23- 'cause You and I we are born to die

246 24 27
                                    

Se quiserem ler sem erros leiam na terça porque meu mozão só vai betar amanha 😅.

.x.

Dois dias se passaram, o corpo de Louis tremia como se tivesse vida própria, ele estava mais uma vez preso.

Preso à uma viga, suas mãos foram amarradas para trás de uma forma desconfortável. Ele vestia apenas cuecas e estava sujo de poeira e sangue, sem contar o suor que estava impregnado em seus poros. Ele sentia o gosto de ferro na boca e os dentes pareciam sensíveis demais. Respirava com pressa, suas pernas estavam cansadas, ele queria gritar... Mas de quê adiantava se ninguém o ouviria?

Harry ainda esperava por uma ligação ou algum contato de Clark. Ele havia rodado Londres em busca de qualquer pista, bateu em capangas que não lhe passaram informações e agora estava ali, em seu apartamento, olhando para a tela do celular com uma foto de Louis.

Quando ele começou com essa viadagem toda, mesmo?

Seu pé direito batucava no chão em um irritante e constante ruído. Droga, droga, droga! Grande filho da puta! Harry não sabia se odiava mais Clark ou a si mesmo. Como pude ser tão descuidado?

O cacheado começou a pensar, forçando seu cérebro a lembrar de qualquer informação, por menor que fosse, de onde Clark poderia ter levado o pequeno Louis.

Porra, seu coração estava apertando mais e mais à cada segundo ao lembrar do frágil e delicado garoto moreno, este que poderia estar sofrendo horrores na mão daquele invejoso filho da puta.

Foi quando um flashback tomou conta de sua mente, infernos, como ele não havia se lembrado daquele lugar antes?!

Era domingo, Harry acabara de acordar e havia mensagens de Debelone em seu celular. Uma delas dizia que era para o cacheado encontra-lo na rodovia interestadual, a outra dizia que ele possuía uma surpresa.

Styles tomou seu café e saiu de casa levando a carteira, chaves e o celular. Chamou um táxi - pois sua calma e paciência já haviam esgotado há tempos -, e apenas mandou o motorista levá-lo até a interestadual sul. Ele apenas imaginou que fosse a sul.

Por volta de quinze minutos depois, ele avistou o carro de Clark e rapidamente mandou o motorista parar.

- No meio do nada senhor? - Quis saber.

- Sim, muito obrigado pela carona.

- São £12, senhor.

Pagou e saiu andando pela rua silenciosa em direção ao 'amigo'.

- Styles, vejo que está curioso, não demorou o tempo que costumava... - Fez piada.

- Desembucha logo, Clark. Não tenho tempo a perder.

- Não tem tempo a perder? Quantos garotos tem na lista para serem comidos e assassinados nessas horas, Harry? Uhn?

- Vai se foder, filho da puta! Apenas fale logo que porra você quer!

- Calma amorzinho.

- Anda... -Bufou irritado.

- Tudo bem, você se lembra de Bernard? Aquele da grande fazenda nos arredores de Londres?

- Claro, Bernard Stepney! O que tem ele?

- Tinha uma dívida comigo... E não era pequena... Ele apenas me deu aqueles lindos treze hectares de verde com aquela bela mansão e aquele belo galpão nos fins do terreno... - Riu. - sabe quanta coisa eu posso fazer naquele galpão? Você não pode nem imaginar!

In The City StreetsOnde histórias criam vida. Descubra agora