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Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
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Zac Trayne
Ela havia o matado... Acabou.
Eu ainda estava em luta corporal com o Tyler. Por Deus, eu não queria, mas iria matá-lo.
Cerca de trinta segundos se passaram e eu não vi nenhum movimento da parte de Mandy. Nada.
Comecei a golpear Tyler com mais força, no intuito de tirá-lo do meu caminho e ir ver o que aconteceu com a minha garota.
— Ela o matou... Eu nãoacredito que aquela otária o matou. — Tyler rosnou. — Diga adeus à sua namorada, Zac. Porque agoraquem vai matá-la sou eu.
Ele me soltou e começou a correr na direção dela. Nem ferrando eu ficaria parado, comecei a correr atrás dele também. Mas antes que eu pudesse alcançá-lo, alguns dos meus amigos o seguraram, me dando cobertura para que eu pudesse ir até ela.
Corri como nunca antes, por que ela ainda não tinha levantado?
Eu estava com medo, algo que raramente eu sentia. Se algo tivesse acontecido com ela, eu nunca mais me perdoaria.
Quando cheguei, o corpo de Kairos estava em cima dela, rapidamente o empurrei de lá. Quando em fim pude ver o rosto dela, meu coração quase se partiu. Ela estava pálida, com o rosto sujo de sangue e parecia totalmente sem forças.
— Mandy? Fala comigo. — Lhe pedi, quase implorando.
— Ele... Ele me m-mordeu. — Disse com a voz fraca.
Tudo ao meu redor começou a girar e eu fiquei zonzo.
— O quê? Onde? — Ela não respondeu. — Mandy, me responde. Onde ele te mordeu?
Ela levou as mãos até a parte direita de seu corpo e levantou sua blusa. Havia uma enorme mordida na direção do pulmão direito dela. Era grande mesmo, e parecia profunda. Eu nunca tinha visto uma mordida como aquela. A ferida estava muito aberta e ela estava perdendo quase litros de sangue.
Ela iria morrer, e eu seria o culpado.
— Acho que foi na hora que ele me jogou contra a pedra...
— Shh. Não fale. — Dei um longo uivo, pedindo ajuda. Eu não sabia o que fazer.
Logo vi uma loba de pêlos cinzas, quase resplandecentes. Minha mãe.
— O quê foi? — Perguntou.
Mostrei a mordida para ela.
— Ela vai morrer, mãe. — No momento que eu falei isso, um forte trovão soou do céu. Havia começado a chover e não ia demorar muito para que começasse uma chuva forte e tempestuosa. Era fim de tarde, estávamos a horas naquilo. No fim, Kairos foi morto, mas agora... A garota que mexeu com o mundo que eu construí estava morrendo também. — O que eu faço?
