Declarações

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Awr.... - eu realmente estava cansado, dormi como uma pedra, mas tinha alguém deitado no meu peito que me fez sorrir logo cedo, meu baby Gun, era surreal pensar no que estava acontecendo na minha vida, o Gun me amava e eu estou surtando com isso.

Eu poderia passar a manhã toda ali vendo o quanto ele ficava lindo com o seu cabelo bagunçado, boca entreaberta e sua mão que estava posta de maneira suave sobre minha barriga. Fui descendo a vista sob seu corpo até ver que ele estava com uma ereção matinal.

Eu não consegui desviar o olhar, o que me fez ficar duro na hora, me desvencilhei de seu abraço e corri para o banheiro para... você sabe. Quando voltei o Baby estava acordando, com seu pijama uns dois números maior do que o necessário, o que o fazia ficar ainda mais lindo.


Como só iríamos voltar para casa a noite, passamos o resto do dia passeando e andando de mãos dadas, era maravilhoso o quão natural era, não estávamos fingindo, éramos um casal de verdade agora e nada poderia estar mais perfeito.

Na Tailândia, as fãs iam a loucura com o nosso novo nível de intimidade. As únicas pessoas que sabiam da novidade eram Tay, New, Krist e Singto. Já que éramos muito próximos, não conseguiríamos esconder muito tempo e a reação deles foi a melhor, eu não esperava que eles iam ficar tão felizes por nós. Pelo visto eles também shippavam a gente.

Mas nem tudo eram flores, no trabalho algumas pessoas nos olhavam estranho, acho que por suspeitar do nosso envolvimento, e no pessoal... Eu sinto que o Gun me ama, mas quando as coisas esquentavam entre a gente, acontecia a mesma coisa, mas deixa pra lá.

Em um evento de "família", nós estamos com o nosso filho, o Chimmon, e ele era praticamente nosso filho de verdade, tanto que ele chegou para a gente e disse:

- Então... O que rolou? - ele nos fez um olhar desconfiado, mas tinha um sorriso no rosto.


- COMO ASSIM? - dissemos em uníssono.


- Sei lá, eu tô sentindo vocês mais... Felizes um com o outro.


- Acho que não... Está tudo na mesma - o Gun falou meio envergonhado.


- Podem começando a falar, eu conheço vocês bem demais.


- Taaaaa - eu falei me rendendo ao olhar curioso do garoto. Depois de contar o que aconteceu na nossa última viagem, ele ficou tão animado que eu achei que ele iria explodir de felicidade - Então você não se importa?


- Mais é claro que não, vocês realmente me adotaram aqui dentro. Eu sou a principal pessoa que quer a felicidade de vocês.


- Ownnn, muito obrigado N'Chi, nós te adoramos de verdade, o obrigado por... Por nos aceitar - o Gun disse.


- Não precisa me agradecer por isso. Vocês se amam, e eu amo vocês, está tudo certo.

A sensação era ótima, nossos amigos estavam do nosso lado e torcendo por nós. Nada poderia dar errado.

-OFF!!! GUNZINHOOO!!!


- Oi - eu tô começando a achar que ela pôs um localizador na gente, só pode.


- Não acredito que vocês chegaram a uma semana e ainda não saímos para comemorar.


- Calma miga, comemorar o quê? - o Gun tirou as palavras da minha boca


- Que eu fui chamada para uma nova série. Vamos hoje? - ela falou isso agarrando meu braço e tentando fazer uma cara fofa, que até funcionaria se eu já não tivesse achado o amor da minha vida.


- Ok, mas eu quero voltar cedo.


- Taaa, chato. Já vou, beijoos.

Depois disso nos despedimos e fomos para os nossos respectivos apartamentos, não queríamos nos afastar mas precisávamos de um tempinho a sós as vezes.

Às 20:30 em ponto o Gun chegou no meu apartamento, que realmente não era longe, para podermos ir juntos. Ele estava lindo, como sempre, usava um jeans folgado, uma camisa azul e uma jaqueta marrom por cima, era uma jaqueta de tecido marrom com estampa no estilo maia. E eu? Eu estava com uma bermuda escura e uma camisa branca de manga comprida, e claro, um dos meus relógios incríveis. O Gun me olhou de cima a baixo, balançou a cabeça e riu, ele já tinha desistido de me mudar, mas eu realmente só me arrumo muito se a ocasião me obrigar hehehehe.

Quando chegamos no nosso restaurante favorito, o Gun travou na porta, eu tive que puxar ele pelo braço para ele sair do transe e voltar a me seguir, mas seu rosto me preocupava.

A N'Sana não tinha nos avisado, mas ela levou o Pak, eu realmente não me importo de ter mais alguém, mas acho que o Gun não gostou de não ser avisado.

- A, oi Gun... Há quanto tempo.


- Oi - o Gun disse desviando o olhar, acho que ele não gostava muito dele.


- Off, ouvi falar muito bem de você.


- É um prazer te conhecer.


- Desculpe Sana, tenho um compromisso amanhã cedo, a gente se fala.


- Tchau fofinhooo.

O cara realmente era estranho, acho que era seu olhar afiado, eu tinha ouvido que ele era galanteador, mas seu olhar me pareceu mais desafiador do que sexy. Acho melhor não ficar pensando nisso, a coitada da N'Sana parecia tão feliz, não poderia ficar de cara amarrada. Aperto a mão do Gun para lhe passar essa mensagem, acho que deu certo já que ele me deu um sorriso e começou a conversar.

No resto da noite as coisas estavam dando certo, eles contavam histórias, riam, bricavam e bebiam, todos nós bebemos bastante. Já passava da meia noite quando decidimos ir para casa, pagamos a conta e enquanto o Gun foi no banheiro eu fiquei na frente do restaurante esperando o táxi que a Sana tinha pedido, mas acho que ela estava muito bêbada, já que ela me puxou cambaleando para um canto e começou a falar sobre seus sentimentos, o que era estranho mas acho que entendi sua intenção quando ela me pegou pelos ombros e disse.

- Off... Eu te quero... Muito.


Ela pôs a mão no meu rosto e foi chegando perto... Agora ela estava a uns 20 centímetros de mim, eu podia sentir o seu bafo de vinho.

Ela estava ficando perto demais, até...


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