POV'S Kara
Fiquei chocada com o que aconteceu com o pai de Mon-el, extremamente triste pelo jeito que acabou. O bom é que ele pôde compartilhar comigo esse assunto tão intimo, pois isso prova que ele confia em mim.
Depois de sairmos da lanchonete, andamos em direção ao carro, ele abre a porta para mim e depois dá a volta para entrar. Após ele se sentar, seguro sua mão e agradeço a ele por desabafar comigo e, em uma ação rápida, ele pega uma mecha solta dos meus cabelos e as coloca para trás de minha orelha, em seguida me puxa pelo braço e num impulso gerado pelo meu corpo, subo para o seu colo.
Não sabendo muito o que fazer, decido passar meus dedos pelo seu rosto e depois pescoço e, ao fazer isso, percebo que ele está gostando e ao mesmo tempo se segurando para não fazer aslgo até que ele se aproxima mais de mim e cola seus lábios com os meus.
De começo o beijo era calmo, mas foi ficando cada vez mais intenso, Sua língua pede passagem e abro meus lábios, permitindo que entre. Não sabia que estava querendo e precisando tanto disso, até acontecer. Desde o nosso primeiro beijo, anseio por esse momento.
O espaço está se tornando cada vez menor e mais quente, ou talvez seja meu corpo com essa nova sensação, com a adrenalina correndo pelas minhas veias por estar experimentando essa nova onda de emoções e sentimentos. É a primeira vez que me sinto assim.
Continuo passando meus dedos pelo seu pescoço, ombros e paro no peito dele. Mon-el separa nossos lábios e os coloca bem em meu pescoço e o chupa com intensidade, bem em um ponto pulsante. Sem perceber, solto um gemido e começo a balançar meus quadris em um ritmo lento e ao fazer isso, sinto seu membro duro embaixo de mim.
- " Porra Kara, você é uma delícia. " Diz ele em uma voz grossa, tomada pelo desejo e tira uma de suas mãos dos meus quadris e a leva para trás de meu cabelo e o puxa, tomando novamente minha boca.
Estava tudo maravilhoso, até que meu celular começa a tocar dentro da minha bolsa. Suspiro e tento fazer com que mentalmente ele pare de tocar.
- " Droga, pode ser importante. " Ele se separa e diz ofegante.
Decido fazer o que ele disse e estico meu braço para pegá-lo na bolsa. Já pelo visor, vejo que é meu pai e reviro os olhos, mostrando para Mon que gesticula com a mão para que eu atenda.
- " Oi pai. " Suspiro fundo para minha voz não parecer tão arfante.
- " Oi filha, desculpe estar atrapalhando a noite de vocês, mas só queria saber se está bem e quando voltam, já que você viajará amanhã e precisa descansar. "
- " Ah sim, nós estamos indo já. " Digo um pouco chateada por ele ter acabado com o clima.
- " Aconteceu algo? "
- " Oh não, não se preocupe. Vou desligar, até. " Digo e desligo, não sem antes escutar um " Até " dele.
- " É melhor voltarmos. " Mon-el diz.
- " Estava tão bom. " Faço uma voz manhosa e encosto minha cabeça em seu pescoço, deixando um beijo lá. Sinto sua respiração novamente ofegante e sorrio para mim mesma contra seu pescoço por saber que eu consigo deixá-lo assim.
- " É claro que estava, mas precisamos ir, prometo que continuaremos isso. "
- " Ok e espero que esteja falando a verdade, por que eu realmente quero continuar isso e já. " Sorrio e saio de seu colo, um pouco relutante.
- " Nunca deixaria uma mulher esperando. " Sorri sarcástico. Por mais que eu não tenha gostado do comentário, dou um sorriso. Ele parece perceber o que fez e passa sua mão em minha coxa, dando partida no carro e me deixando mais confortada com a situação.
COMO PROMETIDO, ESTÁ AI MAIS UM! E NÃO FOI DESSA VEZ, MAS PROMETO QUE ESTÁ MAIS PERTO DO QUE IMAGINAM KKKKKK.
EU ESPERO REALMENTE QUE GOSTEM, PRECISO SABER DA OPINIÃO DE VOCÊS, PRECISO SABER SE ESTÁ BOM, SE ESTÁ UMA MERDA, SE PRECISA MELHORAR ALGO, ENTÃO COMENTEM!
ATÉ A PRÓXIMA!
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Caminhos Cruzados
RomanceMon-el, aos 25 anos, vive no interior e trabalha na segurança, como um guarda-costas. Sua vida não é a das melhores, tendo que seguir o legado que seu pai deixou, sendo o " homem da casa ". Kara, uma adolescente rica e mimada de 19 anos, que apenas...