- Vamos Júlia, levanta.- chamo pela sétima vez.- Eu já pus a mesa do café.
- Ah! Só mais uns minutos, aqui tá tão gostoso.
- Não Jú.- vou até a cama e agarro seus pés, os puxo e balanço.- Levanta logo.
- Aah! Você é muito chato.- ela vira o corpo e joga um dos travesseiros, que me acerta em cheio.
- Agora você foi longe demais, mocinha.
Pego o travesseiro do chão e arremesso contra ela novamente, agora ela está de joelhos na cama, rindo da pequena guerra que iniciamos; atrevida ela o joga novamente
- Agora já chega.- subo na cama pronto para atacar.Jogo meu corpo sobre ela e movo minhas mãos por sua cintura no intuito de lhe provocar cócegas. Não demorou muito para o som de sua risada preencher todo o local.
- Para... Pa...ra.- ela puxava o ar com força pra conseguir falar entre as gargalhadas e isso me fez cessar. Ficando de joelhos na cama com ela entra minhas pernas, eu à observava recuperar o fôlego ainda rindo um pouco.
- Ok, agora você vai levantar né?- eu também mantinha um sorriso.
- Sim vou.
Do jeito que ela estava na cama, ela foi para cozinha. Tenho que me readaptar a isso, minto tempo sem vê-la de porto, então agora tenho que voltar a me controlar e sugerir apenas minha blusa não foi das melhores ideias.
- Nick, que mesa linda.- ela passa o dedo na cobertura do bolo e o põem na boca.- Huum!- seu pequeno gemido me vez despertar em lugares que não deveria.
- Comprei tudo que você gosta.- me sento apressado e ela faz o mesmo.
- É, eu estou vendo.- diz enquanto se serve de uma fatia de bolo.- Fazia tempo que não comia essas coisas.
- São coisas simples, Jú.- digo sem olha-la, e ponho um dos pães em meu prato.
- Marcos dizia que estava ficando gorda demais, por isso faz tempo que não como nada disso.
E então aquela raiva ressurge, a vontade de caça-lo até os confins do mundo. Quando meus olhos recaem novamente sobre ela a imagem era totalmente diferente, da de alguns momentos antes.
- Ei!- chamo sua atenção.- Então mate sua vontade.
E com isso seu sorriso volta. Eu poderia fazer um discurso imenso, dizer como seu corpo é perfeito, que aquele cara era um idiota; sem escrúpulos, mas não era disso que ela precisava, todo que eu quero com ela agora é que esse Marcos fique preso no fundo do seu coração e das suas lembranças.
Seguimos o restante do café recordando momentos e comendo o quanto podíamos, o bolo já era apenas uma fatia, apesar de generosa; os biscoitos estavam no final e o resto seguia na mesma linha. Assim que terminamos eu fui arrumar a cozinha e ela tomar um banho. Não era muita coisa então terminei bem rápido, já faziam uns dez minutos que eu estava sentado na sala à sua espera quando ela apareceu.
- Demorei muito?- pergunta quando senta-se ao meu lado.
- Sim, vai acabar com a minha água.
- Sério?
- Não.- digo em meio a uma risada contida.
- Besta.- e com isso ela me bate com a almofada.
- O que quer fazer hoje?
- Vamos ficar aqui mesmo.- ela pega o controle da TV e liga em um canal qualquer.
- Temos o dia todo e vamos ficar em casa? Não.- tomo o controle de suas mãos e desligo o aparelho.- Me conte o que pensa em fazer. O que planeja a partir de agora?
Posso vê que essa pergunta nem ela tinha se feito, ela apenas veio pra mim. Era perceptível que ela estava naquele momento elaborando um plano.
- Ok, já sei. Eu não posso ir pra casa dos meus pais agora e assim.- se refere aos hematomas.- E também, não posso voltar de mãos vazias. Então acho que vou precisar de um emprego. Você me ajuda?
Jamais seria capaz de dizer não a ela, mesmo que pedisse para ser seu padrinho de casamento.
- É claro Jú.- junto nossas mãos e levo a sua aos meus lábios.- Por onde começamos?
- Precioso de alguns currículo e umas roupas.
- Então vamos.- levanto pego a carteira, o celular e as chaves.
- Pra onde?
- O currículo fazemos aqui mesmo, mas as roupas não, então vamos ao shopping.
- Nick... Não tenho dinheiro algum.
- E eu não perguntei se tinha.
Pego sua mão a conduzo para fora do apartamento, então do prédio; até chegarmos no carro. O caminho foi calmo e embalado por músicas, não demoramos a chegar. Assim que entramos vamos diretamente as lojas de roupas, enquanto ela olhava blusas e vestidos, eu à olhava, ela já me parecia um pouco melhor; mais leve.
- O que acha?- ela mostra um vestido preto, que não tenho duvidas que vai ficar lindo nela.
- Muito bonito, deixa eu segurar enquanto escolhe outro.- tento pegar dela.
- Não, um já basta.
- Por favor Júlia, ao menos mais uma peça.- minha carinha te pidão sempre a convenceu.
- Só mais uma.- diz colocando o indicado enfrente a seu rosto.
Contínuo observando seus passos pela loja, apesar de não ser umas das melhores coisas para se fazer, era bom está com ela. Depois de muita insistência ela escolhe uma blusa e uma saia jeans. Quando vamos para o caixa deixo que ela vá na frente e enquanto não presta atenção em mim pego outro vestido, que já estava de olho, era de uma cor escura e com os ombros a mostra; tinha certeza que ficaria perfeito no seu corpo.
Quando ela pois as roupas no balcão eu a distrai por um momento, o suficiente para que a atendente pegasse a peça.
- Aqui.- entrego o cartão e assim finalizamos as compras.
Até cogitei a ideia de almoçar por ali mesmo, mas ela preferiu voltar. Já em casa ela foi experimenta as roupas.
- NICK!- ela aparece correndo e com o vestido em mãos.- Acho que colocaram um vestido por engano.
- Não, Jú.- o sorriso era impossível de conter.- Eu que coloquei junto sem você percebe.
- Nick.- seu tom era de repreensão.
- Nós vamos sair, e eu queria uma roupa pra você.
- Eu não quero sair, não estou pronta.- ela olha para o vestido.
- Eu imagino que dentro de você ainda tá tudo uma bagunça, você não me deu detalhes, mas infelizmente eu imagino.- me aproximo e acaricio seu braço.- Sei que vai ser difícil, mas me deixa estourar essa bolha.
Oi meus amores.
Perdão por todos os erros e peço que votem⭐ e comentem💬.
Até o próximo bjss 😘Ps: peço uma forcinha lá no Instagram. Então me sigam lá o IG é livros_e_desejos
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Sempre Fui Seu
RomanceJá tiveram um amor não correspondido? Eu sim, passei minha infância e adolescência ao lado dela, sem expressar o que sentia. Já tiveram um amor de infância? Aqueles inocentes, que com o passar do tempo deixa de ser? Meu Deus, como eu amava aquela g...