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Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
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Na manhã seguinte, acordei disposta a enfrentar meu pesadelo: Zac Trayne. Eu já tinha tudo planejado, diria que na noite anterior nevou muito e a neve cobriu toda a entrada da casa e da garagem, e eu não consigo tirar sozinha. Perfeito! Assim aproveitaria para puxar assunto com ele.
Ou pelo menos, tentar.
Pus uma calça jeans e uma blusa larga de manga comprida. Deixei meu cabelo em um coque frouxo. Atravessei a rua e subi as escadas de sua casa e dei três batidas na porta. Ninguém atendeu. Bati mais três vezes e ouvi passos. Logo vejo Zac abrindo a porta. Ele estava com uma calça moletom e sem camisa.
Belo abdômen por sinal.
– Oi. – Eu disse.
– Você de novo? – Levantou a sobrancelha.
– Pois é... Então... Você está muito ocupado agora?
– Por que?
– É que... Ontem à noite nevou pra caraca e a neve está atrapalhando a entrada da casa e da garagem. Eu não tenho força pra tirar sozinha e estava pensando se você poderia me ajudar.
– Não.
E fechou a porta.
Fiquei até sem reação na hora.
Me virei e já ia embora quando a porta se abre novamente.
– Espera. – Ele disse. – Qual o seu nome mesmo?
– Mandy. – Respondi, ainda sem muita reação pela atitude dele.
– Eu te ajudo, Mandy... Se você prometer que vai me deixar em paz.
Dei um meio sorrisinho.
– Tudo bem.
Pedi para que ele me acompanhasse, fui até à garagem do meu pai e peguei o removedor de neve.
– Se quiser eu posso te ajudar. – Me ofereci.
– Não, eu faço sozinho.
Não falei nada, apenas me sentei na escada da minha casa.
– Quantos anos você tem? - Perguntei.
– Pra quê quer saber? – Perguntou seco.
– Ah... Só pra puxar assunto.
Ele ficou um minuto em silêncio.
– Tenho vinte. – Finalmente respondeu, ainda que frio.
– Achei que fosse pelo menos um ano mais velho que eu. Tenho dezoito.
– São dois. Não tem muita diferença.
– É... De onde você veio?
– Se não se importa, eu prefiro que fique em silêncio.
