- Bom dia meu amor. – Ethan disse assim que abri meus olhos. Eu vi seu rosto sorridente e recebi um beijo.
- Bom dia. – Eu respondi.
- Amanhã nos mudaremos para o palácio, mas podemos ficar aqui se você quiser. – Ethan disse e eu não soube o que responder. – Quer tomar café da manhã aqui na cama?
- Você está me mimando de mais.
- Pretendo fazer isso pelo resto da minha vida. Eu amo você.
O que eu sabia de amor foi o que Pierre viveu com René. Acreditei quando René dizia que amava Pierre. Acreditei por que queria acreditar, mas agora eu sabia que aquilo foi da boca pra fora. Eu vi quando René e Deserie se beijaram. Aquilo era motivo para não acreditar mais em juras de amor eterno. Será que com Ethan seria diferente? Eu poderia confiar no sentimento dele?
- Não precisa. Vamos descer. – Eu disse lhe dando um beijo.
Jasper e Amanda estavam à mesa tomando seu café da manhã junto com a senhora Madalene. Jasper foi para o trabalho. Ethan ficou ajudando a avó e eu fui com a Amanda para o meu quarto. Meu quarto apenas na teoria afinal eu não havia passado uma noite lá. Mas durante o dia era lá o meu refugio.
- E como você tá? – Amanda me perguntou.
- Bem. – Respondi
- Então o Ethan esta fazendo um bom trabalho.
- Como assim?
- Ontem estava super abalado com o que viu.
-Nem estava pensando mais nisso. Ethan disse que podemos continuar aqui se eu quiser. Acho que é uma boa ideia.
- Você não quer ficar no castelo?
- Acho que é melhor não. Não quero mais viver no passado.
- Mas Augusto e a missão de contar a história verdadeira. De tudo que aconteceu entre Pierre, René e Desire.
- Acho que eu já sei tudo que aconteceu. Acho que René e Desiré ficaram juntos, iam partir com todas a joias e meu filho. Pierre não deve ter deixado e aconteceu aquilo tudo. Depois de ter levado um tiro e Desiré ferida, provavelmente por Pierre, René fugiu sozinho e foi morto.
- É muito achismo Augusto. Você tem um dom e uma missão. Não pode fugir disso.
- Eu não quero mais, isso não me faz bem. Tenho que viver essa vida. O Ethan é legal comigo, ele me ama e vou dar essa chance para ele.
Ficamos por muito tempo em silêncio. Amanda não fazia cara boa.
- Vamos fazer alguma coisa. Dar uma volta por ai. – Amanda me chamou.
Fomos dar uma volta pelo bairro, conversamos muito, mas nada sobre essa história o que tornou o dia agradável. Já estávamos no caminho de volta quando Jasper passou por nós e nos deu carona. Almoçamos juntos. Após o almoço Jasper subiu com Amanda. Ethan voltou a escrever. Pensei nos meus avôs que deviam estar quase chegando em Paris. Dona Madelene disse que iria fazer um jantar na noite seguinte.
Eu reparava Ethan me olhando por cima do computador. Enquanto ambos estávamos na sala.
- O que? – Eu perguntei.
- Estou te admirando. – Ele disse e eu sorri sem graça. – Antes eu escrevia sobre Pierre, mas sem ter ideia de como ele era, a sua personalidade, a forma de pensar, de tratar os outros. Ele era um personagem frio pra mim como todos os outros. Mas depois de te conhecer de ver como você é por dentro e por fora eu já tenho muito a dizer sobre o Pierre e sobre o que você me contou dos outros. – Ethan disse.
- E como você acha que vai ser o final?
- Esperava que você me dissesse. – Ethan disse como não dei resposta ele continuou. – Não quero acreditar que René tenha matado Pierre. Ninguém que ama de verdade é capaz de matar.
- Talvez ele não amava.
- Também não quero acreditar nisso.
- Também não queria, mas vi os dois, René e Desire se beijando. – Eu disse triste. Ethan se levantou e veio até mim.
- Não posso dizer se René amou Pierre, mas eu posso dizer que te amo Augusto. É um sentimento que eu não tenho duvida. Eu daria a minha vida por você. – Ethan me beijou. Acreditar no amor era difícil. Segurei o meu impulso de dizer que eu também o amava.
- Não vou te atrapalhar pode continuar escrevendo.
- Você não me atrapalha, você me inspira.
Ethan passou o resto do dia escrevendo. Fui ter com a senhora Madalene. Jasper já tinha voltado para o trabalho e Amanda continuava no quarto dele.
- Eu quero ter uma vida normal, viver o presente. – Eu disse a ela.
- Você terá meu menino.
- Não quero mais viver no passado, não quero mais ter essas lembranças.
- Se fosse tão simples assim. Você tem que se libertar. Para isso tem que fechar esse ciclo.
- Não quero mais sofrer. Isso está me fazendo mal. – Eu disse contando o que vi no antigo lago. Madalene escutou tudo calada. – Você sabe o que aconteceu. Conte isso para o seu neto ele finaliza o livro e eu fico livre.
- Eu não posso.
- Quem disse que não?
- Eles, a espiritualidade. É a sua missão, uma hora você terá que encara-la. Eu estarei aqui para te dar todo apoio. Como sempre estive. – Madalene disse me abraçando e eu não consegui conter as minhas lagrimas.
Subi para o meu quarto, liguei para os meus avós que já estavam com a minha mãe em Paris. Fiquei feliz por falar com eles. Aliviou a dor que eu sentia. Ethan me procurou.
- Quer fazer alguma coisa?
- Na verdade não. Pode escrever.
- Meu computador está ocupado. Amanda está lá lendo o que já escrevi, acho que esta gostando, já vi ela sorrindo e chorando. – Ethan disse em tom leve deitando comigo na cama.
- Ethan, eu gosto de você.
- Você me ama. – Ethan disse rindo me deixando sem graça. – Só não percebeu isso ainda.
Nos beijamos, eu olhava os seus olhos e me perguntava era verdade o que ele disse. Eu estava confuso, mas uma coisa era certa eu gostava da sua companhia e de me sentir amado e ter aquele corpo colado no meu.
Eu estava excitado Ethan também. Ele colocou a mão no meu pau e sorriu. Beijou a minha testa, a minha boca , e foi descendo, me beijando e descendo o meu short. Meu pau pulou pra fora, Ethan colocou ele todo dentro da boca.
- Seu pau é uma delicia.
- A sua boca também.
Ethan voltou a me chupar, estava prestes a gozar eu o puxei de volta para um beijo. Tirei a sua roupa Via a sua pele clara e seu pau ereto. Eu o toquei, Ethan sorriu. Fiz como ele havia feitou beijei a sua testa e fui descendo beijando todo o seu corpo. Abocanhei o seu pau, eu o chupava com movimentos lentos, passava a minha língua em sua cabeça. Ethan me segurava pelos cabelos, ele gemia e também sentia o gosto do seu liquido pre-gozo. Ethan também me chupou voltamos a nos beijar.
Deitei sobre Ethan, nos beijávamos e relávamos nossos corpos um no outro e assim gozamos.
- Precisamos de um banho eu disse. – Eu disse.
- Sim, vamos lá. – Ethan me puxou para o banheiro.
Entramos no chuveiro juntos, Ethan me lavou todo e voltou a me chupar. Meu pau ficou duro novamente. Ethan também estava excitado. Ele se levantou e me beijou. Peguei o sabonete passei em suas costas e na sua bunda. Fiquei brincando com o meu dedo atrás dele. Ethan gemia. Eu enxaguei o seu cuzinho e me abaixei, beijava, lambia, chupava não demorou ele piscava. Eu o penetrava com a minha língua Ethan se masturbava ao mesmo tempo.
Me levantei encaixei o meu pau em sua bunda, Ethan foi recuando até que fiquei completamente dentro dele. Eu o abraçava por trás e iniciei os movimentos de penetração. Eu metia e aumentei a velocidade. Ethan tirou a minha mão do seu pau. Eu mordia a sua nuca e falava em seu ouvido como ele era delicioso, como eu estava gostando de ter aquele cuzinho pra mim. Como eu estava feliz, como nunca me senti nessa vida. E tudo era verdade.
Ethan gemia aumentando o meu prazer. Voltei a tocar no seu pau. Eu o masturbava no mesmo ritmo que metia em sua maravilhosa bunda. Ethan contraiu o seu cuzinho apertando o meu pau lá dentro, foi uma delicia. O pau de Ethan soltava jatos de porra dentro do box, a cada jato era uma contração que me fez gozar também. Ethan se virou nos beijamos. Terminamos o banho e saímos juntos.
Amanda me esperava no quarto.
- Banho juntos. – Ela disse rindo. Eu sorri de volta, não fiquei sem graça.
- Foi um bom banho.
- Imagino. – Amanda sorriu. - O que querem fazer? Jasper me disse que tem uma festa de algum santo. Achei interessante. Podemos entrar na igreja já ontem ela estava fechada.
- Pode ser, vou falar com o Ethan.
- Que bonitinho. Vai falar com o namorado.
- Namorado? Amanda semana que vem voltamos para o Brasil. Como vou namorar o Ethan e você como vai fazer com o Jasper?
- Já te disse. Daremos um jeito. A vida encontra um meio. A gente se ama, nos encontramos e vamos ser felizes juntos. Como? Não importa.
- Eu to gostando d Ethan. Mas não sei como será depois que eu voltar. Sinto que esse tempo aqui, não estou vivendo a minha vida. Na verdade desde o inicio do ano quando começaram aqueles sonhos. Não me vejo sendo o mesmo Augusto de antes. Estou praticamente namorando com um rapaz francês. Sendo que nunca tinha imaginado ficar com um homem e quando comecei a imaginar isso era com René e não com o Ethan. Muito louco.
- Muito louco.
Novamente saímos juntos a noite, mas dessa vez a senhora Madalene foi junto. A igreja estava aberta e havia barraquinhas na porta.
- A missa já acabou vamos entrar. – Madalene disse.
Madalene sentou de frente ao altar e ficou em prece. Eu, Amanda, Jasper e Ethan ficamos andando pela igreja admirando sua arte. Comecei a ficar tonto. Sai de perto deles e fui lá pra frente me sentei próximo a senhora Madalene. Fechei meus olhos e quando abri eu era Pierre novamente.
Estava na igreja, no mesmo banco. Rezava pelo nascimento do meu filho. Desiré estava em trabalho de parto há horas. Eu estava preocupado. Terminei de rezar, montei em meu cavalo e voltei para o palácio.
- Alguma noticia? – Perguntei para Maurice.
- Ainda não.
Subi as escadas, Nounou saia do quarto com uma bacia de agua. Desire estava na cama, gritando de dor. Minha mãe ficava ao seu lado segurando a sua mão.
- Isso, força. – Minha mãe disse.
Sentei ao seu lado e segurei sua outra mão.
- Muito bem. Respire. – Eu disse. Desire fez mais força gritava e escutei o choro do meu filho.
- Nasceu. Nosso filho nasceu. – Eu disse emocionado. Desire chorava. Nounou enrolou ele em um pano e eu o peguei. Era lindo, quando falei com ele, ele parou de chorar e demonstrou um sorriso. Eu o levei até Desiré. – Veja a sua mãe Patrick.
Não sei explicar o que eu sentia. Um misto de emoção e amor. Estava novamente na igreja, mas ainda era Pierre. Patrick estava maior. Eu o carregava René estava do meu lado.
- Segure o seu afilhado. – Eu pedi. René o carregava com todo carinho. Era o batizado de Patrick.
Despertei assustado. Madalene estava ao meu lado.
- Eu vi o nascimento do meu filho, filho do Pierre e o batizado também. René foi o padrinho dele.
- Sim meu menino. Foi isso que aconteceu. Não adianta fugir e querer evitar as lembranças do passado. Elas sempre estarão com você e irão aparecer sempre que necessário.
Saímos da igreja. Vimos às barraquinhas que estavam montadas andamos e nos divertimos apesar de eu manter aquela emoção. Contei para Amanda e Ethan o que tinha se passado na igreja.
- Estou confusa com essa linha de tempo. Quando Pierre viu Ethan e Desire se beijando? – Amanda perguntou.
- Ele nunca viu. Eu que vi. Eu vi o que aconteceu no lago. Pierre não estava lá. Isso foi antes do bebê nascer. Talvez Pierre nunca tenha ficado sabendo. Talvez tenha sido enganado durante todo esse tempo.
- E o que você sentiu quando olhou para o René? – Ethan me perguntou.
- Que Pierre ainda o amava.
Voltamos para casa horas depois. Fui mais uma noite para o quarto do Ethan. Mais uma noite que eu recebi muito carinho e senti um enorme prazer. Eu também era carinhoso com Ethan, também dizia coisas bonitas e o fazia sentir-se bem. Seus olhos brilhavam sempre que nos beijávamos e sempre que eu estava dentro dele. Gostávamos de transar sempre olhando um para o outro. Isso era especial.
No dia seguinte minha mãe me avisou que estava saindo de Paris com os meus avós. Iriam direto para o palácio onde eu deveria encontra-los. Busquei força para enfrentar aquele lugar esperando que não tivesse nenhuma lembrança ruim. Amanda estava empolgada para passar mais tempo com o seu amado e eu sentia que Ethan estava preocupado comigo.
- Eu estou bem. – Eu lhe disse dando um beijo.
- Eu fico feliz. – Ele respondeu passando a mão no meu rosto.
Chegamos praticamente juntos com meus familiares. Saí do carro e fui logo abraçando a minha avó.
- Saudade vó. – Eu disse.
- Também. Está gostando daqui? E esses olhos brilhando qual o motivo de tanta felicidade? – Ela me perguntou.
- É por que você chegou. – Eu respondi. Mas ela deu uma olhada para o Ethan. Eles se apresentaram.
Abracei o meu avô. E depois a minha mãe. Eu havia esquecido toda a complicação do Ethan com a minha mãe, mas vê-la olhando para o Ethan gerou um frio na minha espinha.
- Mãe aconteceu algo que eu nem sei explicar ou como te contar. – Eu disse.
- Coisa boa meu filho? – Ela me perguntou.
- Depende do ponto de vista. – Respondi sem graça. Pra mim estava sendo bom ficar com Ethan, mas e pra ela que tinha sentimentos por ele?
- Então daqui a pouquinho você me conta tudo. Vamos levar seus avós lá pra dentro. – Ela me respondeu.
Entramos todos juntos. Meus avôs adoraram o palácio. Depois de deixar as malas no quarto minha avó voltou para o salão e ficou vendo o belo jardim que em outra época ela mandou construir.
- Mas não é lindo? – Ela me disse quando eu fiquei ao seu lado.
- É sim vó. – Eu respondi.
- Seu avô que vai gostar. Chama ele pra mim. – Ela disse, eu o busquei, quando voltei vovó estava do lado de fora. – Olha que lindo?
- Maravilhoso. Pode parecer estranho, mas eu já sonhei com este jardim. – meu avô disse.
Mais uma vez tudo fez sentido pra mim. Aquele véu sobre os meus olhos caíram. Naquele momento eu soube. Vovô era o jardineiro. Corri até Ethan.
- A mãe de Pierre se casou novamente depois que o Conde Jacques morreu? – Eu perguntei.
- Não.
- Namorou? Teve alguém?
- Não há registros. Por que?
- Meu avô era o jardineiro. Ele que montou o jardim. Eu sei que todos os dias ele levava flores para a Condessa Adeline.
- Mais uma historia de amor para o meu livro.
- Talvez mais uma platônica. O jardineiro era bem mais novo que a condessa. Talvez não tenham vivido esse amor. Temos que perguntar a sua avó.
Minha avó me chamou. Deixei Ethan de lado e fui caminhar com ela.
- Que lugar maravilhoso. Estou encantada com tudo. Sua mãe quer que eu e seu avô venhamos morar aqui na França.
- O que?
- É. Ficamos de pensar, mas achei tão bom agradável aqui. Não Paris, mas aqui, mais no interior, essa cidade principalmente. O Brasil está tão complicado. É uma possibilidade. O que você acha?
- Eu não sei vó. – Eu respondi. Era de imaginar que ela ia gostar muito daqui. Era o seu palácio a sua cidade. Apesar de que pelo visto não tenha sido tão feliz. Afinal perdeu o marido, o filho e talvez não tivesse vivido um grande amor.
- Pensei que ia gostar da ideia. Parece que encontrou um amor. – Ela disse sorrindo. Eu corei. – Acha que não vejo o amor transbordando do peito daquele rapaz?
- Ele realmente diz que gosta de mim. – Eu disse.
- E você?
- Tudo tão estranho, tão novo. Eu não era gay vó.
- Augusto o amor é entre almas, não entre sexo. Por que se preocupar com isso.
- Na verdade não é com isso que me preocupo. Mas deixa pra lá. – Não ia falar de René, da minha mãe e da vida passada - E vocês vão querer ficar aqui então?
- Ficar não. Se decidimos mesmo nos mudar faremos isso com calma resolver tudo lá no Brasil antes de vir. Tudo que temos de mais valor nessa vida é você e a sua mãe. E ela eu sempre soube que não iria voltar para o Brasil. E você é jovem, já tinha dito que ia sair de casa quando acabasse a faculdade. Por que não aqui?
- Acho que vocês devem vir sim. A qualidade de vida que vocês terão será incomparável.
- Sua mãe disse que Oliver possui varias casas nessa cidade. Algumas estão vazias. Ele nos disse que podemos escolher qualquer uma delas para moramos. Sua mãe disse que iria pedir ao cunhado as chaves para nos mostrar.
- Você ainda não conheceu o Jasper? – Eu perguntei.
- Ainda não. Apenas o noivo. – Minha avó respondeu. Eu gostaria de ver eles se encontrando.
- Mãe vamos lá? Já peguei as chaves. – Minha mãe disse. – Augusto você quer ir ver as casas? Estou tentando convencer seus avós a se mudarem pra cá.
- Ela me contou. Podem ir. Eu vou ficar por aqui. A noite nos encontramos na casa da senhora Madalene. – Eu disse.
Voltei com Ethan para a casa da sua avó. Contamos para ela da minha ultima descoberta. Ela confirmou que os dois viveram um amor platônico. Um flerte, mas que nunca havia rolado nada.
- Fico muito feliz com os reencontros que está vida está proporcionando. – Madalene disse.
Ethan passou o resto dia escrevendo. Incluindo o jardineiro na história. No inicio da noite Amanda chegou com Jaspaer.
- Minha avó já conheceu o Jasper? – Eu perguntei.
- Não eles ainda não voltaram. – Ela me respondeu. Nesse momento a sua ficha caiu. – Meu Deus, não tinha ligado nisso. Eles vão se encontrar.
- Estou ansioso. Sentar a mesa com todos eles nessa vida.
Pouco tempo depois eles chegaram. Senhora Madalene foi muito receptiva. Deu um forte abraço na minha avó. Jasper recebeu a minha avó também um abraço eles se olharam por um tempo. Sentiram aquela familiaridade. Oliver também estava junto. Sentamos todos a mesa e jantamos. Conversamos bastante, mas Oliver tinha que provocar Ethan.
- Além de perder a namorada para o tio o que mais tem feito? – Oliver perguntou para o filho.
- Que isso Oliver. – Jasper disse.
- Ethan foi um bom amigo desde que cheguei. – Amanda respondeu sem graça.
- Tenho escrito bastante, passeado e me divertido muito. Obrigado por perguntar. – Ethan respondeu sem cair na provocação do pai.
O jeito que minha mãe olhava para Ethan me incomodava, eu não estava acreditando, mas sentia ciúmes. Eu tinha que contar pra ela que estava com Ethan, para ela dar um jeito de apagar aquele sentimento afinal iria se casar em dois dias. Eu não tive coragem de falar com ela e ela não me perguntou nada. Meus avós disseram que gostaram muito das casas. Eles já estavam aposentados. Então era bem provável que se mudariam. Eu não sabia o que fazer estava totalmente perdido na vida e nos meus sentimentos. A cada minuto René perdia espaço para Ethan no meu coração.
Após o jantar os convidados foram embora. Ficamos apenas eu Ethan e Madalene. Fui para o quarto junto com Ethan, não contei pra ele que pretendia falar com a minha mãe. Eu estava tenso, mas Ethan me fez relaxar com um delicioso boquete. Gozamos sem penetração, ele merecia um descanso naquela bunda gostosa. Dormimos nus e abraçados. No dia seguinte acordei com um café da manhã na cama. Recebi um beijo de bom dia.
- Eu te amo Augusto.
- Eu também – Respondi sem perceber. Fui sincero, Ethan sentiu isso. Seus olhos brilharam e o seu sorriso estava mais bonito do que nunca. Nos beijamos apaixonadamente.
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O Conde (Concluído)
ContoVenha conhecer a história de Augusto que, após ter sonhos estranhos, decide, com o apoio de sua melhor amiga, a passar por uma terapia de regressão e ajudar a solucionar este problema.