Capítulo: SEIS √

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Priscilla terminou seu plantão e resolveu ir de novo até o quarto de Natalie, para se despedir.

Ela abriu a porta e se deparou com a figura adormecida na cama. Ficou alguns minutos observando e sorrindo sem perceber. A morena então fechou a porta com cuidado e se dirigiu ao estacionamento.

Chegou em sua casa em quinze minutos. A morena tomou um banho quente só para relaxar e se jogou na cama. Natalie veio a sua mente e ela não evitou o pensamento. Em menos de dez minutos, suas pálpebras já estavam pesadas e ela se viu adormecendo, pensando na loira.

Priscilla acordou com o som de seu celular tocando. Ela levantou da cama ainda um pouco perdida por ter acabado de acordar e atendeu sem ver quem era.

~ligação on~

“Alô?” – Ela perguntou com a voz mais rouca do que o normal.

“Te acordei Pri? Desculpa, eu achei que você tinha sido sequestrada, já te liguei umas dez vezes!” – Lauren falou do outro lado da linha.

“Eu tava cansada. Mas o que você quer?” – A morena perguntou enquanto se sentava na cama.

“Eu quero saber, se eu levo a Kristen aí ou você vem aqui?”

“Eu vou até aí.”

“Tá e que horas?”

Pri olhou que horas eram no relógio e viu que já passavam das cinco. Ela havia dormido a tarde toda.

“Eu acho que lá por umas sete ou sete e meia, eu to aí, tá bom essa hora?”

“Tá bom. Se cuida Pri. Tchau.”

“Tchau Laur.”

~ligação off~

Priscilla resolveu ir tomar banho, e depois sair para comer algum já que não comia nada desde que saiu do hospital de manhã.

O tempo fora do apartamento estava frio, ela colocou as mãos em volto do próprio corpo em busca de mais calor, cumprimentou o porteiro como sempre fazia e saiu. Resolveu só passar em um lugar conhecido e voltar logo para o aconchego de casa.

Chegando na confeitaria, a mulher mais velha no balcão lhe sorriu.

- Priscilla! Estava me perguntando quando você apareceria.

A morena retribuiu o sorriso.

- Eu fiquei no hospital mais do que esperado por causa daquele desabamento no shopping e eu cheguei hoje acabada em casa. – Falou se sentando em uma das mesas perto do balcão.

- Eu vi no jornal, muita gente morreu? – A mulher perguntou com preocupação.

- Não muitas, tem mais feridos do que mortos...

- Que bom! E então... vai querer o de sempre? – A mais velha perguntou sorrindo.

- Vou Mary. Obrigada.

Logo, o seu pedido estava na mesa. Um simples suco de maracujá e um salgado.

- Com vai a vida Priscilla?

- Bem...

A mulher não acreditou, mas resolveu deixar assim mesmo, ela sabia que Priscilla era fechada.

- Vou voltar ao trabalho querida, se precisar de mais alguma coisa me avisa.

- Obrigada Mary.

A morena terminou a refeição, se despediu de Mary e se dirigiu novamente a seu apartamento.

Já passavam das seis e meia, ela resolveu começar a se arrumar para ir para a casa de Lauren.

Sete horas e ela estava pronta. Entrou no carro e se dirigiu a casa da amiga. A viagem não demorava mais do que vinte minutos. Logo, ela estava na porta da pequena casa.

☆Nᴀᴛɪᴇsᴇ☆ ✓ M̲̅E̲̅ S̲̅A̲̅L̲̅V̲̅A̲̅S̲̅T̲̅E̲̅ Onde histórias criam vida. Descubra agora