Capítulo nove - Animo e diversão.

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  Maria Luiza

Sentada no chão do banheiro, sinto a água do chuveiro deslizar pelo meu corpo e sair em direção ao ralo. Benjamin saiu de casa depois que brigamos, provavelmente em busca de Catarina. Pensei que minha cede por vingança, traria novamente a mulher que eu era antes de voltar para o Brasil. Mas a sensação de satisfação, durou horas até o momento que eu me dei de conta que já tinha perdido Benjamin para outra mulher que um dia foi minha amiga.

Pensando bem, eu não posso julgar Catarina, a traí primeiro com Marcelo, a diferença, é que ela não sabe. Sempre fui mais esperta que ela, consegui encobrir meus passos com maestria. Porém, não deixa de ser um caso diferente, pois Catarina namorava Marcelo, enquanto eu estou casada com Benjamin, desde o momento em que ela se envolveu com o meu marido.

Levanto do chão do banheiro, e passo o sabonete de camomila, por todo o meu corpo. Seco o meu cabelo e vou até o meu closet em busca de um vestido sexy e decotado, pois acabei de ter uma ótima sugestão para divertir. Sim, não vou passar mais duas horas no chuveiro chorando e sentindo a pele dos meus dedos se comprimir.

Coloco um vestido vermelho, justo e que vai até a metade das minhas cochas. Solto meu cabelo castanho, deixando as ondas dos fios mais visíveis até a metade das costas. Ponho um batom vinho e um delineador preto, disfarçando as demais características de dor em meu rosto com mais maquiagem.

Entro no meu Land Rover, e acelero o carro saindo com toda a velocidade até o consultório do Dr Marcelo Guimarães no bairro da Tijuca, em busca de um pouco de um pouco de animo e diversão. Estaciono o carro em frente a clínica de especialização em cardiologia. Assim que chego na recepção, a atendente pergunta meu nome e diz que Marcelo já está me aguardando para a consulta. Entro no elevador e sigo direto para o segundo andar.

— Olá, Bom dia. — Diz uma mulher de cabelos negros e com uma boca grande o suficiente, a ponto de ver até os últimos dentes. — Sou Manoela, secretário do Doutor Marcelo. A senhora deve ser Maria Luiza Sandoval, estou certa?

— Certíssima.

— Doutor Marcelo já está aguardando sua consulta, marcada com urgência. Pode entra.

A secretaria gentilmente, vai até a porta e abre para que eu possa entrar. Assim que ela fecha a porta, Marcelo levanta a cabeça assustando-se com a minha ilustre presença.

— Maria Luiza, você aqui?

Enquanto ele levanta da cadeira, abotoando os botões do jaleco até a metade do abdómen, eu me sento a sua frente, onde a mesa é a nossa única barreira. Abro um sorriso ao ver o incomodo de Marcelo.

— Você não me ligou , então eu decidi vir até você. — Me levanto e tranco a porta.

— Porque você fechou a porta?

Sento na maca e abro as pernas, mostrando que estou sem nada por baixo. Marcelo fica boquiaberta, mas já percebo o desejo em seu olhar.

—Tá vendo esse vestido maravilhoso no meu corpo? Então, eu vim sem nada por baixo só para sentar gostoso em você.

— Você só pode estar enlouquecendo. — Passa a mão pelo cabelo suando de nervoso.

Me levando devagar, e vou até ele, ficando em suas costas e beijando o pescoço dele lentamente, deixando-o paralisado com as minhas caricias. Marcelo ainda é o mesmo pervertido de antes. Desabotoo o sinto dele, colocando minha mão por dentro da calça e masturbando o pau dele rapidamente, tirando alguns gruídos baixos de Marcelo.

— Pelo jeito já está exitado. — Sussurro no ouvido dele. — Se eu fosse você, aproveitaria que estou sem nada por baixo.

Marcelo passa a mão em cima da mesa, jogando tudo no chão, o mesmo me pega pelos braços e senta-me sobre o mármore gelado ao qual faz várias prescrições. Porém, sou uma paciente vip, e mereço tais privilégios. Ele abaixa a calça e entra com tudo em mim.

— COM FORÇA! — Grito. — Ah!

— É isso que você queria?

Os únicos barulhos na sala, são nossos corpos se batendo e o meu gemido de prazer. Tiro o vestido e deito na mesa, enquanto ele mete apertando os meus seios.

— Sim! — Mordo meus lábios.

Marcelo aumenta mais a velocidade, gemo mais alto. Só de saber que a secretaria pode estar ouvindo, isso me deixa com mais tesão. Apoio um dos meus braços na mesa e massageio minha intimidade com os dois dedos. Lanço um olhar de prazer para Marcelo e mordo meu lábio inferior.

— Só queria ver a Catarina vendo você me pegar gostoso assim.

— Quer saber? — O suor caí do rosto dele. — Foda-se! Esse tempo todo tentei casar com ela, e ela não quis. — Ele estoca com mais força. — Tentei ser um bom pai para filha dela e ela não quis.

Ah!

— Isso! Fode mais.

Ele derrama o leitinho quente, todo em cima dos meus seios e abdómen, em seguida, se joga para trás caindo sentando na cadeira cansado. Marcelo nunca me decepcionou nas vezes em que transamos. Levanto e pego alguns papéis toalha na pia próxima a mesa dele e me limpo. Coloco meu vestido e arrumo meu cabelo.

— Eu não entendo porque você tenta ser pai de um filho que não é seu. — Limpo o borrado do meu batom no espelho acima da pia.

— Então você sabe que Benjamim é o pai da pequena Valentina.

Marcelo veste a calça.

— você mesmo me contou no aeroporto, há alguns anos atrás, não lembra?

— Lembro sim, e lembro também que você foi embora. Porque voltou agora?

— Problemas que pretendo resolver o mais rápido possível.

— E se o Benjamin descobrir sobre Valentina? — Pergunta.

— Ele não vai, desde que cheguei no Brasil, ele não procurou a Catarina.

— Eu não contaria com isso.

Me viro para Marcelo.

— Porque você está falando isso?

— Porque depois da palhaçada que você fez com a Catarina. Ele foi hoje pela manhã na casa dele, e advinha? Ele conheceu Valentina.

— Não é possível. — Aproximo-me da mesa novamente.

O fato de Benjamin procurar Catarina já é preocupante, imagina conhecer a filha biológica. Isso só está piorando, já estou começando a me arrepender do que fiz ontem à noite, pois acabei aproximando os dois de novo, e com isso, ameaçando o bem da minha filha.

— Não entendo tamanha preocupação, já que você convidou Catarina e Fernanda para sua festa. — Marcelo dispara.

— Quando eu a convidei, sabia que se ela fosse não iria levar a criança.

— Enfim, eles já se conhecem. E a culpa toda é sua, então parabéns Maria Luiza.

— Tenho que resolver isso rápido — Pego minha bolsa e abro a porta deixando Marcelo sozinho arrumando o cabelo. 

Uma Amante Inesquecível II (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora