Rachell

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estava ocorrendo bem, fui homenageada como herdeira de tudo deixado, não se falava em nada no setor dos corredores da empresa ao não ser : eu! Não tinha muito o que mudar, tomei conhecimento das partes mais importante de todo o setor e ainda que não fosse a melhor para tudo, a cadeira que era de Othon era agora minha. Eduardo me ajudava em tudo que precisava, havia passado apenas um mês desde que tudo já se encontrava em seu devido lugar! Maik e Mel não quiseram irem morar comigo, por que mais que eu tenha pedido várias vezes! A mansão era enorme, e eu estava realmente me sentindo sozinha! Por mais que eu quisesse acreditar que aqueles telefonemas de Kathe me ajudaria, não poderia acreditar. Kathe, havia assumido um relacionamento com Rodrigo, e me senti bem em poder ter estado do lado deles. Ryan aquele homem que fez meus dias mais alegres, consiguiu a promoção e em breve viria para Flórida! Lembro quando Levinsk acreditou que o filho era de Ryan e me humilhou como ninguém tinha feito.
Lara estava feliz e o casamento estava marcado para o ano seguinte. Suspirei um pouco ao saber que ela faria aquilo, porém eu tinha que entender que meu relacionamento não deu certo... Mais o dela poderia sim dar, e eu ansiava que desse. Kathe não me passou nada relacionado a Levinsk, o que por um lado me senti orgulhosa por ela estar fazer seu papel de moça bonzinha. Eduardo estava me ajudando em tudo que eu precisava, e logo naquela manhã uma reunião foi convocada com alguns representantes de fora! Eu não queria ter reuniões com eles, minhas pernas estavam doendo nas últimas semanas devido a gravidez, iria daqui a dois dias saber o sexo do bebê, Maik jurou que iria comigo! O que me trouxe um pouco de paz, não queria passar um momento como esse sozinha! Não mesmo.
A sala de reunião já estava lotada quando adentrei. Vários olhares se viraram para mim, inclusive de Eduardo. Ele me parabenizava sempre por estar me superando cada dia. Nada passava despercebido, eu tinha que assinar tudo. E ele sempre me aconselhava de era ou não uma parte boa ou ruim. Claro, sempre me fazendo lucrar.
_ Bom dia a todos. – coloquei a caneta sobre a mesa de vidro, as dezesseis cabeças se viraram em minha direção e suspirei fundo dando início aquela tediosa e cansativa reunião.
_ Todos sabem que Rachell Withers, herdara a pouco mais de um mês a fortuna de Frender. – concordaram. _ Sendo assim Withers deve estar ciente de cada coisa que viemos a tomar decisão. – Eduardo era meu salva vida. _ Júlio, prossiga. – deu liberdade para que um senhor gordinho de estatura media desse prosseguimento. A grande tela se abriu e meu coração acelerou. Eu conhecia aquele lugar, eu conhecia aqueles vidros, eu conhecia aquela bandeira prata que anunciava o nome com vários andares. Era a Inter Intepress... Com esquecer?

_ Senhora, devido algumas causas deixadas sob regulamento do dono de todo império da Inter... Recebemos uma proposta que pode nos favorecer. – clicando no controle deu início a cada pedaço por dentro da Inter. Corredores, elevadores que eu fui deixada levar. _ Dominic Levinsk é um homem rico, o qual relacionamento não é mencionado em nenhuma rede. Muitos o idolatram e todas o adoram devido sua ficha bastante ousada. – fez uma pausa para que pudesse prosseguir. Aquele homem ali na frente, não fazia ideia de que esse mesmo homem rico, idiota, canalha era o mesmo que me apaixonei perdidamente e que carregava um filho seu em meu ventre. _ Será sessenta e cinco por cento vendido, sendo que: apartir do momento que a Inter pertencer a senhora, logo de cara você será a dona principal. Levinsk não especificou por que queria vender sua maior fortuna, porém nós da Mouse achamos que pode ser um bom processo que tenhamos uma filial em Nova York. – ele ficou calado esperando uma resposta. Porém era muito raciocínio, era muito no que absorver naquele momento. Porém disse a única frase que me veio a mente.
_ Feche negócio. – todos se entreolharam enquanto lentamente levantava olhando para Eduardo que simplesmente concordou.
_ Ótima escolha. – Júlio tinha um sorriso cruzando seus lábios, afinal ele tinha acabado de ganhar uma boa grana naquilo tudo ali. Saí daquela sala, deixando todos para trás. Não havia nada que eu pudesse mais que querer em estar longe de Levinsk, porém eu queria ter alguma coisa que ele pudesse ver quem eu realmente era. E ele saberia, ahh saberia. Logo eu teria que ir até Nova York para que pudesse prosseguir com a compra de seu porcentual. Não sei se foi a notícia ou o café da manhã que me fez correr para o banheiro e vomitar tudo que tinha. Ou havia sobrado!
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Após vomitar tudo que tinha, me focalizei em apenas uma coisa, cuidar de toda papelada para a compra da Interpress. Ele faria ideia de que eu era a dona? Jamais!
Uma batida na porta me tirou de meus devaneios.
_Entre. – Eduardo formalmente como sempre entrou com um sorriso irregular no rosto.
_ Senhora eu sei que isso tem haver com tudo que ele te fez!. – mais é claro que havia. Contei a Eduardo toda a história dias antes e ele presunçoso teve a mesma reação de De Othon.
Eduardo era um grande parceiro, e sempre que podia me alertava de todo erro!
_ Eduardo querido, vingança é um prato que se come frio. – Com minhas unhas pintadas de vermelho lhe apontei o indicador.  _ E Levinsk infelizmente comeu. – ele me olhou por algum instante antes de voltar sua atenção a mim.
_ Senhora como pretende mostrar a Levinsk que não é você a dona?. – Perguntou, pegando um copo de água e me entregando.
_ Eu não vou. Você irá e resolverá toda a compra da Inter. – ele não reclamou, apenas me avaliou por um instante.
_ Porém é necessário dizer o nome da dona. – Sim, isso era verdade. _ Você precisa ir Withers. – verdade! Eu devia comparecer.
_ Tudo no seu tempo Eduardo, vai e tenta resolver. – me defendi.
_ Quer que programe nosso passaporte?.- sim, eu queria.
_ Como poderia ele ainda não saber que eu sou a dona?. – perguntei encarando Eduardo. Ele pareceu pensar por um pouco e logo se virou para mim.
_ Seu rosto está em todas as revistas, realmente é meio estranho não ter desconfiado de nada. – Eu sabia que Levinsk era esperto, porém não burro.
_ Então Eduardo, vá agora mesmo e providencie sua viagem!. – ele se despediu e me senti orgulhosa de mim mesma. Como minha vida havia dado um giro desses? Eu não queria saber se era o destino, eu queria apenas ver a cara de Dominic Levinsk me vendo como sua sócia. E em menos de alguns meses de odiando por ter feito uma burrada dessas, ou quem sabe até mesmo assumir sua derrota! Triunfante me rodeia na cadeira, sorrindo.. de maneira que fiz o grito de felicidade se espalhar por toda sala de vidro!.

O Amor do Canalha ( Suspenso De Postagens ) Onde histórias criam vida. Descubra agora