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Após a morte da mãe, Mandy Donovan cresceu aos cuidados de seu pai. Isolada e sem amigos, ela não acha que há possibilidades de conhecer pessoas novas no momento. Mas isso muda quando Zac Trayne, uma rapaz de vinte anos e chei...
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À noite, depois de meu pai e eu jantarmos, fui para meu quarto, a janela estava aberta e as cortinas também, fui até lá para fechá-las e deixar apenas a janela aberta, mas quando cheguei até lá, Zac estava na janela de seu quarto e, quando me viu, acenou com a mão e deu um sorrisinho de lado. Estaria eu vendo coisas? Zac Trayne estava sendo ou pelo menos tentando ser simpático?
Repeti seu gesto, acenando e sorrindo de volta, e decidi deixar as cortinas abertas um pouco, afinal, estava um pouco cedo para fechá-la, não é?
Peguei um livro qualquer na minha prateleira e comecei a ler, porém, minutos depois eu já estava dormindo.
Sempre fui daquelas pessoas que dormem cedo. Afinal, pra que ficar perdendo horas de sono, não é mesmo?
Na manhã seguinte, acordo com o Sol batendo em meu rosto, e aí eu percebi que havia dormido com a janela e as cortinas abertas. Agradeci mentalmente por aqui ser um lugar tranquilo e não ter mosquito (pelo menos não como os outros lugares).
Me levantei, fiz minha higiene matinal e desci para comer alguma coisa; após tomar meu café da manhã, fui para a varanda, aproveitando que aquela manhã estava um pouco ensolarada, pois isso é raro.
Zac estava sentado na escada de sua varanda também, provavelmente fazendo a mesma coisa que eu: curtindo o Sol. Assim que me viu, deu um aceno com a cabeça, retribuí. Se continuasse assim, eu ficaria mal acostumada.
Ele estava usando calça e blusa de frio moletom, pretos. Tão gato!
Ah, qual é?
Posso odiá-lo um pouco, mas não sou cega. O cara era um deus grego!
No momento eu estava com a cabeça abaixada, observando o trabalho das formigas no chão, em meio à neve. Às vezes eu sentia olhares sobre mim, dele, é claro, até porque só há nós dois aqui. Me senti tentada a levantar a cabeça e olhá-lo, só pra me certificar de que ele está mesmo me olhando, mas a vergonha deixava?
Levantei a cabeça devagar e discretamente e, sim, ele estava com os olhos fixos em mim.
Gelei ao ver seu olhar extremamente profundo em minha direção; assim que ele percebeu que eu olhei pra ele, veio em minha direção e se sentou na escada ao meu lado.
- Oi. - Ele disse.
- Olá. - Respondi.
- Dia bonito, não é? Desde que eu cheguei aqui eu não via o Sol.
