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Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
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Na manhã seguinte, acordei em minha cama, não lembro muito o que aconteceu ontem à noite, eu ainda estou com sono então meu cérebro não funciona muito bem assim que acordo; mas aos poucos vou despertando do sono e começo a me lembrar da noite passada. Eu fui para fora e Zac estava lá, conversamos e lembro que dormi lá mesmo; mas então como eu estava na minha cama?
Será que...
Não.
É o Zac, porque ele me levaria pra cama?
No mínimo ele falou com o meu pai e ele foi me buscar.
É, deve ter sido isso.
Tentei afastar meus pensamentos, fui ao banheiro, tomei um banho, escovei os dentes e coloquei uma calça e um moletom, deixei meu cabelo solto.
Era domingo, então meu pai estava em casa; o encontrei na cozinha, preparando o café da manhã. Assim que se virou, me viu.
- Bom dia, Mandy. - Disse com um olhar tranquilo.
- Bom dia, pai. - Dei um beijo em seu rosto e me sentei à mesa.
- Como passou a noite?
- Bem... Pai?
- Sim?
- Ontem à noite fui para fora e acabei dormindo por lá; não lembro de ter ido para o quarto. O senhor me colocou lá? Ou eu sou algum tipo de sonâmbula que sabe exatamente o caminho do quarto?
Ele deu um sorrisinho.
- Zac te colocou em seu quarto.
Epa...
- O Zac? Sério?
- Sim. Por quê?
- Não, nada.
Achei estranho, pelo jeito como o Zac era distante, não imagino ele colocando alguém na cama, se importando a esse ponto.
Mas enfim.
Meu pai se sentou à mesa e começamos a comer, os dois em silêncio. Quando acabei, peguei um livro e fui para fora; havia nuvens no céu, como de costume. Não vi Zac nem Sasha, deviam ter saído. Cerca de duas ou três horas depois, vi o carro de Sasha parando em frente à sua casa. Logo, os dois saíram de lá de dentro, não estavam com boas expressões em seus rostos. Pensei em ir até lá mas como eles pareciam meio tensos, preferi ficar na minha.
Mas que raios está acontecendo comigo? Normalmente eu teria vergonha de chegar em alguém pra conversar.
Assim que me viu, Sasha deu um sorrisinho, tentando aliviar o clima tenso do momento. Não me convenceu. Retribuí. Zac também me viu e acenou, sério, claro, e assim que ajudou a mãe a colocar algumas coisas para dentro de casa, veio até mim.
