Capítulo 26

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Meu corpo parecia tão quentinho, não lembrava de ser assim normalmente

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Meu corpo parecia tão quentinho, não lembrava de ser assim normalmente. Aí lembrei de eu não estava sozinha, olhei para o lado e vi Zac com o rosto na curva do meu pescoço. Ele parecia tão tranquilo enquanto dormia, seus braços me abraçavam... Na verdade, me agarravam e, do jeito que estava, dificilmente eu conseguiria sair dali.

Virei meu corpo devagar e comecei a alisar seu rosto, vi quando ele deu um sorriso pequeno, ainda de olhos fechados. Ele dormia tão serenamente que nem parecia o mesmo furacão de quando estava acordado. Parecia um anjo... Totalmente contraditório se tratando dele.

Teve uma hora que parei de lhe fazer carinho, então ele resmungou:

— Não para...

— Você está folgado demais, não acha? — Sorri e voltei ao rosto dele.

— Acho que eu posso... — Ele voltou a ficar quieto enquanto eu o acariciava.

O rosto dele era estranhamente macio, como a pele de um bebê. Como podia? Vantagens de ser um lobisomem talvez?

Estava tudo bem, até que ouvi batidas na porta.

— Mandy? Posso entrar?

— Droga... Zac? Acorda! — Sussurrei.

— Que foi? — Perguntou sonolento.

— Meu pai vai entrar aqui.

Não tinha nada de errado em o Zac estar comigo, afinal nós não fizemos nada demais, mas meu pai provavelmente acharia estranho, já que Zac não havia entrado comigo em casa à noite e principalmente o fato de eu nunca ter dormido com nenhum rapaz.

Ele abriu os olhos, saiu da cama e se enfiou debaixo dela. Achei a ideia bem tosca e soltei um risinho, então me levantei e fui abrir a porta

— Bom dia, querida. — Sorrimos um pro outro. — Como se sente?

— Bem melhor. — Voltei para a minha cama enquanto ele ia entrando.

— Mesmo? Não precisa de um remédio nem nada?

— Não, está tudo bem.

— Bom, então vem tomar café, está na mesa.

Ele me deu um beijo na cabeça e saiu.

— Tá legal, pode sair agora. — Falei para o Zac, que saiu debaixo da minha cama.

— É legal ver a preocupação do seu pai com você. Eu vou pra minha casa, vá tomar o seu café da manhã. Depois eu venho te ver.

Ele se inclinou e me deu um selinho, que logo se intensificou em um beijo mais sério quando eu coloquei as mãos em sua nuca e as dele envolveram minha cintura, instintivamente ele foi se deitando sobre o meu corpo. Eu não tinha noção do quanto ele em sua forma normal podia ser grande e forte, até agora. As mãos dele apertaram minha cintura e as minhas faziam um carinho na nuca dele, senti que sua pele se arrepiava ao meu toque e a minha não estava diferente.

Coração De GeloOnde histórias criam vida. Descubra agora