De volta ao presente

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N/A: Vinte lembranças em vinte capítulos. Agora voltaremos para a cena do cemitério no segundo capítulo, lembram?

Connor abriu os olhos e encarou o túmulo de Marie.

" Promete que vai se reerguer?", dissera ela, em seu leito de morte.

E ele prometera. 

Ele não cumprira a promessa. Não seguira em frente. Fora exatamente ao contrário; ficara deprimido e trancado no quarto durante semanas, deixando sua filha pequena e seu filho recém-nascido com François.

Isso era se reerguer? Não.

Aquilo era se lamentar, não era se reerguer. 

E ele prometera não se lamentar. 

Prometera.

Alguém dissera uma vez que " Promessa é dívida" 

E ele não pagara a sua dívida para com Marie; se lamentara tanto e se sentira tão culpado por tudo que não pagara a dívida de não se lamentar e de seguir em frente.

Naquele momento percebeu uma coisa: Ele não era o culpado por seu passado ter sido como foi. 

Tudo o que aconteceu fora apenas... circunstâncias...

E ele não era o culpado de nada daquilo.

Foi como se um peso tivesse saído dos ombros de Connor; se sentia mais leve e menos culpado. Se levantou e saiu do cemitério.

Finalmente ele era um homem feliz.


Viva La Vida: A vida de um rei exiladoOnde histórias criam vida. Descubra agora