Capítulo 12

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Duas semanas se passaram, tudo continuou igual; os sonhos, a indiferença do Zac comigo

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Duas semanas se passaram, tudo continuou igual; os sonhos, a indiferença do Zac comigo...

As coisas que ele falou para mim ficam martelando em minha cabeça. Ninguém nunca sentiu atração por mim, muito menos alguém como o Zac: gato, charmoso, misterioso...

Mas não posso negar que também estou super atraída por ele, não sei se deveria, mas estou.

Hoje é sexta novamente, o tempo está mais frio que o normal. Estou na varanda com um cobertor lendo um livro quando ouço passos vindo em minha direção, por instinto, olho para frente e vejo Zac se aproximando.

— Oi... — Ele diz meio a acanhado.

— Oi. O quê quer? — Perguntei seco.

— Nada. Eu só... Queria pedir desculpas pelo que eu falei outro dia.

— Tudo bem... — Voltei a olhar para o livro.

— Não, não tá tudo bem... Como consegue fazer isso comigo?

— Isso o quê?

— Como consegue me atrair sendo tão simples e irritante?

— Eu não atraio ninguém.

— Ah, sim, você não faz ideia. E eu sei que você se sente assim quando eu estou perto também.

O olhei.

— Não, não me sinto.

Ele me pegou pelo braço e fez com que eu ficasse entre ele e a parede. Suas mãos desceram para a minha cintura e me seguraram firmemente.

Me assustei com seu ato inesperado. O livro que estava no meu colo foi parar no chão.

— Não negue o inegável, Mandy. Eu sei que você me quer tanto eu te quero. Você pode dizer que não mas as reações do seu corpo traem você. — Falou baixinho e eu pude sentir seu hálito quente se chocando em minha pele.

— Não pode determinar as reações do corpo de alguém. — Minha voz tinha ido pro espaço.

— Não estou determinando nada, eu vejo. — Sussurrou e cheirou meu pescoço, dando uma mordidinha no lóbulo da minha orelha logo em seguida, fazendo com que um arrepio extremo me percorresse.

Nunca tive esse tipo de contato com ninguém.

— Zac... Para... — Sussurrei.

— Com o quê? — Sussurrou de volta, ainda com o rosto afundado em meu pescoço.

— Você está tentando me seduzir...

— Não... A não ser que você seja seduzível.

— Eu não sou...

Nesse momento ele deu um beijinho no canto da minha boca e isso me desequilibrou literalmente. Minhas pernas fraquejaram e quando eu ia cair, suas mãos me seguraram mais forte, impedindo que eu fosse ao chão.

Coração De GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora