Capítulo 11

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Ethan deitou ao meu lado, eu havia soltado o seu cordão, vi seu rosto na minha frente, um rosto bonito, mas diferente do rosto de René, apenas o azul dos olhos que brilhavam da mesma forma. Ethan estava feliz assim como René ficava ao meu lado. Ethan me beijou.
- Eu sabia que seria maravilhoso. Eu não tenho dúvida Augusto, eu estou apaixonado por você.
Eu estava feliz, gozei com René. Não foi em sonho, foi real. Mas eu me sentia culpado, usei o Ethan para isso, ele que diz estar apaixonado por mim. Ethan limpava a nossa porra que estava na minha barriga. Ele sorria e beijava a minha boca. Depois do que aconteceu eu não tinha coragem de impedi-lo. Depois de limpo eu me levantei e vesti a minha roupa.
- Boa noite Ethan. - Foi tudo o que eu consegui dizer ao sair do quarto. Tive uma noite sem sonhos.
Amanda criou o habito de me acordar.
- Vamos Augusto. – Amanda me chamava.
- O Ethan está lá?
- Sim.
- Então não vou. – Eu disse. Amanda se levantou fechou a porta e voltou a se sentar ao meu lado na cama.
- O que aconteceu Augusto. Pode me contar agora. – Amanda me pediu e eu contei.
- Fala alguma coisa. – Eu pedi.
- Não sei o que dizer. Ethan apaixonado por você.
- O que eu faço?
- Se joga amigo.
- Amanda fala sério.
- É sério. Tem um cara super gato, super afim de você. Curte isso.
- Amanda eu amo o René. Não vou ficar com outro homem, eu não sou gay.
- Para com isso Augusto, deixa de ser preconceituoso. Nem sabemos se o René está vivo. E se não tiver. E se ele for só um espírito que de alguma forma está ligado ao cordão do Ethan, usa o corpo dele pra ficar com você.
- Isso é viagem de mais, nem você deve acreditar nisso.
- Sei lá Augusto. O que importa é que o Ethan está aqui. Apaixonado por você e você ficou excitado antes mesmo de tocar aquele colar.
- Eu não posso fazer isso. Não posso usa-lo.
- Augusto, vamos tomar café. Vamos pensar com a barriga cheia e deixa de ser um covarde e vai encarar o Ethan. – Amanda me disse.
Tomamos café da manhã juntos. Eram duas pessoas que eu não conseguia encarar a minha mãe e o Ethan. Tomei café rápido e dei um jeito de fugir com a Amanda para a rua. Foi legal ter um dia só eu e ela.
- Sabe que eu fiquei feliz por não ficado com o Ethan. – Amanda me disse.
- Claro, agora sabe que ele está apaixonado por mim. Por que antes você estava toda derretida por ele.
- Ethan é lindo, inteligente, simpático. Qualquer pessoa em sã consciência devia se derreter por ele. Mas não é por isso. É por causa do Jasper. Aquilo sim é um homem de verdade. Foi amor a primeira vista.
- Amanda você sempre é tão exagerada.
- Me fala um pouco dele Augusto, ele foi seu pai em outra vida.
- Exatamente, em outra vida. Ai ele nasceu de novo e se esqueceu de tudo. Não conheço esse homem.
- Augusto, a pessoa esquece quem foi, o que fez, mas a personalidade, isso não muda, isso é sempre uma questão de evolução, a gente nunca fica pior.
- Faz sentido isso que disse. O Conde Jacques foi um bom pai, responsável, muito sério e honesto. Foi muito fiel também a minha mãe. – Eu disse enquanto Amanda mexia no celular. – Com quem você esta trocando mensagens?
- Com o Ethan. Quer saber onde estamos e se queremos fazer alguma coisa à noite.
- Diz que não. Que temos que acordar cedo e tal.
- Ai Augusto, que sacanagem.
- Então sai com ele. Eu vou pra casa dormir. – Eu disse. – O que você respondeu?
- Que já estamos indo pra casa, que vamos acordar cedo amanhã. – Amanda disse com cara de suspeita.
- E o que você não está me dizendo?
- Nada Augusto deixa de ser chato. Quero comer esse creep de nutela, pede pra gente. – Amanda disse desviando o assunto. Sabia que ela estava aprontando algo, mas sabia que em breve iria descobrir. Com a Amanda é sempre assim.
Chegamos de volta ao apartamento no final do dia. Fiquei no meu quarto até a hora do jantar evitando assim minha mãe e o Ethan. O jantar foi tranquilo, comi e voltei para o meu quarto. Achei estranho Amanda não vir até mim, por isso fui atrás dela. Ela não estava em seu quarto, fui até o quarto do Ethan onde escutei eles conversando a portas fechadas.
- Eu estaria quebrando a confiança dele. – Amanda disse. Não consegui escutar o que Ethan disse. – Acho sim que você merece saber a verdade. Até por que você faz parte disso. Não sei qual o seu papel, muito menos o meu.
“Do que eles estão falando?” eu me perguntava.
- Olha Ethan, vai parecer loucura, mas é a verdade. E eu te juro que é verdade. O Augusto de uma forma estranha ele faz parte da sua família. – Amanda disse.
- Amanda não é por que meu pai vai se casar com a mãe dele que nós vamos ser irmãos. – Ethan disse.
- Não é nesse sentido. O Augusto foi o Conde Pierre. – Amanda disse. Eu gelei e abri a porta. Amanda me encarou sem graça. – Já estava na hora né Augusto. Como podemos contar essa historia mentindo pra ele.
- Vocês estão falando sério? – Ethan disse parecendo rir e não acreditando.
- É claro que é sério. – Amanda disse. Ethan a ignorou e veio em minha direção.
- Então me conta como Pierre morreu? Foi o René que te matou? Fala? – Ethan me pressionava.
- Eu não sei. – Respondi abaixando a cabeça. – Não cheguei até esse momento.
- O Augusto fazia regressão no Brasil. Eu já sabia dessa historia que você quer colocar no seu livro. Tantas coisas para ajustar Ethan. – Amanda disse
- Agora vocês querem reescrever o meu livro, que estou há anos tentando. – Ethan disse bravo.
- Tenho a missão de te ajudar a contar a verdadeira história. – Eu disse sem graça.
- Como? Se não sabe como Pierre morreu? – Ethan questionou.
- Mas sei de muita coisa, muito mais do que você. – Eu disse sem querer ser grosseiro, mas acho que fui.
- Saiam do meu quarto os dois. – Ethan nos expulsou. Fui para o meu quarto e Amanda para o dela sem trocarmos nenhuma palavra.
Na manhã seguinte a mala já estava pronta. Jasper tomou o café da manhã conosco.
- Minha mãe ficou feliz em saber que vocês já estão indo para lá. – Jasper disse.
- Também ficamos muito felizes. – Eu respondi.
Terminamos o café da manhã e descemos com as malas. Amanda fez questão de sentar no banco da frente junto de Jasper. Achei bom ter o banco de trás todo pra mim. Mas quando já estávamos dentro do carro Ethan apareceu com sua mala e se sentou do meu lado. Ele foi calado por toda a viagem, mesmo com Jasper e Amanda tentando puxar assunto. Eu fiquei olhando a paisagem que era muito linda.
- Chegamos. – Jasper disse quando paramos o carro em frente a uma grande mansão.
- Eu imaginava que era maior. – Amanda disse.
- Esse não é o Palácio onde será o casamento. – Jasper respondeu.
- Aqui era a casa de Desiré. – Eu disse. Ethan me encarou.
Estava diferente do tempo em que o Conde Othon era o dono da casa. Grande parte do terreno virou um bairro, muitas outras casas, também muito bonitas estavam próximas. Tiramos a mala do carro e a Sra. Madalene já nos esperava pela porta.
- Que bom vê-los. – Sra. Madalene disse. Eu entendi, meu francês havia voltado e desta vez eu percebi. Ethan foi o primeiro a abraçar a avó. Eu e Amanda ficamos parados. – Olha só, já era de se esperar que vocês dois estariam juntos. – Sra Madalene foi até Amanda e a abraçou.
- O que ela disse? – Amanda perguntou enquanto se abraçava com a reencarnação da babá do Conde Pierre.
- Disse que é um prazer revê-la. Que já era de se esperar que estivéssemos juntos. – Eu disse Ethan continuou nos encarando.
- Ela me reconheceu? Eu vivi mesmo com vocês? – Amanda perguntou.
- É o que parece. – Eu respondi. Amanda deu um novo abraço na Senhora Madalene. – É um prazer revê-la também. – Eu traduzi.
- Quem era Amanda Sra. Madalene? – Eu perguntei.
- Você ainda não sabe? – Ela me devolveu a pergunta.
- Não. Eu e Amanda crescemos juntos nos amamos desde sempre. Mas não sabia que ela possui vinculo com a minha vida anterior. – Eu disse. Ethan ainda nos encarava.
- Vocês só podem estar loucos. – Ethan disse entrando dentro da casa.
- Tenho um neto incrédulo. Mas apenas por enquanto. – Ela disse sorrindo. – Vocês já contaram para ele?
- Ela. – Eu apontei para Amanda. – Mas ele não reagiu bem.
- De um tempo para ele. Ele já sabe, só precisa aceitar. – Madalene disse nos levando para dentro de casa onde havia um belo almoço nos esperando.
Ethan explicou que ficaríamos naquela casa apenas dois dias, quando o Palácio seria disponibilizado para a nossa hospedagem. Jasper almoçou e foi para o palácio onde ele trabalhava.
- O que aconteceu com o Palácio? Ele não é mais de vocês? – Eu perguntei.
- É claro que é. – Ethan respondeu.
- Aquela é uma propriedade muito grande. Um ponto turístico e muito rica em história. Fizemos uma parceria com o município onde eles poderiam usa-la, tornou-se uma espécie de museu e um espaço para grandes eventos. Continua sendo nossa, mas a manutenção é por conta da prefeitura. Meu filho Jasper que é funcionário publico é o responsável pelo palácio. - Madalene me contou enquanto Ethan traduzia para Amanda.
- Não era pra menos, foi ele que construiu. Deve ser muito apegado ao lugar. – Amanda disse.
- Peraí. Estão insinuando que o meu tio é o Conde Jacques? – Ethan perguntou.
- Ele foi. Nessa vida somos quem somos meu neto.
- Vó, é sério isso. Augusto realmente foi Pierre? – Ethan perguntou.
- Por que duvida?
- Não faz nenhum sentido.
- Vou deixar vocês conversaram. – Madalene disse enquanto eu traduzia a ultima conversa para Amanda.
- O Augusto também não queria acreditar. Passou meses sonhando com René até aceitar o meu conselho de fazer regressão. – Amanda disse.
- Sonhava com ele te matando? – Ethan perguntou.
- Não. – Amanda gargalhou. E fez um sinal com a mão que significava “sexo”.
- Amanda! – Eu berrei.
- Ai Augusto, não é o momento de explicar? De falar a verdade?
- Você e René? Juntos? – Ethan perguntou repetindo o gesto de Amanda.
- Eu tinha um sonho recorrente, que me fazia muito mal. Me deixava em duvida da minha sexualidade. Eu estava sempre com um homem. – Eu comecei.
- Tinha que ver como ele sofreu. – Amanda disse.
- Vai deixar eu contar ou você quer contar? – Eu perguntei a Amanda. Ele gesticulou como se passasse um zíper na boca. – Eu nunca via o rosto. Achei que era alguma coisa na minha mente, iniciei uma terapia.
- Terapia de Regressão. – Amanda disse.
- E lá foi acontecendo. Vi quando Pierre nasceu, seu primeiro aniversário. A sua amizade com Desiré. Como era vida dele com o pai, com a mãe, com o Visconde Othon, com a sua babá que foi uma segunda mãe, com Maurice que foi um segundo pai.
- Sem contar que a Mãe de Pierre hoje é a avó dele, o pai é o seu tio e a sua avó era a babá. – Amanda disse me interrompendo.
- Isso é muita loucura. – Ethan disse
- E seu pai era o Visconde Othon. – Amanda disse.
- Poxa Amanda. Se controla. – Eu disse
- Quem mais está aqui? – Ethan perguntou.
- Eu, mas não sabemos quem eu fui, mas a sua avó sabe. Você viu que ela me reconheceu quando eu cheguei. – Amanda disse sorridente.
- Querem ficar nessa de saber quem foi quem ou escutar a historia? - Eu disse bravo, contei toda a história da minha regressão. – Então não sei o que aconteceu no jantar no primeiro dia de René. Depois no voo pra cá vi como foi à morte do Conde Jacques. – Contei pra eles o meu sonho no avião. E o amor platônico entre Jacques e Maurice. Contei também sobre o cordão. Nesta hora Ethan segurou firme o seu cordão como se estivesse indo contra o impulso de devolver aquilo pra mim. Neste momento eu soube que ele acreditou na história.
- Edmond e René a mesma pessoa, por essa não podia imaginar. Tenho que refazer meu livro todo.
- Tem mais. – Eu disse. – Tive sonhos também que Desiré perseguia René, estava apaixonada por ele.
- E René correspondia? – Ethan me perguntou.
- Não. Ele jurava me amar. Quer dizer amar Pierre. – Eu disse.
- E se Pierre descobriu que Desiré e René iriam fugir juntos, por isso ele empurrou Desiré, matou René e depois se matou?
- Não. – Eu disse bravo. – Não sou um assassino, muito menos um suicida.
- Pode não ser hoje Augusto, mas e se Pierre foi? – Amanda questionou.
- Não, antes de mandar René para Paris eu disse a ele que depois que meu filho nascesse eles poderiam ir para onde quiserem. Eu só queria o meu filho. – Eu disse.
- Você ou Pierre? – Amanda perguntou.
- Pierre, vocês estão me deixando confuso. Parem de inventar história. Temos que descobrir o que aconteceu e não ficar inventando finais alternativos. – Eu disse saindo irritado.
Fui para o quarto que ficaria nos próximos dias. Me tranquei lá e tirei um cochilo. Voltei a sonhar, Pierre era jovem e estava naquela mesma casa, decoração e moveis bem diferentes, mas era lá. Eu brincava com Desiré, nos escondíamos. A mãe de Desiré ainda era viva e nos via alegremente. Corríamos para um córrego que havia na propriedade. Foi lá que demos o nosso primeiro beijo. Éramos amigos e felizes.
Acordei com batidas na porta.
- Pode entrar.-Eu disse.
- Augusto vou sair pra jantar. – Amanda me disse quando entrou.
- Eu vou com você.
- Não. Vou com Jasper. – Amanda disse sorrindo – Fica com Ethan, acho que vocês deviam conversar.
- Acho que ele já entendeu que eu amo outra pessoa.
- Mesmo assim, converse com ele. – Amanda disse.
Escutei o carro de Jasper partindo e resolvi sai do quarto. Fui para a cozinha a senhora Madalene me disse que ela e Ethan já haviam jantado. Me deu a sopa que ela havia preparado e me serviu uma taça de vinho da região. Simplesmente delicioso. Ethan estava sentado em uma das salas com o seu notebook no colo e uma taça do mesmo vinho ao lado.
- Augusto já reescrevi umas 40 paginas isso só da parte do Conde Jacques e Maurice. Criei uma historia bem bonita. – Ethan disse ao me ver entrar.
- Que bom Ethan. Fico feliz.
- Mas não parece feliz.
- Sonhei com esta casa, Pierre e Desiré jovens e felizes, eles realmente gostavam um do outro como podem ter acabado desta forma.
- As coisas mudam né Augusto.
- Será que mudaram também para René e Pierre?
- Talvez, mas não se preocupe iremos descobrir isso.
- Espero que sim.
- Minha avó disse que amanhã vamos ao Palácio que tem um acervo com documentos, cartas e anotações daquela época. Agora que seu francês voltou pode me ajudar a ler esses documentos. – Ethan disse. Só então percebi que estávamos falando em francês.
- Espero que dure até amanhã.
- Você fala bem, seu francês é bonito, erudito. – Ethan disse tirando o seu note do colo.
- Te confesso que não tenho ideia da forma que eu falo. – Eu disse me sentando no sofá maior. Ethan sorria e caminhava em minha direção.
- De uma forma bem bonita. – Ele disse vindo mais próximo de mim.
- Ethan, me desculpa. Mas não posso fazer isso. Eu não consigo. – Eu disse quando ele tentou me beijar.
- Mas você conseguiu antes de ontem.
- Eu não sei como dizer isso, de uma forma que eu não te ofenda.
- Diga a verdade Augusto, a verdade não ofende.
- Quando eu seguro o seu cordão. Eu vejo ele. Enquanto eu segurava o seu cordão eu estava com ele e não com você.
- Mas eu estive todo o tempo com você. Eu senti você comigo. Isso pra mim que importa. Pode segurar o cordão. Eu não me importo.
- Mas eu estaria usando você e traindo o René.
- Você está me confundindo, se você está me usando para ficar com o René como pode estar o traindo? E como vai me usar sendo que eu estou ciente e autorizando isso. – Ethan disse de uma forma tão natural e leve. Reparei como ele era bonito, como os seus olhos brilhavam, aquele azul refletia o fogo da lareira.
- Não sei, você me deixou confuso agora. – Eu respondi, Ethan sorria pra mim. Eu sorri de volta. Ethan me beijou e eu correspondi o beijo.
Ethan me levou para o seu quarto. Ethan me jogou na cama e voltou a me beijar. Eu tentava segurar o seu cordão, mas não consegui.
- Você nunca havia ficado com um homem? – Ethan me perguntou.
- Não nessa vida, você foi o primeiro.
- Você também. Mas pra mim é como se eu já soubesse tudo que tenho que fazer.
Ethan voltou para perto de mim, encontrei o seu colar e voltei a beijar René. Ele me virou, me colocou por baixo e sentou em mim. Lá estava Ethan de novo. Não me importava em ver Ethan sentado em mim, não me importava em sentir que meu pau estava duro por causa de um homem. Mas me importava que aquele homem não era René. Não me importava em usar Ethan para ficar com René, mas me importava se René voltasse. Viver um novo triângulo amoroso, Eu, Ethan e René?
Ethan tirava a sua camisa. Pude ver o seu belo corpo, por alguns segundos pensei a passar a mão. Ethan percebeu e sorriu pra mim a pouca luz do quarto, apenas um abajur aceso me deixava vê-lo bem. Ethan tirou a minha camisa antes de voltar a me beijar. Peguei em seu cordão e voltei a beijar René. Depois de um tempo nos beijando com Ethan saiu de cima de mim, tirou a sua calça e cueca, fiquei sem graça em vê-lo nu. Percebi que ele se afastava de proposito, ele queria ser visto, ele queria me afastar do seu cordão para que eu pudesse vê-lo de verdade. Suas pernas também eram bonitas, firmes, brancas e com poucos pelos. Sua bunda era linda, branca, carnuda, o pau dele também era bonito, estava firme, era reto, branco, era possível ver suas veias azuis, mas elas não sobressaltavam da sua pele, uma cabeça rosada e poucos pelos pubianos. Me perguntei como ele tinha aquele corpo sendo que não o vi saindo para ir a academia. Ethan puxou a minha calça expondo o meu pau que também estava muito duro.
Ethan me chupava e olhava para mim. Eu via aqueles olhos azuis, se fosse apenas pelo olhar e aquela pouca luz eu não conseguiria diferenciar Ethan de René. Mas quando ele se levantou e veio me beijar eu vi que era Ethan. Era Ethan que me chupava e não René, e foi bom, foi gostoso sentir aquela boca. Ethan me beijou senti o gosto do meu pau na boca dele, sentia o pau dele relando no meu.
Abracei Ethan, achei o seu cordão em suas costas. Estava novamente com René, via o meu René, me emocionei um pouco, queria pedir perdão por ter deixado Ethan me chupar e por ter gostado. Nos beijamos mais uma vez. Ethan novamente se levantou, René sumiu, sentia o meu pau entre as bandas na sua bunda de Ethan. Tentei me levantar em direção ao cordão, mas Ethan não deixou. Ele me testava queria saber se eu tinha coragem de interromper tudo.
Eu não tinha. Ethan passou o dedo na boca e melou com a sua saliva, levou até o seu anus. Ethan segurou o meu pau e encaixou em sua bunda. Eu gostei daquilo, era um cuzinho virgem, apertado, sentia pregas querendo se abrir mas não se abriam. Meu tesão foi a mil, a culpa também, mas o tesão falou mais alto, achei que naquele momento aquilo era o certo.
Tirei Ethan de cima de mim, fui um pouco bruto ele se assustou, pareceu triste e decepcionado. Antes que ele pudesse dizer qualquer coisa eu o deitei de bruços e cai de boca em sua bunda. Eu a beijava e chupava, senti minha língua entrando naquelas pregas que meu pau grande não entrou. Ethan empinou a bunda e gemia. Iniciamos um 69, onde a bunda de Ethan eu devorava enquanto o meu pau era devorado por ele.
Depois de um tempo senti o seu cu mais relaxado e piscando. Era hora de tentar de novo.
- Você ainda quer? – Eu perguntei.
- Quem? – Ethan perguntou.
- Você.
- Então fala a frase toda usando o meu nome.
- Você ainda quer Ethan?
- É claro que eu quero Augusto. – Ethan respondeu subindo em cima de mim e me dando um gostoso beijo na boca. Senti o seu cordão passando pelo meu peito senti que podia pega-lo e ver novamente René. Mas eu não fiz. Já era tarde. Já tinha me entregado para aquela noite com o Ethan.
Senti a cabeça do meu pau entrando. Ethan descia devagar, no seu rosto um misto de dor e prazer à medida que ele descia o seu corpo e eu o penetrava. Quando ele estava totalmente sentado sobre mim eu vi a dor saindo do seu rosto. Ethan sorria pra mim.
- Me sinto completo Augusto. Você era o que me faltava.
Ethan começou movimentos lentos subindo e descendo no meu pau. Eu já estava gemendo de prazer quando ele também começou a gemer e aumentou a velocidade dos seus movimentos. Ficamos assim por um tempo até que eu me inclinei. Ficamos sentados, Ethan ainda se movimentava e me beijava ao mesmo tempo. Estava bom, muito bom. Mais uma vez tive a chance de tocar naquela corrente, mas deixei passar. Não iria fazer isso com Ethan, não naquela vez, na primeira vez. “Terão outras?” eu me perguntava.
Ethan gemia mais alto, mais forte, meu tesão aumentava. Senti o cu de Ethan se contraindo antes mesmo do seu primeiro jato de porra voar até o meu peito. Não aguentei segurei Ethan pela cintura, senti meu pau indo ainda mais fundo dentro dele, sentia aquele cuzinho ainda se contraindo e também gozei enquanto nos beijávamos.
Já sem forças me deixei cair na cama, Ethan caiu sobre mim. E me beijava. O prazer, a saciedade e a culpa se misturavam. Ver a felicidade do Ethan me deixava confuso, não sabia se aquilo servia para diminuir ou aumentar o meu sentimento de culpa. Eu já havia me entregado, resolvi me entregar novamente. Eu sorria para Ethan que não parava de beijar o meu rosto e a minha boca.
Ethan fazia carinho na minha cabeça.
- Não faz isso, vou acabar dormindo. – Eu disse.
- Vou adorar te fazer dormir, te ver dormindo. Ter você dormindo comigo, na minha cama. – Ethan me respondeu sem parar de mexer em meus cabelos.
- Você gosta mesmo de mim?
- Você não imagina o quanto. – Ethan disse me dando mais um beijo e começou a cantar uma musica em francês que me fez pegar no sono.

O Conde (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora