Capítulo 6Dor de cabeça. Era aquilo que Vena mais estava sentindo agora. Ela levou a mão até a cabeça e viu que tinha um travesseiro ali.
Travesseiro? Onde Vena estava? Ela colocou a mão em seu vestido e viu que seu revólver ainda estava ali, e isso era bom caso ela tivesse que entrar em uma perseguição novamente.
Ela tentou lembrar o que tinha acontecido, ela ia entrar na sala para ajudar Vindice, mas Clara tinha puxado seu pé, fazendo ela bater com a cabeça e desmaiar. Vena tentou levantar, mas a dor de cabeça estava muito forte.
Ela olhou para o quarto, estava em uma cama simples de solteiro, uma estante branca estava ali, um espelho refletia Vena. Do outro lado um guarda-roupa grande e meio velho. Um tapete bordado vermelho estava no chão, e a casa provavelmente era do mesmo material da casa de Vena. Uma porta grande estava mais para o lado do guarda roupa, e um calendário também estava ali.
A maçaneta da porta girou, e uma mulher entrou segurando uma bandeja, era Clara Proelium, a atendente do hospital do Sainan. Vena sacou a arma e apontou para ela.
-Onde estou?
-Sua arma está sem bala, e eu peço para que guarde para conversarmos como pessoas civilizadas. - Disse Clara
Vena lembrou que gastou sua última bala em um balde de água em uma fuga. Ela então abaixou a arma aos poucos e guardou no vestido.
-Aqui tem um chá de maçã e uns biscoitos amanteigados, é bom você comer, já são duas da tarde.
-Obrigada, mas o que aconteceu?
-Bem, vou contar a partir do momento que você entrou na sala e a gente não se viu mais.
Clara abriu a porta para Vena, e ela entrou dentro do hospital, ela então fechou a porta e se sentou para trabalhar. Estava no computador organizando algumas planilhas para Sainan, ninguém chegaria no hospital quatro e meia da manhã. O maldito telefone tocou, tirando toda sua concentração. Clara o atendeu.
-Clara, vai aparecer uma mulher querendo falar comigo, você a manda subir no quarto andar por favor. - Era a voz de Sainan, seu chefe.
-Ela já está subindo senhor. - Respondeu Clara
-Feche o hospital, tranque todas as portas e coloque robôs para guardarem todas as portas.
-Para que senhor?
-Se você ama sua vida me obedeça, se não eu acabo com você do mesmo jeito que vou fazer com a madame Vena.
Sainan desligou o telefone. Por Klenthe! O que ele estava pensando? Ela descobriu que não tinha muita escolha, mas achou que aquela era a hora perfeita pra usar um segredo que ela guardava, uma seringa com um liquido letal, mata em segundos.
Clara estava com medo de Sainan, mas ela não iria deixar ele fazer mal a ninguém, muito menos a ela.
-Código 003, robôs. - Disse Clara em alta voz.
Em minutos vários robôs se posicionaram nas portas, e fecharam todas elas. Clara entrou pela porta onde Vena entrara minutos atrás.
-Onde está indo senhorita Proelium, código 003 impede que qualquer um passe pelas portas. - Disse um robô enquanto Clara passava.
-Perdão, Sainan exige minha presença. - Mentiu Clara.
Clara viu os robôs fazendo chacina dentro do hospital, Clara não poderia fazer nada quanto aquilo, os robôs eram milhares de vezes mais fortes que ela, mas a Vena ela ainda conseguiria.
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A Guerra De Kandeah - Preparação de Ploxti (Livro I)
Fantasia🥉 Vencedor do terceiro lugar do Concurso Reis de Ladar na categoria Aventura 🥉 Criar um planeta foi uma tarefa fácil para os Deuses regidos por Klenthe, que, em apenas quatro dias, conseguiram uma bela obra de arte. Mas os imprevisíveis humanos se...