Capítulo 17

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O corpo da minha mãe foi liberado no dia seguinte.

Então o velório estava lindo, mais na verdade não queria que fosse naquele jeito, não queria que ela que tivesse ali no caixão, queria que nós tivéssemos fazendo piquenique ou algo do tipo sabe.
  Cada um que chegava no velório vinha me dar um abraço e perguntavam se meu pai estava bem, eu ficava sem reação, até que o delegado veio.
- meus pêsames anny, fui ao hospital e vi que seu pai esta bem melhor, vim conversar.

- a... ok, vamos tomar um cappuccino.- eu falo abaixando a cabeça e levando ele até uma lanchonete que tinha ali perto.

- bom Anny, vi que realmente esse caso era do seu interesse então resolvi vim compartilhar o que nós fizemos em 12hrs, achamos o motorisra do caminhão interrogamos ele, ele disse que nao tinha pra onde ir, tentou freiar mais nao adiantou e logo pulou do caminhão, e aliás ele tinha ferimentos muitos leves.

- ta bom...- eu falo dando meia volta.- eu acho melhor eu voltar delegado.

- ok, Qualquer coisa liga.- ele fala.
  Eu penso um pouco e falo- perai, delegado Anderson, o meu pai sempre guardava uma pasta do carro, ele colocava notas fiscais de quando pagava algum concerto ou algo do tipo, se tiver coisa de semanas atrás talvez nao seja o motor e sim um acidente proposital estou certa?.

- sim está, mais se nao tiver, vou cancelar esse caso.

- como assim, por que?-. Eu falo e nós dá meia volta e volta para o velório.

- se seu pai nao fez o que era preciso, um exemplo tem que calibrar os pneus, pesar o carro, e tudo mais, se ele nao fez essas coisas, erro dele, ele tem que ver se o carro esta em ordem pra viajar.- ele fala.

- eu sei que ele fez essas coisas, ele sempre faz.- eu falo e depois eu pergunto.- pera, mais se fosse proposital o que teria acontecido?.

- bom talvez alguém trocou alguns fios e isso faz o carro parar, ou se nao eles colocaram algum dispositivos.- ele fala e eu confirmo com a cabeça e quando chegamos minha madrinha vem falar comigo.

- bom Anny esta prota?.

- eu nao sei se quero fazer isso.- eu falo.

- se prepara daqui 40 minutos você faz.- ela termina e sai.

- fazer o que?.- a laura pergunta.

- nada, você vai ver.- eu respondo.
   O tempo passou e a hora chegou.

- oi bom dia.- eu falo com a voz fraca, e todos olha pra mim, mais logo em seguida eu continuo.- bom gente, nunca imaginei que eu estaria no próprio velório da minha mãe, a Fabiana foi uma pessoa incrível, ela sempre tratava qualquer pessoa bem, ela se dedicava igual ao meu pai, era uma boa melhor amiga, era a melhor irmã, a melhor tia, e era uma ótima mãe...- eu falo ja com vontade de chorar mais eu fecho os olhos e imagino que só ela esta ali, entao eu vou mais firme.- pra ela a nossa família não era apenas eu ela e meu pai...- eu abro os olhos.- era nós três e mais pessoas, a cidinha que além de ajudar na casa era uma grande amiga, a minha madrinha, a Adriana, que que além de ser sua melhor amiga, minha madrinha, era sua irmã, a jô que também fazia parte das suas melhores amigas, minha mãe a considerava muito, e a Flor, bom eu a não conhecia, mais minha mãe comentava as vezes que na época delas aviam quatro melhores amigas, quatro irmãs, contando com todas as pessoas e a laura minha melhor amiga, essa era a família da minha mãe, creio que todos que estão aqui também era sua família....

O Dono do Morro e a Filha do Policial Onde histórias criam vida. Descubra agora