um chá de hortelã.

-Vena, pode deixar que a minha parte eu pago, afinal sopa de cogumelos é meio cara – Clara falou.

-Não é mais caro que a minha bebida, te garanto. – Vena riu.

Todos eles comeram e conversaram, de sobremesa comeram salada de fruta, já Frigus pegou sorvete de maçã. Eles saíram do restaurante e decidiram pegar um atalho, assim chegariam mais rápido a região de Treenia, onde iriam procurar Sainan.

-Meu Deus do Céu gente! Olha o tamanho dessa pedra! – Frigus falou maravilhada.

Um pouco mais a frente tinha uma pedra, enorme. Na verdade, era a junção de vários pedregulhos. As pedras estavam em uma altura de cinco metros, e realmente era muito, muito enorme.

A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti  (Livro I)Onde histórias criam vida. Descubra agora