Estava duro, o homem sentava em meu pau. Eu passava a mão pelo seu corpo. Alisava seu peito, principalmente a cicatriz que ele tinha ali. Algo me atraia nela, inclinei para beija-la. Iniciamos uma nova posição o frango assado. Ele gemia e me beijava. Eu sentia o seu pau na minha barriga gostava de senti-lo em contato comigo. Ele puxou os meus cabelos para trás. Pude ver a tenda que se prendia na cama daquele quarto luxuoso estilo de palácios europeus. Estava prestes a gozar. Senti aquele homem gozando em mim. Seu anus se contraindo e eu também gozei.
Acordei no susto. Mais uma vez havia gozado enquanto dormia. Mais uma vez sonhando com uma transa homossexual, que eu não sou, com um homem que eu não consegui me lembrar do rosto, apenas do prazer que eu sentia. Me levantei rápido da cama, já estava atrasado para a minha aula na faculdade.
- Que cara é essa Augusto? – Amanda me perguntou.
- Tive mais um sonho daqueles. – Eu respondi sem graça e Amanda sorriu. – Eu não entendo, não sou gay, você sabe. Por que estou sonhando tanto que transo com esse homem?
- Talvez algum desejo oculto. – Amanda me disse.
- Mas eu não sinto tesão nenhum por homens, mesmo nos mais bonitos. E no sonho eu gostava desse cara. – Eu respondi.
- E conseguiu ver o rosto? – Amanda me perguntou.
- Não, quando acordo eu não me lembro. Sem rosto, sem nome, nada. Mas dessa vez não foi em um estabulo ou em quarto pequeno de colchão de palha, foi em um quarto chique, grande bonito. Parecendo em um castelo. A única coisa que me lembro dele é a cicatriz no peito. – Eu respondi.
- Augusto pode parecer loucura, mas e se isso for lembrança de outra vida? – Amanda me disse.
- Sabe que eu não acredito nessas coisas. – Eu respondi.
- Não é por que você não acredita que elas não existem. – Amanda me disse.
O professor olhou pra gente censurando a conversa paralela. Ficamos calados e prestamos atenção na aula.
Amanda é a minha melhor amiga desde a quinta serie sempre nos demos bem. Amizade acima de tudo, até ensaiamos uma namoro no final do ensino médio. Perdemos a virgindade um com o outro, mas a amizade sempre foi maior, por isso resolvemos ficar apenas como amigos. Ela morava na minha rua quando crianças, mas por questões financeiras seus pais venderam a grande casa que possuíam e se mudaram para um apartamento em um bairro próximo. Hoje ambos com 21 anos de idade estudamos na mesma sala fazendo o curso de administração.
Eu morava com os meus avós maternos, meu pai havia falecido e minha mãe foi embora do país há muitos anos. Não tínhamos muito contato, mas ela sempre me ligava nas datas comemorativas e me mandava presentes.
- Eu acho que você poderia tentar uma terapia de regressão. – Amanda me disse no final da aula. – Conheço pessoas que já fizeram e gostaram muito. Você pode tentar.
- Não acredito nisso. Eles vão tentar me induzir a acreditar em alguma coisa a viver uma experiência falsa. – Eu respondi.
- Que seja falsa, contando que explique e te ajude quanto a esses sonhos tudo é valido. Vou pegar o contato pra você. Amanhã te passo. – Amanda disse, nos despedimos e eu fui para o meu estagio e ela para o dela.
À noite em casa fiquei pensando se eu possuía algum desejo gay oculto, resolvi me testar. Comecei a ver um filme porno gay. Não curti nada, achei tudo forçado e nada excitante. Assisti outro e depois outro. “Eu não sou gay, não sinto tesão nisso.” Eu pensei desligando o vídeo e indo dormir.
Eu estava novamente naquele quarto, aquele homem que eu não conseguia lembrar o rosto, Ele estava deitado na minha cama pelado.
- Estava te esperando. – Ele me disse.
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O Conde (Concluído)
Short StoryVenha conhecer a história de Augusto que, após ter sonhos estranhos, decide, com o apoio de sua melhor amiga, a passar por uma terapia de regressão e ajudar a solucionar este problema.