Amores, Casos e Acasos

Casa

ANTERIORMENTE

O dia passou arrastado, Donna sabia que Harvey estava passando por um péssimo momento na empresa com um cliente e toda a situação com os pais o estava estressando ainda mais. Para piorar, Quando Harvey abraçava e beijava Donna, John párava o que está fazendo e ia "reclamar" chorando. Se Donna abraçasse ou beijasse Harvey era mesma coisa. E era única e exclusivamente com Harvey que ele tinha ciúmes excessivos e sempre fazia escândalo as vezes só de Harvey se aproximar de Donna. O pediatra disse que ele iria se acostumar com o tempo, mas estava cada vez mais difícil manter o equilíbrio e a harmonia entre Donna e Harvey, então Donna teve uma ideia para tentar arrumar as coisas entre eles.

Quando anoiteceu, Harvey foi procurar Donna para irem embora juntos, mas não a encontrou, então ele se sentiu culpado imaginando que ela ainda deveria estar chateada pelo modo que ele agiu de manhã.

Quando ele entrou no carro, pediu para que Ray parasse na floricultura e comprou um buque de flores e uma caixa de chocolate escrita desculpas, mas quando Ray desviou o caminho do apartamento dele, Harvey estranhou.

-Ray, meu apartamento fica para aquele lado! - Harvey disse confuso.

-Eu sei senhor Specter, mas a senhorita Paulsen me deu um endereço e me mandou lhe levar direto para lá...- Ray falou.

-Ray pode chamar ela de Donna, eu sei que você chama ela assim quando eu não estou presente...- Harvey falou suspirando

-Desculpa senhor Specter, eu tentei chama-la de uma maneira mais adequada, mas ela foi tão...convincente...- Ray disse.

Harvey riu. – Tudo bem Ray, eu sei o quanto ela pode ser....convincente e mandona as vezes...- Harvey disse com um largo sorriso. – Onde estamos indo?

-Ela disse que era apenas para eu ir direto para esse endereço e que não ia me contar porque você iria usar suas técnicas de advogado comigo e ela quer que seja surpresa, então se eu não souber...- Ray disse. Harvey apena bufou e depois se formou um silencio confortável.

Alguns minutos depois eles chegaram ao local de destino, era um condomínio de luxo onde havia várias incríveis.

Quando Harvey bateu na porta, Donna abriu quase de imediato.

-Oi! – Ela disse de forma tímida.

-Oi...-Ele respondeu e entregou as flores e a caixa de chocolate para ela.- Eu fui te procurar e você já tinha ido, então pensei que ainda estaria com raiva de mim pelo que aconteceu de manhã...- Harvey disse envergonhado colocando a mão no bolso.

-Oh, obrigada Harvey, vamos entrar...- Ela falou.

-Onde exatamente estamos? - Harvey disse ainda confuso olhando ao redor na casa completamente vazia.

-Na nossa casa nova! – Ela disse colocando as flores e caixa de bombom em cima da ilha da cozinha.

-Você nos comprou uma casa? - Harvey perguntou sorrindo.

-Na verdade está no nome do John, mas sim, a situação está insustentável, precisamos de espaço e o melhor.... – Ela pegou na mão dele e o levou até o quintal onde tinha um lindo Jardim e uma bela piscina e uma casa anexa.- Tem uma casa da piscina com dois quartos!

-Como você conseguiu comprar essa casa sem ser com o meu cartão corporativo? - Harvey brincou com ela e então ela o levou para fazer um tour pela nova casa falando todas as suas ideias de decoração para cada cômodo.

No fim, eles param no meio de onde seria o quarto deles, Donna se virou para ele e ele rodeou os braços na cintura dela.- então....

-A casa é incrível Don..._Harvey beijou ela.- uh, como você sabia que eu iria amar?

Donna riu. – Você lembra quando fomos comprar seu apartamento, vimos várias casas no catalogo e então você descreveu como é uma casa onde vive uma família e que você queria um lugar que representasse o oposto...- Donna falou. – Sem contar que eu sou Donna!

-Sim...- Harvey falou acariciando o rosto dela com uma mão e colocando na nuca dela a puxando para um beijo.- Pelo menos aqui podemos nos beijar sem protestos...- Harvey falou com pesar.

-Harvey, ele vai entender, só precisa de mais um tempo...- Donna falou agora acariciando o rosto dele.- Ele só é um pouco resistente a mudanças e a dividir as pessoas que ele ama e definitivamente isso não veio do meu lado da família! - Donna falou brincando par aliviar o clima.

-Eu sei, é só que me parte o coração imaginar ele sofrendo e é muito mais doloroso sabendo que o motivo sou eu! - Ele falou.

-Tenho que acrescentar o drama excessivo na sua conta também...- Ela deu um beijo rápido nele.- John te ama, e logo, logo ele não vai mais se importar! Ela sorriu de forma maliciosa para ele. – Então, o que você me diz de irmos estrear a banheira da nossa nova casa e por algumas horas fingir que não existe nenhum problema fora essas paredes?

-Eu...eu adoraria, obrigado! - Ele falou afrouxando a gravata.- Podemos pedir uma pizza?

-Pizza tailandesa! - Donna falou. E eles riram.

Depois daquela noite, aos poucos as coisas foram tomando seus rumos, Donna estava supere animada e empolgada decorando e comprando os moveis para a casa nova, finamente John estava deixando de ter tantos ciúmes de seus pais, ele não gostava, mas já não fazia escândalo ou chorava, apenas olhava serio entrava entre Donna e Harvey. Lilly e Clara ficariam na casa da Piscina e Jim ficaria no apartamento de Harvey.

Um mês depois Harvey e Donna estavam no meio do quarto de Harvey empacotando as coisas para a mudança. Donna estava separando algumas roupas de Harvey para doar enquanto ele arrumava cuidadosamente os discos do pai em uma caixa e tocava no fundo o disco do pai dele favorito de Donna, quando ela encontrou algo nas coisas de Harvey lhe causou tristeza, medo, angustia e incertezas.