Telefonema

919 39 8
                                    


Anteriormente

-Mulher caucasiana, 39 anos, estava presa entre as ferragens, gravid... – Disse uma mulher que Donna não reconheceu então tudo ficou preto novamente.

Flash back ON

Casamento de Mike e Rachel

Depois na conversa na sacada, Donna se despediu de todos e foi para seu apartamento. Passavam das duas da manhã quando a campainha dela tocou, era Harvey, quando ela abriu a porta ele a beijou. Não foi preciso dizer mais nada naquela noite. Na manhã seguinte, ela acordou fazendo o corpo dele de travesseiro.

– Bom dia....- Ele falou sorrindo.

-Bom dia.... – Ela sorriu de forma tímida, ambos estavam nus.

-Eu ia fazer café, mas fiquei com medo de que quando eu voltasse não tivesse passado de um sonho... – Harvey falou tirando o cabelo do rosto dela delicadamente.

Ela olhou em baixo das cobertas constatando que de fato ambos ainda estavam nus. – Não foi sonho.

-Não dessa vez... – Harvey falou e então eles ficaram em silencio por um tempo.

-Harvey, por que agora? - Ela perguntou.

-Eu simplesmente não posso mais fingir que aquela noite treze anos atrás não aconteceu.... – Ele respondeu.

- Acho melhor você ir, tenho muita coisa para arrumar...- Ela levantou da cama e pegou o robe dela jogado perto da cama na noite anterior.

-Donna eu te amo! – Ele falou pela primeira vez. – E antes que você me pergunte como, eu te amo mais do que qualquer coisa ou pessoa, você é tudo para mim, meu porto seguro e...

- Harvey, para! – Ela falou. – A noite de ontem foi incrível, mas eu já tomei minha decisão!

-Donna... – Ele tentou falar, mas ela interrompeu.

-Harvey não, ok, você me ama, eu te amo, dormimos juntos e só! – Ela falou catando a roupa dele do quarto e jogando em cima dele. – Nós já passamos por isso antes, agora é só fingir que nada aconteceu... – Ela saiu do quarto e foi para a cozinha.

Ele se enrolou no lençol e foi atrás dela.- Donna me escuta.... – Ele tentou falar novamente.

- Não tem nada para ouvir, eu vou embora no final dessa semana, você ficou triste e eu também estou, mas eu.... – Ele a interrompeu e a beijou, ela correspondeu e quando precisaram de ar para respirar, Harvey já estava imprensando ela na parede.

- Eu vou embora Harvey... – Donna falou com a boca inchada, mas sem se afastar dele.

-Eu sei... – Ele olhou nos olhos dela. – Você me ama?

-Harvey... eu... – Dona não conseguia pensar com a proximidade dele. – O que você quer?

-Saber porque você nunca me dá uma chance.... – Harvey falou acariciando o rosto dela.- Sua regra...

-Oh, nós não trabalhamos mais juntos...- Donna disse.

Harvey sorriu. – Finalmente eu consegui te deixar sem palavras... – Harvey falou.

-Não vai dar certo, eu vou ficar um ano longe e....– Ela falou e ele beijou ela novamente.

-Eu sei...eu quero que você seja feliz...-Harvey falou. – Mas eu não quero perde-la, eu nunca quis e foi por isso que eu te chamei para trabalhar comigo.... Acho que na verdade foi por isso que eu voltei para a Person....

- Harvey... – Donna suspirou.

- Eu aceitei sua regra por medo de te perder para sempre.... – Ele falou. – Pelo mesmo motivo que você disse que não sentiu nada depois do beijo.... Eu nunca vou amar ninguém da mesma forma que eu te amo!

- O que você realmente quer de mim? – Donna perguntou.

-Eu não sei, normalmente quem faz os planos é você ou o Mike... – Harvey sorriu. – Ainda temos uma semana antes de decidir......

-Então eu vou poder fazer o que quiser com você por uma semana? – Donna perguntou de forma provocante.

Ele sorriu. – Hoje mais cedo eu tirei uma semana de feiras, então sim, estou a sua disposição....

-Você nunca tirou férias.... – Ela disse surpresa.

- Hoje é meu dia de sorte, parece que eu consegui surpreender a Donna não uma, mas 2 vezes! –Harvey a provocou roçando a boca no pescoço dela. – Porque não voltamos para cama...- Dessa vez ela o beijou.

Flash Back Off

Dias Atuais

NY

Sem imaginar sobre o acidente de Donna, Harvey acordou, com um aperto no peito, muito aflito, olhou a mulher quase desnuda deitada ou lado dele e lembrou de Donna, imaginando o que ele não daria para que fosse ela lá ao lado dele. Harvey levantou pôs seu robe e foi para seu escritório, tentou escrever, mas aquela sensação, aquele mal-estar o estava incomodando, então ele ligou para Lilly.

– Oi mãe...- Harvey falou.

– Harvey aconteceu alguma coisa? São quase 3 da manhã... – Lilly disse com a voz embargada de sono.

– Não, eu só queria saber se você estava bem...

– Sim querido eu estou bem... qual o problema? – Lilly questionou.

Harvey respirou fundo e disse – Nada.... Eu... desculpa ter ligado tão tarde..., eu te amo, qualquer coisa liga!

–Também te amo, Filho, boa noite! – Então Lilly desligou o telefone.

Harvey ainda estava com aquela sensação ruim no peito e resolveu ir tomar banho, voltou ao quarto e quando ia em direção ao banheiro do seu quarto ouviu.

– Harvey, amor está tudo bem....

Ele foi até a cama, deu um rápido beijo na mulher deitada ali, e disse - Está tudo bem Nathalie, eu não consegui dormir, vou tomar um banho para ver se melhoro....

– Quer companhia? – Perguntou Nathalie

–Huuuum...eu acho melhor não..., mas quem sabe amanhã! - Ele lhe deu uma piscadela, um beijo na testa e foi para o banheiro.

Após a algum tempo o celular dele tocou, Nathalie tentou chama-lo, mas ele não ouviu, então ela resolveu atender.

–Alô.... Huuuum......quem........Não esse telefone não pertence a nenhum Harvey Specter e eu não conheço ninguém chamada Donna Paulsen. – Ela então desligou o telefone e apagou o número.

Quando Harvey voltou do banheiro Nathalie disse. – Um número privado ligou para o seu celular, mas quando fui atender caiu a ligação... eu fiquei preocupada alguém ligando essa hora deveria ser importante, tentei te chamar, mas você não ouviu....

- Ok! – Ele pensou que fosse Donna, mas logo desistiu porque ela não ligaria de número privado. Pôs o aparelho em cima da cômoda e disse - Tudo bem vamos dormir! - Então se aconchegaram na cama e voltaram a dormir.

Hospital Roma Dias depois

–Olhe, ela está acordando, vá chamar o doutor Karson- disse uma das enfermeiras.

Donna lentamente abriu os olhos, sem lembrar-se muito bem onde estava então à enfermeira estava ao seu lado começou a falar com ela – Senhora Paulsen pode me ouvir? – Donna fez um sinal que sim com a cabeça. Nesse momento o médico entrou no quarto.

Amores, Casos e AcasosOnde histórias criam vida. Descubra agora