JUNSTY RIVER -Homens Da Lei -[L1]Plussize 2019

Capítulo 16

Capítulo pra agradecer aos 10k
Quem quer maratona...o livro está em reta final...

Junsty River

No dia seguinte, minha manhã começou as 07:45AM em ponto, com a chegada da Arabella no quarto. Eu estava nu e acordei assustado, mas depois que vi quem era, me tranquilizei.

Ela estava de roupa trocada e com a peruca ruiva. Perguntei aonde havia ido e ela respondeu "fui tomar café da manhã e deixei você descansando. Ele termina as 7:40 e você não estava com cara de quem iria acordar agora, por isso não te esperei". E eu rebati "só toma cuidado da próxima."

Em seguida, tirei as cobertas de cima de mim, me espreguicei e levantei-me da cama. Dei um beijo na Arabella e fui até o banheiro "tirar a água do joelho". Lavei o rosto, escovei os dentes e aí sim o meu dia começou.

A Arabella foi organizando os quartos enquanto eu fazia as nossas malas. Após terminarmos, eu me troquei, botei meu disfarce e sai com o carro para comprar as passagens aéreas para a Itália. Sorte a minha já ter um voo agendado pra dali há meia hora. Voltei correndo para o quarto e pegamos tudo, pondo no porta-malas e indo para o aeroporto.

Passamos no check-in e na revista e fomos direto para a fila de embarque, quando de repente avistamos o Duke. Ele estava com aquela careca falsa novamente e aqueles olhos de Clark Kent que não enganam ninguém, acenando todo contente enquanto vinha na nossa direção.

— Bem-vindo à bordo, clandestino.

Eu lhe dei as boas-vindas, brincando por ele estar conosco só agora quando na verdade já passamos por tantas coisas.

— É bom estar reunido com vocês novamente.

Passou o braço atrás do meu pescoço e o da Arabella, ficando atrás da gente.

— Como vai, Bella?

— Bem e você, Duke?

— Melhor, impossível.

Era até estranho porque ambos já haviam confessado não confiar um no outro, porém o respeito se mantinha intacto.

***

Pegamos um voo que durou cerca de seis horas, chegando lá na parte da tarde. Desembarcamos e fomos para um hotel deixar as malas. Duke tinha um tradutor universal e instantâneo, o que nos ajudou muito na hora de alugarmos um carro.

Siena era tão linda quanto as demais cidades da Itália. Eu não sabia se o que mais me encantava era toda a delicadeza e até o ar ser mais doce ou o clima de romance que me fazia querer voltar lá com a Arabella em um outro dia mais tranquilo.

Enquanto Duke fingia ser um turista, tirando suas últimas fotos, experimentando roupas e acessórios e degustando comida boa antes de apodrecer atrás das grades, eu caminhava de mãos dadas com a Arabella, conversando sobre alguns pontos que estavam me deixando intrigado.

— E então, o que tá rolando entre a gente?

— Ah, sei lá.

Ficou ruborizada, dando uma risadinha tímida.

— Você não sabe? Há dois dias atrás você conheceu a minha família, ficamos a sós em um quarto ontem, transamos duas vezes e agora estamos de mãos dadas, passeando por uma das cidades mais românticas do mundo. Isso não significa nada pra você?

Pausamos o passo, ficando um de frente para o outro.

— Gosto de estar ao seu lado, porém não quero me enganar.

— Como assim se enganar?

— Junsty, você trabalha pro FBI como agente disfarçado. Como posso saber que isso não é uma armação? Que você não está só fazendo o seu trabalho?

— Tô arriscando tudo o que eu vivi e construí pra te salvar, botei você pra dentro da minha casa, te apresentei pra minha família, você deve saber mais da minha vida do que eu mesmo. Eu realmente sinto alguma coisa por você.

— É uma pena, porque eu só sinto dó de você.

Puxou uma arma do quadril e a apontou na minha direção.

— Muito bom, querida. Pensei que não fosse dizer a verdade pra ele ainda hoje.

Xavier saiu de trás de mim e ficou do lado da Arabella, com um sorriso superior no rosto.

— O que tá acontecendo aqui?

— Mãos pra cima.

Ela ordenou.

— Você não vai atirar em mim. Nem sabe usar uma arma.

Na mesma hora ela se virou e disparou contra o peito do Duke, que se preparava para segurá-la por trás.

— DUKEEEE!!! NÃÃÃÃOO!!! O QUE VOCÊ FEZ?

A multidão começou a correr.

— Agora mãos pra cima. Anda logo!

A obedeci, incrédulo, engolindo em seco e com os olhos lacrimejando.

— Por que, hein? Por que tá fazendo isso? Por que tá ajudando ele? Achei que o odiasse.

— Lembra de ontem, quando eu estava de toalha no seu colo? Então. Eu peguei o seu celular sem você perceber e vi a mensagem que dizia que você não confiava em mim, que iria me entregar pra polícia, isso depois de termos dormindo juntos. Como eu posso ter mentido que fui trancafiada, seu tapado? Você foi me resgatar!

Começou a derramar algumas lágrimas.

— Então você não foi tomar café hoje cedo, foi comprar uma arma?

— E ligar para o Xavier vir. Ele estava no avião junto conosco.

— E logo agora que a gente estava se acertando.

— Como o meu pai está?

Perguntou ao Xavier.

— Você pediu só pra ficar de olho nele.

— Quero saber se ele está bem.

Ela não desviava os olhos de mim, destemida e desafiadora.

— É, ele está. Se encontra a beira da piscina do hotel.

— Vou lá bater um papinho com ele. Enquanto isso mande os seus homens o prenderem e o jogarem na traseira de um carro. Vou levá-lo para o FBI. Quem sabe já não colocaram uma recompensa por você.

— Isso é brincadeira, não é? Só pode ser armação.

— O seu amigo tá estirado ali no chão, com um furo no peito. Você ainda não está acreditando? Quem sabe isso abra os seus olhos.

Puxou a nuca do Xavier e lhe tascou um beijo nos lábios.

— Você não presta.

Virei o rosto, deixando uma lágrima cair.

— Aprendi a ser assim com você.

Ouvimos o som das sirenes de carro de polícia se aproximando.

— É melhor irmos depressa. E eu aconselho você a não tentar nada.

*******

Será que Arabella sempre foi do  mal ?

Ou não?

Ainda teram esperanças pelo final feliz?

Aguardem....

Cometem muito que venho ,hoje ainda

O livro está concluído...
Mas irei postar os capítulos de acordo com a vontade de vocês.