capítulo vinte e dois

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Antes eu queria pedir desculpas pela demora, eu acabei quebrando a mão rs, ai só agr to conseguindo digitar, então beijos.

Eu tava com uma cara do tipo (???), eu não tava entendendo nada'

Laura- Então?
Ela pergunta impaciente.

Ana- A Gi era como uma irmã pra mim, mas quando eu fiz 23 anos, um ano antes de engravidar de você.. Ela viajou para outro estado para conhecer seu namorado virtual e acabou que perdemos o contato, simplesmente nunca mais nos vimos e nem nos falamos.

Giovana- Nós duas eramos inseparáveis, nunca brigamos nem nada, agora poder ver ela assim, depois de muitos anos, é incrível, e eu estou muito feliz em ver a filha que ela tem, e graças a Deus ela está namorando com meu filho... Novamente.

Laura- Beleza, to com fome. vamo entrar?
Muito sentimental.

Victor- Educação ficou em casa né.

Alicia- Concordo com a Laura, e você (apontei pro Victor) nem ouse brigar com ela!

Victor-Ah pronto, perdi a namorada pra uma pirralha.
Ele diz inconformado.

Laura- Pirralha não, já tenho 14 anos monamor!

Ana- Então gente, vamos entrar!

A noite foi maravilhosa, a gente brincou e riu muito, relembramos o passado, e as duas reviveram muitas histórias, atualizamos nossas vidas para o outro e com certeza nos divertimos!
Minha mãe estava contando mais uma das suas palhaçadas da adolescência com a Gi quando a campainha toca seguida de gritos de ajuda.

Xxx- Por favor me ajuda ele ta atrás de mim, ele quer me matar!!

Nos entreolhamos e congelamos, o que diabos era isso? Com medo de ser uma assalto mas também muito preocupada corro até a porta com o Victor atrás de mim. Minha mãe e a Gi ficam cuidando da Laura, meu pai tinha saído para ajudar o Pedro, então só tinha o Victor e a fé em Deus. Eu abri a porta e puchei a menina rapidamente pra dentro, quando eu vi quem era me surpreendi, era a Carmen.

Carmen: Por favor, me ajuda Alic...

Ela não terminou de falar, a Carmen caiu dura no chão, desmaia. Minha mãe e a Gi vieram correndo ver o que tinha acontecido.

Alicia- Leva ela pra sala, eu vou ligar pra ambulância.

Ana- Carmen?
Ouço minha mãe chamar ela diversas vezes.

Carmen- Onde eu to?
Corro quando escuto sua voz.

Alicia- Na minha sala, você chegou pedindo socorro, isso a mais cinco minutos atrás. O que esta acontecendo Carmen?
Ela estava suja e magra, parecia não ter uma casa.

Alicia- Mãe.. Trás alguma coisa pra ela comer.

Carmen- Não precisa, eu já vou, obrigada por tudo.
Ela tenta se levantar mas não permito.

Alicia- Nem pensar!

Ana- Olha o teu estado menina, você vai ficar aqui sim! Eu já volto

Aproveitei e perguntei pra ela o que houve, já ficamos a sós, eu estava preocupada e com certeza sem nenhum rancor, todos crescemos.

Alicia- O que aconteceu com você Carmen?
Seguro sua mão.

Carmen- Meu pai ele...
Ela nem terminou a frase e ja começou a chorar, eu então a abracei.

Alicia- Não chora, acabou, você ta livre e segura.

Carmen- Depois que minha mãe faleceu, há um ano, ele começou a beber muito, e me bater, eu não aguentava mais, e hoje eu decidi que iria fugir e tentar abrigo na casa do Murilo, a gente tava junto, eu me apaixonei de verdade por ele, mas peguei ele me traindo com uma ruiva.
Então quando estava voltando pra casa meu pai me viu na rua e enloqueceu, falou que eu era uma vagabunda e iria ter o que merecia, disse que hoje eu iria ver minha mãe de novo..

A porta da sala começou a ser chuatada, ela me olhou com desespero, mandei ela ficar ali que eu iria até a entrada resolver tudo, Victor veio comigo para garantir que eu ficaria bem.

Alicia- Pois não?
Pergunto sonsa.

Xxx- Desculpa pelas batidas, minha filha desapareceu, você não à viu?
Ele se faz mais ainda.

Alicia- Não senhor, desculpa.

Xxx- Tudo bem obrigado.
Ele agradece e vai embora.

Fecho a porta de casa e suspiro, quando terei paz? Victor beija a minha testa e vai atrás da sua mãe e a minha.

Alicia- Ele já foi, ta tudo bem..
Acalmo ela que estava inquieta na sala de estar.

Carmen- Eu não te contei, mas minha mãe, a que faleceu, não era minha mãe biológica, a minha morreu no parto, e meu pai se casou com outra, a que morreu.. Essa história toda é pesada demais para mim e eu nunca tive com quem conversar, me desculpa Alicia.
Ela esconde o rosto com as mãos.

Alicia- Tudo bem, está tudo bem.. Me conta, estou aqui pra te ouvir.

Carmen- A minha mãe biológica se chamava Helen Neves, ela é bem parecida com sua mãe... Eu não tenho o sobrenome dela, só o Albuquerque, que é o do meu pai, nem isso ele me deixou ter..

Alicia- A minha mãe tinha uma irmã, que faleceu a 23 anos atrás, ela morreu quando estava parindo a filha dela, ela namorava um cara que era muito agressivo, e bebia muito, ela era agredida direto, e por estar fraca, acabou falecendo... O nome dele era Guilherme

Carmen- É o nome do meu pai..
Não, não é possível.

Alicia- Quais as chances de tudo isso acontecer e você ser minha prima?

Carmen- Eu diria que grandes..

Ana- que é grande?
Ela pergunta sentando no nosso lado.

Victor- Lá ela.
Olho feio pra ele, não era hora.

Alicia- Mãe, qual o nome da minha tia que faleceu?

Ana- Helena, por que?
Ela pergunta confusa.

Carmen- Ai meu Deus.

Ana- O que aconteceu gente?
Ela se espanta.

A gente contou tudo, minha mãe acreditou, mas por segurança vamos fazer um teste de DNA, o Victor vai dormir aqui, a Gi ja foi com a Laura, e o papai já chegou, a Carmen vai ficar aqui em casa, somos a família dela.. E mesmo se o teste der negativo vamos acolher ela, a menina ja sofreu demais e merece uma segunda chance.
Amanhã vamos na delegacia denunciar o Guilherme, ela vai dar o depoimento dela, provável que o monstro esteja em casa nem ligando pra filha dele. Ela vai dormir no meu quarto e eu no do Pedro com o Victor.. Amanhã será um dia longo..

Bom esse foi o capítulo de hoje, beijos e boa leitura..

24.07.2019

Meu Melhor Amigo 🫀🤍Onde histórias criam vida. Descubra agora