Capítulo 18

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Arabella Salazar

Viajamos de carro até uma pista de embarque, a qual tinha um jatinho particular nos esperando

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Viajamos de carro até uma pista de embarque, a qual tinha um jatinho particular nos esperando. Eu desliguei o carro e fui a primeira a descer, pegando novamente no revólver. Xavier foi o segundo e pediu para os seus capangas trazerem os prisioneiros.

— Vamos voltar para Nova Iorque e em seguida partiremos para o México. Eu sou a prova viva de que, para ter justiça, precisa respeitar a jurisdição. Vamos, entrem. Já foi feito um plano de voo.

Disse enquanto apontava a arma para eles.

— Alberto Salazar!

Uns seis, sete homens apareceram armados. Eram os capangas do meu pai.

— Eu disse que você ia pagar feio por isso, querida.

— Peça para eles abaixarem as armas.

— Você não está mais no controle. Agora vamos, me desamarrem.

Colocou as mãos para a frente.

— Não.

As minhas mãos tremiam segurando a arma.

— Me desamarra, Arabella.

— Não acha melhor deixarmos o seu pai pra lá e...

Xavier cochichou no meu ouvido, tentando me convencer.

— Não! Por anos eu fui uma vítima nas mãos desse maldito e agora eu vou levá-lo preso.

Lágrimas começavam a escorrer pelo meu rosto. Àquilo não tinha só haver com prender um criminoso e sim um monstro sem compaixão.

— Está deixando que os seus sentimentos interfiram nas suas escolhas, meu bem. A última coisa que devia fazer. Por que acha que eu mandei matar sua mãe sem nenhuma exitação? Porque não deixei que os meus sentimentos escolhessem por mim.

— Não fala da minha mãe, seu hipócrita miserável.

— É a última vez que vou pedir, me solta.

— Não mova mais um dedo.

— Tudo bem. Depois os meus homens dão um jeito.

Começou a caminhar de costas.

— Parado aí!

JUNSTY RIVER -Homens Da Lei -[L1]Plussize 2019Onde histórias criam vida. Descubra agora