Prólogo

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Era por volta das 18h. Anderson e eu estávamos em minha casa assistindo nossos típicos filmes de sexta-feira. Essa noite ele e seu primo iriam viajar e passar todo o fim de semana fora.

– Amor... –Anderson se virou para mim. – Eu preciso ir, ainda tenho que arrumar umas coisas que faltam para a viagem e depois vou para a casa do meu primo.

– É sério? – Perguntei tristonha. – Fica só mais um pouquinho. – Falei o abraçando.

– Eu queria tanto... – Ele disse enquanto eu sentava em seu colo. – Mas não posso me atras... – Não o deixei terminar a frase e comecei a beija-lo do jeitinho que ele gostava. – Isso é golpe baixo. – Ele disse rindo enquanto apertava minha coxa, eu apenas ri e voltei a beija-lo enquanto suas mãos passeavam pelo o meu corpo.

Poucos minutos se passaram e ele realmente deveria ir para casa para encontrar seu primo e seguirem a estrada. Mas aquele nosso momento estava tão bom que era quase impossível deixa-lo ir.

– Isso tá tão bom. Mas agora eu vou mesmo... – Ele disse separando nosso beijo.

– Tudo bem... – me levantei do sofá e fomos em direção a porta. Ele então se virou me beijando e em seguida me dando um abraço.

– Eu te amo, meu amor! Nos vemos logo após a viagem.

– Eu também te amo. – Ele me deu outro abraço e beijou minha testa, em seguida se afastou, mas antes que pudesse ir segurei seu braço. – Amor...

– O que foi? –Ele perguntou se reaproximando.

– Só... se cuida, tá bom? – Ele sorriu e me deu outro beijo.

– Pode deixar, amor... e você também, se cuida mocinha. – Eu sorri e assenti.

O observei até sumir virando a esquina. Eu não sabia ao certo, mas estava com um pressentimento ruim sobre aquela viagem...

[...]

Acordei assustada com o telefone tocando, olhei para o relógio e marcavam exatamente 03h25 da manhã, lembrei que estava tendo um pesadelo com o Anderson. Atendi ao telefone e murmurei um "alô?".

– Diana? – a voz se pronunciou.

– Sim, quem é?

– Sou eu, o David... – então percebi que era o pai de Jennifer, minha melhor amiga.

– Oi tio David, o que houve? Não está no hospital? – O tio David era médico.

– Diana, eu preciso te contar uma coisa...

– Me contar uma coisa? Aconteceu alguma coisa com a Jeni? – Comecei a ficar um pouco assustada pelo o tom de voz dele.

– Não, a Jeniffer está bem, com ela não aconteceu nada, mas... aconteceu com o Anderson...

– O que?! Como assim tio? – Não obtiver nenhuma resposta, apenas um suspiro alto. – Fala de uma vez o que aconteceu! – O que poderia ter acontecido com o meu namorado? Ele estava em viagem... ai meu Deus, não me diz que...

– Diana, ele sofreu um acidente muito grave.

Nesse instante eu fiquei muda, não consegui raciocinar direito. Não, isso... isso não poderia estar acontecendo.

– O que... o que disse? – Foi a única coisa que saiu da minha boca.

– Ele e o primo estavam na estrada e acabaram se envolvendo num acidente muito grave... Di, temo que ele não sobreviva, as chances são mínimas... ele está aqui no hospital.

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